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Linhas de transmissão: um dos pontos frágeis do sistema elétrico – MegaExpresso – edição das 7h

A revista IstoÉ traz em sua nova edição uma reportagem de quatro páginas sobre a relevância do setor de energia elétrica para o desenvolvimento econômico de um país. A reportagem ressalta que no Brasil, o setor enfrenta crises recorrentes, seja por falta de chuvas, planejamento ou investimento. Um dos pontos frágeis apontados pela revista é o lento avanço das linhas transmissão. O atraso nas obras chega a nove anos.

“Hoje, 141 empreendimentos, de um total de 415, estão fora do cronograma. Há dois principais motivos por trás dos atrasos: 40% deles acontecem por problemas na execução física das obras e outros 45,5% por atrasos no licenciamento ambiental”, informa a IstoÉ, que cita como exemplo a linha de transmissão que ligará Boa Vista (RR) a Manaus (AM), licitada em 2011 e que deveria entrar em operação em 2015.

Além de Roraima, a revista cita o exemplo de outras 236 localidades isoladas no país, a maioria nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Pará, a ilha de Fernando de Noronha, e algumas regiões de Mato Grosso. Com baixo consumo energético, elas são abastecidas, principalmente, por usinas térmicas a óleo diesel.

Setor químico aguarda política do gás

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O Valor Econômico traz hoje (03/05) uma matéria que aborda as expectativas do setor químico brasileiro em relação às promessas do governo de aumentar a concorrência e reduzir o preço do gás natural no país. Em abril, a indústria química comemorou a aprovação da resolução que cria o Comitê de Promoção da Concorrência do Mercado de Gás Natural no Brasil, pelo Conselho Nacional de Política Energética.

A reportagem ressalta que a indústria química é a que mais consome gás como insumo no Brasil. A possibilidade de comprar o produto mais barato significa poder reduzir custos do setor, que tem visto o déficit comercial aumentar pelo avanço das importações. Nos três primeiros meses do ano, o saldo negativo na balança comercial de produtos químicos totalizou US$ 6,9 bilhões, com alta de 23,9% na comparação anual, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Fertilizantes, defensivos agrícolas e intermediários seguem liderando a pauta de importações, com aumentos acima de 50%.

As vendas externas recuaram 12,4% no trimestre, para US$ 3 bilhões, pressionadas também pela menor competitividade do produto brasileiro frente à concorrência internacional.

PANORAMA DA MÍDIA

A equipe econômica pretende reduzir os subsídios, concedidos por meio de renúncias fiscais, em mais de um terço do montante atual durante os quatro anos de governo. A intenção é cortar o equivalente a 1,5% do PIB até o fim de 2022, ou cerca de R$ 102 bilhões em valores de hoje. Este é o destaque de hoje do jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem informa que em 2018, o governo abriu mão de R$ 292,8 bilhões em receitas, ou 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto).

A Folha de S. Paulo segue acompanhando os desdobramentos da crise na Venezuela. Na edição de hoje (03/05), o jornal publica uma entrevista exclusiva com o líder oposicionista Juan Guaidó, para quem a tentativa de pressionar o regime de Nicolás Maduro na última terça-feira (30/04) não foi uma derrota. Guaidó afirmou ao jornal que está consciente de que o processo para derrotar Maduro pode ser longo, mas que o governo venezuelano está cada vez mais isolado.

A manchete da edição de hoje (03/05) do Valor Econômico é sobre a indústria farmacêutica no Brasil. De acordo com a reportagem, o impacto da reconfiguração global da indústria farmacêutica, que migra para a produção de medicamentos inovadores caros e abandona os genéricos baratos, começa a ser sentido no Brasil. Representantes da indústria nacional e do governo iniciaram conversas com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para que o banco financie a expansão da produção local de medicamentos mais baratos, de amplo espectro e fabricação em grande escala.

A matéria do Valor ressalta que a reorientação global das operações no setor e o fim da política de concessão de subsídios fartos, no Brasil, estão na raiz da decisão de duas grandes farmacêuticas de encerrar suas atividades no país. A americana Eli Lilly e a suíça Roche já anunciaram que estão parando de produzir no Brasil. Elas devem levar suas fábricas para países com mais incentivos fiscais e de mão de obra qualificada, além de melhor infraestrutura, como Espanha e Portugal.

O jornal O Globo traz uma reportagem sobre o processo de eleição interna na Procuradoria Geral da República (PGR), que irá escolher o seu novo titular. O jornal destaca que o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, e os generais que integram a cúpula do governo tendem a apoiar um nome apresentado em lista tríplice.

A notícia da morte de um dos grandes diretores de teatro brasileiro, Antunes Filho, está na primeira página dos principais jornais do país. O diretor morreu ontem (02/05), aos 89 anos, vítima de um câncer de pulmão. O Valor Econômico destaca o perfil e a carreira de Antunes Filho no caderno ‘Cultura & Estilo’, que circula às sextas-feiras, encartado no jornal. A Folha de S. Paulo ressalta que o diretor ainda trabalhava. Sua última encenação foi a peça o, “Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse”.

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