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Maior petroleira do mundo perde quase metade de seu lucro em 2020 – Edição da Tarde

A Saudi Aramco, maior empresa de petróleo do mundo, está reportando queda de 44% no seu lucro líquido, de US$ 88 bilhões em 2019 para 49 bilhões de dólares em 2020, como resultado da brutal redução da demanda por petróleo devido à pandemia de covid-19.

Segundo o presidente da companhia, Amin Nasser, “2020 foi um dos anos mais desafiadores da história”. A petroleira da Arábia Saudita, cujo patrimônio ainda é 98% estatal, viu seus lucros evaporarem enquanto empresas de tecnologia americanas e chinesas cresceram em faturamento, a exemplo da Apple, que no ano fiscal de 2020 teve lucro de mais de US$ 57 bilhões.

Mesmo com o resultado bem abaixo do obtido em anos anteriores, a Aramco se comprometeu a distribuir US$ 75 bilhões de dólares em dividendos ao seu principal acionista, o governo saudita – valor que, somado aos royalties e impostos de praxe, eleva o desembolso da companhia para o Estado em cerca de UIS$ 115 bilhões de dólares. As informações foram publicadas pelo portal da revista Veja.

Melhor alternativa de privatização da Eletrobras é a da MP, diz Ferreira Júnior

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O ex-presidente e conselheiro da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, defendeu nesta segunda-feira (22/03), em conferência com analistas, que a capitalização da companhia seja feito por meio da Medida Provisória (MP) 1.031/2021.

“A melhor alternativa de privatização é a da MP 1.031, não é a que o relator defende. Acredito que vamos caminhar no sentido da proposta que foi apresentada para a criação de uma corporação, evidentemente com as contribuições do Congresso Nacional.” O texto da MP 1.031/2021 foi entregue pelo presidente Jair Bolsonaro aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em fevereiro. (Valor Econômico)

Eletrobras quer desligar mais 476 empregados até novembro, ao custo de R$ 245 milhões

A Eletrobras pretende desligar mais 476 empregados como parte do seu plano de aposentadoria voluntária até o fim do ano. De acordo com o ex-presidente e conselheiro da Eletrobras Wilson Ferreira Júnior, o custo dos desligamentos previstos para 2021 está estimado em R$ 245 milhões. A companhia tinha 26.008 empregados em 2016, número que caiu para 12.527 funcionários ao fim de 2020, após o plano de reestruturação conduzido nos últimos anos pelo ex-presidente em preparação para a capitalização da estatal.

Ferreira Júnior também falou sobre a venda das sociedades de propósito específico (SPEs), como parte de um plano de reestruturação da companhia. Segundo o executivo, a estatal avaliará a possibilidade de se desfazer ou de manter as participações em SPEs que restarem a partir do fim deste ano. A estimativa da companhia é reduzir o número de participações em SPEs das 178 em 2016 para 49 ao fim de 2021. Em dezembro do ano passado, a Eletrobras ainda tinha participação em 94 SPEs. (Valor Econômico)

Privatização da Petrobras volta à tona

O Valor Econômico traz hoje (22/03) uma ampla análise sobre o momento de transição que a Petrobras está vivendo, caracterizado por fatores como a troca no comando da companhia e de seu conselho de administração, bem como as dificuldades que vêm sendo enfrentadas pela agenda liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes.

De acordo com a análise do Valor, o trabalho de transição do comando da petroleira ainda não começou e pairam dúvidas sobre a cara que o general da reserva e diretor-geral de Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna, que irá substituir Roberto Castello Branco na presidência da estatal, dará à política de preços, à venda de ativos, aos planos de investimentos e ao foco na redução da dívida da empresa.

O jornal ressalta que a história da indústria brasileira de óleo e gás é de idas e vindas entre agendas ora mais liberais, ora mais estatizantes. Depois de 13 anos de governos do PT – quando a Petrobras foi gerida dentro de um viés desenvolvimentista –, o mercado brasileiro de óleo e gás deu uma guinada liberal e a agenda pró-mercado ganhou corpo no governo Michel Temer, com a retomada dos grandes leilões e mudanças regulatórias favoráveis às petroleiras, e foi intensificada com o projeto de abertura do refino e do gás no mandato de Bolsonaro.

Na semana passada, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), acenaram para a possibilidade de colocarem em debate, no Congresso, um modelo de privatização da Petrobras. Essa não é a primeira vez que a possibilidade é levantada na história recente do país. Na prática, porém, nunca foram criadas as condições para privatizar a empresa. O próprio Pacheco afirmou que a privatização da Petrobras “é uma ideia que pode ser evoluída”, mas que deve “ter rigor técnico, político”.

Eternit começa produção em massa de telhas solares para o mercado renovável brasileiro

A Eternit, empresa do setor de coberturas e soluções construtivas, está preparando grande virada, depois de vender telhas de amianto por quase 80 anos. A aposta, agora, é no seu projeto de telhas solares para o mercado renovável brasileiro.

Após receber a certificação do Inmetro para as telhas solares, a Eternit concluiu, somente nos dois primeiros meses deste ano, mais quatro instalações dos equipamentos além dos dois projetos concluídos em 2020. Os novos projetos de energia renovável fotovoltaicos foram instalados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e na cidade de Cambé, no Paraná. (portal BioMassa e Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O governo de São Paulo anunciou durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (22/03), que vai criar uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto, no interior do estado, para atender a demanda de pacientes de covid-19. A iniciativa é uma parceria com a Ambev e com a Copagaz, com previsão de lançamento em 10 dias. (jornal O Estado de S. Paulo)

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Indicado ao comando do Banco do Brasil (BB), Fausto Ribeiro deve trocar parte da diretoria e fazer indicações políticas, informa o portal O Globo. Segundo interlocutores, Ribeiro já deu sinais de que vai fazer trocas nas vice-presidências para acomodar indicações políticas.

Além disso, pelo menos dois vice-presidentes já manifestaram intenção de deixar os cargos por estarem se sentindo desconfortáveis, uma vez que foram preteridos na escolha do nome para comandar o BB.

Ribeiro foi promovido à presidência do BB, sem precisar passar pela vice-presidência, caminho natural na hierarquia do banco. Ele vai substituir André Brandão, que renunciou ao cargo na semana passada, depois de desentendimentos com o presidente Jair Bolsonaro em relação ao plano de reestruturação do banco, com fechamento de 361 agências e demissão voluntária.