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Mais da metade do volume negociado no mercado livre de energia está concentrado em 20 comercializadoras – Edição do dia

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Mesa de comercialização de energia / Crédito: reprodução da internet
Mesa de comercialização de energia / Crédito: reprodução da internet

As 20 maiores comercializadoras de energia do país foram responsáveis por negociar 51,77% do volume de energia total do mercado livre na média dos 12 meses de julho de 2023 a julho de 2024, segundo dados da consultoria Thunders, com base nas informações mais recentes divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

As comercializadoras com o maior volume negociado nesse período foram a Raízen Power, com 3.748,2 megawatts médios (MWm); a Auren, com 3.617,6 MWm; e o BTG Pactual, com 3.531, 3 MWm. 

Apesar de concentrado atualmente em poucas empresas, a tendência no curto prazo é de uma pulverização maior do mercado, com a entrada de novas comercializadoras. Ao longo do tempo, no entanto, existe a expectativa de consolidação dessas empresas, em movimentos de fusões e aquisições. As informações foram publicadas pela Agência Eixos.

Lucro da Enel São Paulo cresce com redução de despesas e melhor resultado financeiro

A Enel São Paulo teve lucro de R$ 330,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 58,6% na comparação anual. As receitas da distribuidora de energia elétrica, responsável pelas operações na cidade de São Paulo, chegaram a R$ 5,41 bilhões entre julho e setembro, crescimento de 12,7% sobre o mesmo período de 2023.

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O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,04 bilhão, aumento de 13,3% no ano, em decorrência de maiores margens no período, com aumento de venda de energia no curto prazo e menor nível de custos e despesas operacionais.

Os custos de serviço e despesas operacionais da Enel São Paulo chegaram a R$ 4,62 bilhões no terceiro trimestre, alta de 12,6% no ano. Os custos não gerenciáveis, relacionados à energia aumentaram 10,7%, enquanto os gerenciáveis, como pessoal e materiais, subiram 16,9%. (Valor Econômico)

Um dia após vitória, Nunes ataca Enel: “Não queremos essa empresa aqui”

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes elevou o tom, ontem (28/10) contra a concessionária de energia Enel nesta segunda-feira (28). Agora reeleito, Nunes afirmou, em entrevista à CNN (link do vídeo), que agora será “pau para cima da Enel”.

“Reeleito, obviamente, a força política que exerço é maior. Uma votação dessa, uma vitória expressiva, não tenha dúvida de que será pau para cima da Enel. Eu e o Tarcísio (governador do estado) já falamos e, agora, a gente vai poder reforçar ainda mais que nós não queremos essa empresa aqui e que o governo federal precisa se posicionar, parar de fazer discurso, ter seriedade e responsabilidade com a população”, afirmou Nunes. (O Globo)

Produção total de óleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior cai 6,5% na comparação anual

A produção no Brasil e no exterior de petróleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural da Petrobras alcançou 2,689 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no terceiro trimestre deste ano, queda de 6,5% na comparação anual.

A produção do período ficou em linha com o trimestre anterior, com destaque para o atingimento do topo de produção do FPSO Sepetiba, no campo de Mero, com a entrada em operação de três novos poços produtores, e para a entrada de novos poços em projetos nos campos de Búzios e Tupi. (Agência CMA / Agência Petrobras)

Light avança em reestruturação financeira com aprovação na Justiça do Reino Unido

A Light, em recuperação judicial, anunciou ontem (28/10) que a Justiça do Reino Unido deu mais um passo importante para sua reestruturação financeira.

Em audiência, a High Court of Justice da Inglaterra e do País de Gales homologou o Scheme of Arrangement, uma estrutura legal para reorganização de dívidas segundo a legislação britânica.

Essa decisão, disse a companhia, é um marco no processo de reorganização das dívidas da empresa, incluindo as Notas Objeto da Reestruturação, como definidas no plano de recuperação judicial da Light.

A empresa entrou em recuperação judicial em meados do ano passado, depois de uma deterioração da situação econômico-financeira de sua distribuidora de energia, que atende mais de 30 cidades do Rio de Janeiro. (Money Times)

Usina nuclear é vítima de preconceito, diz presidente da Eletronuclear

De posse de um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Raul Leite, presidente da Eletronuclear, tem feito uma enfática defesa socioeconômica e ambiental pela conclusão da obra da usina nuclear de Angra 3, sob o argumento de que a relação entre custo e benefício é vantajosa para o Brasil.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele destacou que, de um lado, o cenário de transição energética exige redução de gases do efeito estufa — um problema das térmicas— e, de outro, o aumento do uso de energia solar e eólica, que oscilam demais, não sustentam sozinhas a segurança na base do sistema.

“Nossa base é formada por hidrelétrica com reservatório, mas você não pode contar com elas se o rio seca, e também temos térmicas, que dependem do combustível. Térmica a carvão é extremamente poluente. Térmicas a diesel são poluentes e caras. Térmicas a gás também”, diz. “Fonte nuclear funciona sete dias por semana, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Só para quando há manutenção planejada.”

O executivo afirmou ainda que Eletrobras não pode deixar a sociedade com a Eletronuclear sem cumprir com suas obrigações financeiras, inclusive em relação a essa obra (Angra 3).

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os partidos vencedores no domingo vão administrar orçamento muito maior do que em 2020. Juntos, os prefeitos pelo MDB, PSD e PL vão gerir 49,8% da receita total dos municípios, ao comandarem cidades com R$ 648 bilhões, o que significa alta de 116% em relação aos R$ 299,7 bilhões direcionados a essas legendas pelas urnas há quatro anos.

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Folha de S. Paulo: O número de prefeitos reeleitos no Brasil em 2024 é o maior dos últimos 20 anos. Ao menos 80% dos candidatos mantiveram suas posições no Executivo municipal, representando 2.571 cidades no país, de acordo com análise da Folha a partir de dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Antes de 2024, o último recorde de reeleições havia sido em 2008, quando 65% dos candidatos se reelegeram, totalizando 2.385 prefeituras.

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O Estado de S. Paulo: A vacância de nove diretorias em agências reguladoras e de mais oito que vão abrir até o fim do ano tem provocado disputas internas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e entre senadores da base de apoio ao governo no Congresso.

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O Globo: O resultado das eleições municipais, com o fortalecimento do centro, intensificou no PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no PL de Jair Bolsonaro o processo de busca pelos partidos que saíram vencedores das urnas, já com 2026 no horizonte. Figuras-chave dos dois partidos reconheceram ontem a importância de atrair siglas consideradas “fiéis da balança” no jogo nacional.

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