O Portal Marítimo publicou hoje (10/11) uma reportagem sobre o município de Macaé, no Rio de Janeiro, na qual mostra que a cidade vem se firmando como a “Cidade do Gás e da Energia”, ao financiar projetos e viabilizar experimentos que prometem impulsionar a base da economia regional e estadual.
A consolidação do Terminal Portuário (Tepor) foi um dos exemplos citados pela reportagem. A partir do Tepor, o município se prepara para atender as demandas da Petrobras, da Shell e da ExxMobile, empresas gigantes da cadeia de óleo e gás global, que miram investimentos no desenvolvimento de novas áreas de produção de petróleo.
A reportagem informa, ainda, que diante da perspectiva de mercado offshore, como força do novo ciclo de desenvolvimento da cidade, o governo municipal também define medidas que visam estabelecer uma nova infraestrutura adequada à logística das atividades de óleo e gás. Além de dar continuidade das obras de construção da Estrada de Santa Tereza, a prefeitura agiliza os processos de licenciamento da Transportuária, estrada que fará a conexão entre a RJ 106, onde será instalado o Tepor, com a RJ 168, no trecho onde se concentra agora a instalação de novas termelétricas e do Complexo Logístico Industrial de Macaé.
Petrobras ganha tempo para vender campos em terra
A Petrobras conseguiu prorrogar o prazo para vender os campos de petróleo em terra e águas rasas junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A estatal deveria tê-los oferecido ao mercado até junho. Conseguiu prorrogação de parte para dezembro e, agora, uma pequena quantidade deve ser vendida até junho de 2020.
O jornal O Estado de S. Paulo informa que detalhes sobre quais polos tiveram o cronograma ampliado serão divulgados nesta semana. De acordo com a reportagem, depois de ser cobrada pela agência reguladora, a Petrobras anunciou, no fim do ano passado, o plano de venda de 183 campos terrestres ou de águas rasas. Nos últimos meses, foram vendidos 61 áreas e outros quatro campos que a empresa não operava diretamente. Oito já foram devolvidos à ANP pela estatal. A Petrobras foi procurada pelo jornal para dar entrevista, mas não se manifestou.
Jorge Lemann dobra sua participação no capital da Eletrobras
O jornalista Ancelmo Gois informa, em seu blog no Globo, que o empresário Jorge Paulo Lemann, segue ampliando sua posição no capital da Eletrobras. Através do fundo 3G Radar (do qual é um dos maiores investidores), dobrou sua participação na estatal, em vias de privatização, para 9,84%. O fundo 3 G é um dos maiores acionistas privados da Eletrobras.
Engie engajada na expansão hidrelétrica
O presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, afirmou, em entrevista ao site Brasil Energia, que o país deveria buscar alternativas para seguir investindo em hidrelétricas. A empresa é a maior geradora privada do país, proprietária de um parque hidrelétrico de 8.102 MW, distribuído por 11 usinas, além de 40% da usina de Jirau (3.750 MW), no rio Madeira. No total, o parque gerador da Engie reúne 10.211 MW em operação.
Sattamini defendeu a aprovação de projeto de lei que cria um fundo de compensação às populações indígenas que tenham suas terras impactadas por novas hidrelétricas, para estimular que as empresas desenvolvam projetos, minimizando os riscos de que eles não saiam do papel.
O executivo disse, ainda, que a Engie está acompanhando as iniciativas do governo para viabilizar as usinas hidrelétricas de Castanheira, Bem Querer, Telêmaco Borba e Tabajara, recomendadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para inclusão do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
PANORAMA DA MÍDIA
O comércio e a indústria de bens de consumo se preparam para uma retomada das vendas neste fim de ano. Esse é o tema da principal reportagem da edição de hoje (10/11) do Estado de S. Paulo. O jornal destaca que estoques mais enxutos nas lojas e velocidade maior de produção nas fábricas são o termômetro de que este Natal deverá ser o melhor para o varejo desde 2013.
Levantamento feito pelo jornal O Globo revela que 80% dos 162 bairros do Rio de Janeiro têm áreas que sofrem alguma restrição para a prestação de serviços públicos e privados devido à violência. Essa restrição acontece tanto no subúrbio como perto da orla, em favelas ou no asfalto. De acordo com a reportagem, as zonas de exclusão na cidade são resultado das ações de milícias, do tráfico de drogas e de quadrilhas de roubos de cargas, que delimitam territórios e impõem entraves ao direito básico de ir e vir. Os Correios, numa audiência realizada em outubro na Assembleia Legislativa (Alerj), admitiram ter impedimentos para entregas domiciliares de mercadorias em 42% dos CEPs do Rio.
A Folha de S. Paulo destaca que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro “trocam ofensas e indicam duelo entre oposição e governo”. O jornal publicou, em primeira página, trechos do discurso de Lula, feito ontem (09/11), em ato realizado em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. No discurso, Lula criticou a Operação Lava Jato, o ministro da Justiça Sérgio Moro (ex-juiz da Lava Jato) e a política econômica do governo federal. Já o presidente Bolsonaro enalteceu o papel de Moro na Lava Jato e pediu aos seus seguidores que não deem “munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa”.