Em nota divulgada ontem (12/02), a Linkx Energia informou que cumpriu suas obrigações com 90% das comercializadoras que pagaram e não receberam pela energia contratada com a companhia. Na semana passada, a comercializadora emitiu fatura e fez as cobranças, mas informou a alguns clientes, dias depois, que não iria cumprir os contratos, pois não tinha lastro para entregar a energia vendida.
O Valor Online informa que a nota divulgada ontem foi assinada pelo sócio-diretor da Linkx, Ricardo Ito. Segundo ele, os 10% restantes representam as dez comercializadoras parceiras que “tiveram os valores totalmente devolvidos” — portanto, sem prejuízo. O executivo acrescentou que foi estabelecido um processo de negociação bilateral para superar o atual “período de turbulência”. Ainda que os valores tenham sido devolvidos, as comercializadoras afetadas continuam expostas no mercado à vista de energia, pois precisarão comprar a energia que não foi entregue pela Linkx.
MME cria grupo para revisão do Tratado de Itaipu
O Ministério de Minas e Energia (MME) irá rever o Anexo C do Tratado de Itaipu, que usina que pertence ao Brasil e ao Paraguai. Para isso, constituiu um grupo de trabalho que terá até 60 dias para propor um plano com as etapas para conclusão dos estudos. Além de representantes do MME, vão integrar o grupo as secretarias de Energia Elétrica e de Planejamento e Desenvolvimento Energético, e a Assessoria Especial de Assuntos Econômicos, da Consultoria Jurídica e da Assessoria Especial de Relações Internacionais.
A notícia foi publicada nesta tarde por diversos canais de internet, entre eles o UOL Notícias. O acordo entre Brasil e Paraguai foi firmado em 1973 e prevê revisão de seu Anexo C em 2023, quando o tratado completará 50 anos e a dívida do país vizinho com o Brasil para a construção da usina estará totalmente paga. O Anexo C trata da parte financeira do acordo e, daqui a quatro anos, deverá ser revisto para conter novos termos para a comercialização da energia da usina.
ONS prevê mudança no planejamento de setor se PIB voltar a crescer
O diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Barata, afirmou nesta quarta-feira, que o planejamento do setor elétrico terá que ser revisto se a economia voltar a crescer, mas garantiu que não haverá problemas no abastecimento de energia elétrica, já que o Brasil tem grande vocação para energias renováveis e esses projetos são de rápida execução. A declaração foi feita em evento realizado na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo Barata, o Brasil vai continuar investindo em energias limpas e ressaltou que a energia eólica já responde por quase 10% da geração total do país e a solar fotovoltaica será desenvolvida nos próximos anos. Quanto à construção de hidrelétricas, deverá ficar restrita à Amazônia, onde ainda existem reservatórios. A informação é do portal UOL.
Aneel indica hidrelétrica no Tocantins como a melhor do Brasil
O Canal Energia informa que a Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, mais conhecida como UHE Lajeado, foi apontada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como a melhor hidrelétrica do país, por fatores ligados à segurança energética do Sistema Interligado Nacional (SIN). A escolha aconteceu após a campanha de fiscalização realizada em 2018 pelo órgão regulador, que avaliou mais de 100 usinas durante o ano. A usina tem 902,5 MW e está localizada a 60 quilômetros de Palmas, entre os municípios de Miracema e Lajeado.
UHE Teles Pires conquista selo verde
A Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP) foi certificada com o selo verde do Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes, na categoria Gestão Socioambiental 2018. O certificado é um reconhecimento da ONG às empresas que, por meio de programas e ações, buscam o equilíbrio econômico, social e ambiental ao implementar melhorias na região onde atuam. É a segunda vez que a CHTP conquista a certificação, a primeira foi em 2014. A UHE Teles Pires está localizada na divisa entre os estados de Mato Grosso e Pará. A informação é do Canal Energia.
PANORAMA DA MÍDIA
O presidente Jair Bolsonaro teve alta médica no início da tarde desta quarta-feira (13/02), do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde ficou internado por 18 dias para retirada da bolsa de colostomia que usava desde que foi vítima de atentado durante a campanha eleitoral, em 2018. O portal UOL informou que ele seguiu para o aeroporto de Congonhas para retornar a Brasília no avião presidencial. O presidente deixou o hospital sem falar com a imprensa.
Chove no Rio de Janeiro desde ontem à noite e os meteorologistas afirmam que a intensidade da chuva pode aumentar nesta tarde de quarta-feira. Os meteorologistas explicam que o tempo ruim é causado pelo deslocamento de uma frente fria pelo estado. A capital fluminense continua em estágio de atenção. Até o início da tarde, ruas de quatro bairros estavam sem energia elétrica e há pontos de alagamento em várias vias. A informação é do site O Globo.
