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Lula, Biden e Modi lançarão a Aliança Global para os Biocombustíveis – Edição do Dia

O Valor Econômico informa que Brasil, India e Estados Unidos vão lançar formalmente a Aliança Global para os Biocombustíveis (Global Biofuels Alliance, GBA) à margem da cúpula do G20, em setembro, em Nova Deli, pavimentando o caminho para o etanol se tornar uma commodity internacional.

De acordo com a reportagem, a expectativa é de que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden e o primeiro-ministro Narendra Modi lancem a aliança num evento provavelmente no dia 10 de setembro, talvez com mais líderes do G20, simbolizando a importância da iniciativa para a transição energética global.

Já são 82 as usinas hídricas beneficiadas com mais 7 anos de outorga

O portal Energia Hoje informa que, com a aprovação na semana passada, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da resolução homologatória 3.242/2023, ratificando os cálculos feitos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que corrigem os prazos de extensão de outorga de hidrelétricas beneficiadas pelo acordo do GSF de 2020 e por outras decisões legais, principalmente o reconhecimento de inculpabilidade por atrasos de obras, passou de 38 para 82 o total de usinas que tiveram extensão de outorga de 2.555 dias, ou sete anos, o prazo máximo permitido pela lei do GSF (14.052/2020).

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As mudanças, no total, alcançaram 152 usinas, a grande maioria formada por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), cujas obras atrasaram, principalmente por dificuldades para obtenção de licenciamento ambiental. Pela legislação, a exclusão de responsabilidade pelos atrasos, reconhecida pela Aneel, lhes dá direito a mudar o prazo de outorga de 30 anos para que ele conte a partir da entrada em operação da primeira unidade geradora.

Novo apagão que atingiu 44 cidades na Grande Fortaleza foi causado por falha em subestação, diz Eletrobras

Apenas três dias após o apagão que atingiu estados do país inteiro, moradores de pelo menos 44 cidades da região metropolitana de Fortaleza, no Ceará, voltaram a ficar sem luz durante a madrugada e início da manhã de sábado (19/8). O desabastecimento de energia provocou ainda pane em sinais de trânsito e na iluminação pública.

O novo apagão teve início por volta das 4h30. A Enel Distribuição Ceará, responsável pelo fornecimento de energia na região afetada, afirmou que, após um “desarme na linha da empresa transmissora que atende o Ceará”, a companhia identificou um desligamento também em sua linha de transmissão de 69 KV, o que causou a interrupção no fornecimento de energia para alguns clientes na região metropolitana e em Fortaleza.

O desligamento na rede da distribuidora, diz a Enel, trata-se de processo normal de proteção do sistema elétrico que ocorre após alguma oscilação na rede. Ainda segundo a Enel, a energia foi restabelecida para todos os clientes de forma gradativa em pouco mais de uma hora, até 5h57 da manhã.

Procurado pelo jornal O Globo, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que apurou a situação, esclareceu os motivos da falha, e acrescentou que não foi constatada “qualquer ligação” com o apagão da última terça-feira (15/8).

Além disso, em nota publicada em seu site, o ONS esclareceu que a Enel Ceará identificou que um dos circuitos de alimentação de energia apresentou um defeito em sua chave seccionadora (uma espécie de interruptor deste circuito), e informou que no momento da ocorrência chovia muito na região.

Raio causou apagão na região metropolitana de Fortaleza

A Enel Distribuição informou que um raio causou o apagão no fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de Fortaleza. Na madrugada de sábado (19/8), os consumidores ficaram cerca de 1 hora e 30 minutos sem luz. De acordo com a empresa, uma descarga atmosférica atingiu o para-raio de uma subestação e provocou um defeito no interruptor do sistema. Diante da oscilação de energia, o sistema foi desligado para proteger os transformadores. (Agência Brasil)

Novo PAC prevê investimentos de R$ 400 milhões em segurança energética para Roraima

O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai investir R$ 29,6 bilhões em obras em Rondônia. Desse total, cerca de R$ 400 milhões serão investidos no eixo “Transição e Segurança Energética”, que contempla obras de transmissão, acessibilidade e eficiência energética.

O PAC contemplará a retomada de obras paradas, aceleração de obras em andamento e novos empreendimentos. Os projetos serão distribuídos nas áreas Água para todos; Cidades sustentáveis e resilientes; Educação, ciência e tecnologia; Inclusão digital e conectividade; Infraestrutura social e inclusiva; Inovação para a indústria da defesa; Saúde; Transição e segurança energética; Transporte eficiente e sustentável. (portal G1)

Brasil terá ‘verão verde’ com recorde de energia renovável e alívio no bolso

Reportagem do jornal O Globo destaca que em um momento de alta no consumo de eletricidade, o Brasil se prepara para ter o verão com mais energia renovável de sua História, segundo especialistas. Os reservatórios das hidrelétricas devem chegar ao fim do ano no maior patamar desde 2011 e as fontes eólica e solar tiveram um salto.

Essa combinação, de acordo com a reportagem, deixa em segundo plano as termelétricas. A previsão é que as usinas movidas a combustível fóssil se mantenham no patamar mínimo de operação, segundo previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, informa que hidrelétricas, eólicas e solares responderam por 91%, na média, da energia elétrica distribuída entre janeiro e junho deste ano.

Segundo cálculos das consultorias Safira e Thymos, esse patamar será mantido no segundo semestre, mesmo com a perspectiva de consumo maior, porque a previsão é de mais energia a partir do sol e do vento.

