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Light emite R$ 532 milhões em debêntures de subsidiária – Edição da Tarde

A Light anunciou a liquidação de R$ 532 milhões referentes a 23ª emissão de debêntures de sua subsidiária Light Serviços de Eletricidade. O pagamento será realizado em duas séries, a primeira num prazo de cinco anos e perfazendo R$ 263,5 milhões a um CDI + 1,65% ao ano.

Já a segunda série soma R$ 268,5 milhões a CDI + 1,95% ao ano e um prazo de sete anos. Segundo a companhia, os recursos serão integralmente utilizados dentro da gestão ordinária de seus negócios, para reforço de caixa da Light SESA e refinanciamento de dívidas contraídas pela subsidiária. As informações são do Canal Energia.

Impacto da eólica no PIB aumenta 26,8% em 2020

O ano de 2020 viu um aumento de 26,8% no impacto total estimado da eólica sobre o PIB brasileiro na comparação com o ano de 2019. Esse cálculo foi apresentado no primeiro painel do segundo dia do Brazil Windpower 2021, evento realizado pelo grupo Canal Energia, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e GWRC. O valor ficou em R$ 61,9 bilhões. No acumulado de 10 anos a fonte adicionou R$ 320,8 bilhões à economia brasileira.

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De acordo com o economista-sênior do LCA e Pesquisador da FGV-Ibre, Bráulio Borges, o valor adicionado ao PIB pelas utilities ficou em R$ 131,9 bilhões, ou 1,8% da economia do país. A maior parte desse valor, 90%, está associado ao setor elétrico, sendo a eólica responsável por pouco mais de 9%. A diferença, ou pouco mais de R$ 50 bilhões estão relacionados aos investimentos na construção do parque, diretos e indiretos, e mais R$ 700 milhões pelos valores de O&M dos parques.

Hidrelétrica “sem dono” abastece fábrica da Votorantim em São Paulo

O jornal O Estado de S. Paulo informa que desde o dia 4 de novembro, parte da energia consumida pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do Grupo Votorantim, no interior de São Paulo, passou a ser gerada por uma hidrelétrica sem dono. As turbinas da usina Salto do Iporanga, localizada no município de Juquiá, têm suportado o processo de produção de alumínio da empresa, mesmo sem ter um proprietário oficial que responda por essa geração.

Empresas têm que aprender “língua climática”, diz presidente do BNDES

O presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse ontem (10/11), em painel do pavilhão brasileiro na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP26), que a questão ambiental, sobretudo climática, se afirma nesta edição do evento como janela de oportunidade de “negócio, inovação e empreendedorismo” que veio para ficar, ao lado das negociações de metas climáticas entre governos e da presença da academia, até então predominantes.

Por isso, defendeu enfaticamente que executivos de empresas brasileiras comecem a fazer o “dever de casa” de entender mais sobre clima e sustentabilidade. “Quero deixar um recado para qualquer presidente, diretor ou conselheiro de empresa brasileira: tem que entender de clima. É preciso começar a fazer o dever de casa e entender como a sua empresa impacta no clima.” (Valor Econômico)

PetroReconcavo está atenta a aquisições e quer se consolidar como fornecedora de gás natural

O presidente da PetroReconcavo, Marcelo Magalhães, afirmou que a empresa continua atenta a novas oportunidades de aquisição de ativos. A empresa tem sido um dos atores mais ativos no processo de desinvestimentos de campos maduros da Petrobras, em terra. Mas a companhia não tem, a princípio, pretensões de comprar campos marítimos “pelo menos no médio prazo”. “Ainda há oportunidades remanescentes de campos em terra em aberto. Acredito que ainda tem muita água para rolar nesses ativos que permanecem em aberto”, completou.

A expectativa é que as aquisições dos polos de produção Remanso e Miranga, na Bahia, sejam concluídas em novembro, segundo Magalhães. A companhia assinou contrato com a Petrobras em fevereiro, para compra do Polo Miranga por US$ 220,1 milhões, sendo que US$ 11 milhões foram pagos na data da assinatura do contrato. O acordo prevê o desembolso de mais US$ 44 milhões no fechamento da transação; US$ 80,1 milhões diferidos em três parcelas ao longo de três anos a partir do fechamento da transação; e até US$ 85 milhões serão desembolsados em pagamentos contingentes relacionados a preços futuros do petróleo. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11/11) que o governo decidiu prorrogar por mais dois anos a desoneração da folha de pagamento. Bolsonaro não explicou de que forma isso será feito. De acordo com o presidente, a decisão foi tomada após reunião realizada nesta quinta com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Tereza Cristina (Agricultura) e com empresários. (O Globo)

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Com uma alta de 1,25%, o IPCA de outubro superou o teto das estimativas dos analistas e gerou no mercado a sensação de que o Banco Central (BC) pode se ver obrigado a acelerar mais o ritmo de elevação da taxa básica de juros. Apostas num movimento mais agressivo da autoridade monetária se fortaleceram e algumas instituições já projetam aumento de 2 pontos percentuais na Selic em dezembro em seu cenário-base. (Valor Econômico)

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