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Macron diz que França deve se preparar para corte total no gás russo e pede racionamento – Edição da Manhã

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que seu país deve se preparar para um corte total do fornecimento de gás da Rússia, o que deve provocar um período de racionamento. O líder francês disse que, diante do cenário incerto em relação ao fornecimento russo, o país deve começar a desligar a iluminação pública em alguns períodos da noite.

Macron também pediu “sobriedade” à população no uso de eletricidade. Macron disse que, sem um fim à vista para a guerra na Ucrânia, os franceses devem se preparar para que os custos permaneçam altos e para dificuldades no verão e no início do outono. “Esta guerra vai continuar”, disse ele em uma entrevista concedida em razão do Dia da Bastilha. “A Rússia está usando energia e alimentos, como arma de guerra”, acrescentou Macron. “Devemos nos preparar para o cenário em que teremos que ficar sem todo o gás russo.”

A perspectiva de um corte total do fornecimento do gás russo para a Europa começa a ser uma realidade compartilhada por diversas lideranças no continente. Nesta quinta-feira, o executivo-chefe da Shell, Ben van Beurden, alertou que a região pode precisar racionar energia neste inverno diante de um aumento nos preços de energia causados pela Rússia. (Valor Econômico)

Entidades de consumidores querem deter leilão de ‘térmicas jabutis’

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A Folha de S. Paulo informa que um grupo de entidades que representa consumidores prepara a formação do que chama de frente ampla de defesa de quem paga a conta de luz no setor de energia elétrica. Oficialmente, a frente deve ser lançada no início de agosto, mas as entidades já estão dando início a algumas iniciativas que buscam defender o consumidor contra custos extras que consideram injustificados.

Segundo Luiz Eduardo Barata, consultor do Instituto Clima e Sociedade, essa nova frente já elegeu três bandeiras. Inicialmente, as entidades vão atuar pela via administrativa em diferentes órgãos, mas não descartam discutir as diferentes questões na Justiça.

A primeira iniciativa é deter o processo que leva à construção de 8 gigawatts de térmicas a gás previstas na lei que permitiu a privatização da Eletrobras. Isso inclui suspender o primeiro leilão desses projetos, marcado para setembro. Apelidadas de “térmicas jabutis”, por terem sido inseridas no projeto à revelia da proposta original, elas devem ser construídas onde não há gás e longe dos centros consumidores, com os custos sendo repassados à conta de luz.

Após assumir Light, Octávio Lopes deve deixar chapa que disputa conselho da Eletrobras

A chapa única que deve disputar a eleição para o conselho de administração da Eletrobras vai passar por uma alteração, após a contratação de Octávio Lopes para a presidência da Light, apurou o Valor Econômico com fontes a par do tema. A mudança acontece porque a atuação de Lopes na Light e no conselho da Eletrobras configura conflito de interesse.

A chapa anunciada em junho foi composta em consenso entre governo e acionistas. Já existem nomes em debate para substituir Lopes. A eleição para o conselho será realizada no dia 5 de agosto.

Na chapa apresentada, os donos de ações ordinárias indicaram, além de Octavio Lopes, os nomes de Ivan Monteiro, Carlos Augusto Leone Piani, Marcelo Gasparino, Marisete Pereira e Octavio Cortes Pereira Lopes, todos novos nomes para o colegiado. Vicente Falconi, também indicado nesta composição, havia sido conselheiro da empresa e renunciou ao cargo em julho de 2020. Além deles, três conselheiros devem ser reconduzidos para novo mandato – Daniel Alves Ferreira, Felipe Villela Dias e Marcelo de Siqueira Freitas. Pedro Batista terá votação em separado por ter sido indicado pelos acionistas preferencialistas. Os novos conselheiros se juntarão ao representante dos empregados, Carlos Eduardo Rodrigues Pereira, que permaneceu no cargo.

Bolsonaro e governistas pressionam Petrobras para baixar preço dos combustíveis

Com o preço do petróleo no mercado internacional em queda, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e lideranças governistas no Congresso passaram a intensificar as cobranças à Petrobras para reduzir os preços dos combustíveis.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a queixa é de que a diretoria da companhia não está tendo agora o mesmo movimento “nervoso” que teve para reajustar os preços do diesel e da gasolina, sem esperar os efeitos do projeto que reduziu o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, apesar dos apelos do governo Bolsonaro e do Congresso.

O último reajuste ocorreu no dia 17 de junho, um dia depois da convocação de uma reunião extraordinária do conselho de administração da estatal, realizada em pleno feriado.

Congresso derruba veto de Bolsonaro e retoma compensações a estados em projeto que limita ICMS

O Congresso Nacional derrubou, na sessão de ontem (14/07), vetos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a compensações a estados previstas na lei que limita a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

Os senadores e deputados, contudo, não chegaram a um consenso sobre vetos de Bolsonaro à regra que garantia a manutenção da execução de gastos mínimos constitucionais em saúde e em educação, inclusive quanto à destinação de recursos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Os vetos para estes pontos ficarão para análise futura do Congresso. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição desta sexta-feira (15/07) do jornal O Globo é a promulgação da chamada ‘PEC Eleitoral’ no Congresso. A reportagem informa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou um tom de campanha durante discurso na sessão do Congresso Nacional que promulgou, ontem, a proposta de emenda à Constituição que autoriza o governo a gastar R$ 41,2 bilhões para conceder benefícios a menos de três meses das eleições.

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O Valor Econômico informa que o aumento da taxa básica de juros e as incertezas geradas pelos cenários externo e doméstico fizeram disparar o custo do hedge cambial, usado por empresas que buscam se proteger da alta do dólar. Mesmo assim, o instrumento segue com demanda aquecida. No Itaú BBA, por exemplo, as operações cresceram cerca de 9% no 1º semestre, em relação a igual período de 2021. A carteira de clientes foi ampliada em 22%. No Citi, as operações de compra de hedge avançaram 18% e as de venda, 28%. Boa parte dos contratos é de empresas de comércio exterior ou com dívidas em moeda estrangeira.

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Reportagem da Folha de S. Paulo revela que a Receita Federal impôs um sigilo de 100 anos no processo que descreve a ação do órgão federal para tentar confirmar uma tese da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) com objetivo de anular a origem do caso das “rachadinhas” do filho do presidente da República. A restrição exigiu uma mudança na interpretação do órgão sobre o caráter dos documentos, antes disponibilizados publicamente. Agora, a Receita afirma que os documentos possuem informações pessoais, motivo pelo qual o acesso está restrito a agentes públicos e aos envolvidos no processo.

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O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) criou um ‘penduricalho’ que pode aumentar em até R$ 11 mil o salário dos procuradores da República. Eles agora ganharam o direito de receber até 33% a mais para exercer as funções pelas quais foram contratados sob a justificativa de que estão sobrecarregados. Da forma como foi aprovado pelo CNMP, o benefício seria pago sem o desconto do abate-teto. Com isso, seus vencimentos ultrapassariam os R$ 39 mil pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.