ONS: Projeções de reservatórios ao final de agosto seguem acima de 70% em todo o país

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa entre 19 e 25 de agosto aponta estabilidade nas indicações da Energia Armazenada (EAR), ao final desse mês, com todos os subsistemas acima de 70%.

A maior projeção é para o Sul, com 92,8%, seguido pelo Norte, com 86,3%. Para o Sudeste/Centro-Oeste estima-se que os níveis de água das hidrelétricas cheguem a 79,7%. Se confirmado este resultado, será o melhor índice verificado em agosto em toda a série histórica iniciada em 2000. Por fim, o Nordeste deve atingir ao fim de agosto EAR de 73,4%.

As projeções atuais para a Energia Natural Afluente (ENA) no Sudeste/Centro-Oeste são de 90% da Média de Longo Termo (MLT). A estimativa mais elevada do indicador é da região Sul: 99% da MLT. Os demais subsistemas apresentam os seguintes resultados: Norte, com 70% da MLT e o Nordeste, com 64% da MLT. (ONS)

“Governo está quase sem nenhuma interlocução com a Eletrobras”, diz ministro de Minas e Energia

Em entrevista ao jornal O Globo, publicada sábado (19/8), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a possibilidade de sabotagem como causa do apagão que afetou o sistema elétrico brasileiro no último dia 15, continua sendo investigada. Ele criticou a interlocução do governo com a Eletrobras e, sobre a Petrobras, Silveira ressaltou que a estatal pode concorrer com importadores de combustíveis no Brasil.

Agenda verde: projetos centrais, como regulação do mercado de carbono, saem este mês, diz Fazenda

Algumas das propostas consideradas mais importantes para o governo estimular uma “revolução verde” na economia do país começarão a sair do papel ainda este mês. É o caso da entrega de um texto a ser encaminhado ao Congresso Nacional pelo Ministério da Fazenda para regular o mercado de carbono e a abertura de uma consulta pública sobre taxonomia – uma espécie de manual de classificação, conforme definição de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada sábado (19/8).

Na agenda de sustentabilidade, o instrumento serve para definir quais setores, atividades, projetos e ativos estão alinhados com os objetivos ambientais, sociais e de governança, mais conhecidos pela sigla em inglês ESG. Além disso, o governo decidiu que parte – cerca de R$ 10 bilhões – do que será levantado com a emissão dos primeiros títulos soberanos sustentáveis será direcionada ao Fundo Clima.

“É nessa ordem de grandeza”, confirmou ao Estadão/Broadcast Rafael Dubeux, assessor especial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Dubeux é o responsável por liderar as discussões sobre o Plano de Transformação Ecológica (PTE).

Carbono em alta

O editorial de edição de sábado (19/8) da Folha de S. Paulo teve como tema o mercado de emissões de carbono, definido como um dos meios para mitigar o aquecimento global. O editorial destaca que nesta segunda-feira (21/8), o tema entra na pauta do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, mas não será em foro com 246 integrantes que se alinharão todos os detalhes.

O editorial destaca, ainda, que o primeiro mercado de carbono em larga escala foi o Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia, de 2005. A partir do estabelecimento de um teto para emissões, grandes empresas que produzirem menos gases do efeito estufa podem vender créditos para aquelas que ultrapassam o limite.

No Brasil, no entanto, esse debate entra em pauta agora, com atraso de anos, a partir de um anteprojeto do Planalto. A proposta abarca só uma parcela das emissões nacionais (o restante vem principalmente do agronegócio), explica o editorial, ressaltando que sem cortes nos outros setores, mesmo a redução a zero da devastação florestal será insuficiente para cumprir obrigações do Brasil no Acordo de Paris (2015).

Heineken promove parceria com Ultragaz, Raízen e M.O.E. por energia renovável

A Heineken se juntou à Ultragaz, Raízen Power e a My Own Energy (M.O.E) para promover iniciativas que facilitem o acesso à energia renovável por pessoas físicas, bares e restaurantes. Desde o lançamento, em 2021, o programa Heineken Energia Verde alcançou a marca de R$ 1,3 milhão em economia para clientes e gerou 22 mil contratos, abastecidos por 140 mil placas solares. O projeto tem como meta alcançar 50% dos pontos de venda em 19 capitais até 2030.

Para se inscrever no programa, o consumidor precisa fazer o cadastro na plataforma de forma gratuita. Para ter acesso ao benefício, é necessário que o usuário comprove o valor médio mensal de R$ 200 na conta de energia. Após a adesão ao programa, o prazo estimado para conversão e fornecimento de energia verde é de 120 dias. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os governadores enfrentaram no 1º semestre um cenário de queda nas receitas e aumento dos gastos, principalmente com pessoal, que são despesas correntes e têm natureza permanente. Dados dos 26 Estados e do Distrito Federal mostram que a receita tributária caiu 7,8% em termos reais em comparação ao mesmo período do ano passado, pressionando a receita corrente, que recuou 2,3%.

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O Globo: O governo Lula pretende mexer em um dos principais pontos da reforma trabalhista e trazer de volta a contribuição sindical obrigatória para os trabalhadores. De acordo com a proposta do Ministério do Trabalho, a taxa seria vinculada a acordos de reajuste salarial entre patrões e empregados, que tenham intermediação sindical.

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Folha de S. Paulo: O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria neste sábado (19) para liberar juízes a atuar em processos de clientes de escritórios de advocacia com parentes desses magistrados em seus quadros. Segue valendo o impedimento quando há atuação direta dos familiares nos casos.

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O Estado de S. Paulo: STF decide que juízes poderão julgar causas ligadas a parentes. Regra modificada buscava imparcialidade em julgamentos.

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