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Manaus e outras cidades do Amazonas sofrem apagão – Edição do Dia

As cidades de Manaus, Iranduba, Manacapuru e Presidente Figueiredo, no estado do Amazonas, enfrentam um apagão neste domingo (14/4). A falta de energia elétrica começou por volta de 15h. Em alguns pontos, o fornecimento já foi restabelecido. As causas do blackout ainda estão sendo apuradas.

Em nota, o MME (Ministério de Minas e Energia) diz que houve o desligamento dos dois circuitos da Linha de Transmissão 230 kV Lechuga Manaus. O evento teria provocado o desligamento da maior parte do sistema.

Ainda segundo a pasta, uma sala de situação foi criada para acompanhar o suprimento energético e entender as causas do incidente. Haverá elaboração de relatório para análise da ocorrência, com foco na identificação da causa raiz que originou esse desligamento, afirma o ministério.

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A Amazonas Energia, empresa distribuidora do estado, publicou nas redes sociais, em última atualização, que Manaus e Presidente Figueiredo já tiveram os serviços elétricos reestabelecidos e iniciaram o processo parcial de normalização nos pontos ainda sem energia, à medida que está sendo autorizada a tomada de carga pelo ONS (Operador Nacional do Sistema). (Folha de S. Paulo)

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ONS informa sobre ocorrência em Manaus neste domingo

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pelo monitoramento e controle do Sistema Interligado Nacional (SIN), informa que às 14h56 deste domingo (horário de Brasília), sendo às 13h56 de Manaus, do dia 14 de abril, houve o desligamento dos circuitos 1 e 2 da linha de transmissão Lechuga – Manaus, de propriedade da Manaus Energia, interrompendo 400 MW de carga na região de Manaus, no Amazonas.

Após diversos procedimentos e manobras comandados pelo Operador, o processo de início do religamento das cargas se deu às 15h31 (horário de Brasília), 14h31 em Manaus. No entanto, quando parte das cargas já haviam sido religadas, houve um novo desligamento, às 16h09 (horário de Brasília, sendo 15h09 no horário local), nos setores de 230 kV e de 500 kV da subestação Lechuga, de propriedade da empresa Evoltz, que atende toda a área de Manaus.

Até o momento da publicação desta nota de esclarecimento, às 18h40, cerca de 80% da carga prevista para o horário, já foram recompostas, restando operações de manobras da distribuidora local, a Amazonas Energia. O ONS e os agentes responsáveis estão apurando as causas da ocorrência. (Fonte: ONS)

Comissão de Minas e Energia vai discutir regras para as próximas concessões

A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados vai discutir, amanhã (16/4), os projetos de lei que alteram políticas do setor elétrico. O debate ocorre em momento estratégico: até 2031, os contratos de concessão de 20 distribuidoras chegam ao fim.

Durante o encontro, serão debatidos quatro projetos de lei que da Casa que tratam sobre o assunto, como o PL 4.831/2023, do deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), e os PLs444, 445 e 446/2024, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), 1ºvice-presidente da CME, e autor do pedido de convocação da audiência pública.

Os três PLs do deputado Hugo Leal propõem participação dos estados nos novos contratos de concessão – hoje tanto a regulação e a fiscalização cabem à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – mudanças nos indicadores de desempenho e metas das distribuidoras, regras de transparência para as concessionárias e a possibilidade de ressarcimento aos consumidores pelos dias sem energia. O PL 4831/23 disciplina a renovação das concessões. (Coluna Esplanada / IstoÉ online)

Justiça determina que Enel reduza suspensões de energia e atenda consumidores com rapidez

A Justiça de São Paulo manteve decisão liminar que determinou que a concessionária de energia elétrica Enel atenda os consumidores com rapidez e reduza suspensões de energia em São Paulo. A empresa afirmou que vai recorrer.

A decisão fixa prazo máximo de 30 minutos para o atendimento presencial aos consumidores, de 1 minuto para contato direto do cliente com atendimento humano via canais da Enel e também de 1 minuto para respostas via aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

De acordo com a decisão, a Enel terá de atender os consumidores de forma adequada mesmo nos dias críticos, informando cada um dos clientes individualmente sobre a previsão de restabelecimento do fornecimento de energia.

Todas as exigências devem ser atendidas a partir deste mês de abril. Em caso de descumprimento, a Enel, que atende 24 cidades no estado de São Paulo, pode ser multada em até R$ 500 milhões. (Folhapress)

AGU apresenta recurso contra afastamento de conselheiro da Petrobras

A Agência Brasil informa que a Advocacia Geral da União (AGU) apresentou recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) contra a decisão do juiz Paulo Cezar Neves Junior, da Justiça Federal de São Paulo, que afastou Pietro Mendes do cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

A decisão do magistrado atendeu ação movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP), sob a argumentação de que Pietro Mendes estaria ilegalmente no cargo. Um dos pontos apresentados é o conflito de interesses, por Pietro também ser secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.

São citadas ainda a não observância da Lei das Estatais, ausência de elaboração de lista tríplice para o cargo e a não utilização de empresa especializada para a seleção.

Mercado livre de energia tem 53% do consumo de MG

Reportagem do Diário do Comércio, de Minas Gerais, destaca que mais da metade da energia elétrica consumida mensalmente no estado é proveniente do mercado livre (ACL). Segundo dados do Boletim de Energia Livre, da Associação Brasileiras dos Comercializadores de Energia (Abraceel), cerca de 53% do consumo total demandado em Minas Gerais vem de unidades consumidoras livres. Somente no primeiro trimestre de 2024, 305 novos consumidores ingressaram no ambiente de contratação livre em Minas.

Petróleo deve reagir com efeito limitado à escalada de tensão no Oriente Médio, dizem especialistas

Reportagem do Valor Econômico indica que a escalada da tensão no Oriente Médio, deflagrada com o ataque do Irã a Israel, no sábado (13/4), abre espaço para aumentos nos preços do petróleo no mercado internacional, mas com efeitos limitados, a princípio, afirmam especialistas. As atenções se voltam para a abertura do mercado, nesta segunda-feira (15/4), quando serão verificados os efeitos da ação do Irã sobre as cotações do petróleo e do gás natural.

Na avaliação do sócio da Leggio Consultoria, Marcus D’Elia, parte do efeito da tensão entre os dois países foi sentida a partir do dia 1º de abril, quando o consulado do Irã em Damasco foi atacado a bombas lançadas por aviões militares. A ação sobre o consulado foi atribuída a Israel e reações eram esperadas.

Para D’Elia, a expectativa é que eventuais altas nas cotações internacionais do petróleo sejam limitadas ao patamar de US$ 100 por barril, dado o fato de que a demanda global pelo insumo estar mais fraca.

“O equilíbrio proporcionado pela demanda global acaba restringindo este crescimento de preço, como observado ao longo do ano passado em outras crises potenciais”, afirmou.

PANORAMA DA MÍDIA

O acirramento da crise no Oriente Médio, após o ataque do Irã a Israel, é destaque, hoje (15/4), na mídia.

No dia seguinte à inédita ofensiva do Irã com centenas de drones e mísseis lançados contra o território israelense, o premiê Binyamin Netanyahu afirmou que conteve o ataque e prometeu vitória. O gabinete de guerra de Bibi, como é chamado, reuniu-se neste domingo (14/4) para discutir as próximas ações, mas concluiu o encontro sem anunciar novas medidas. Teerã já alertou Israel e os Estados Unidos sobre uma “resposta muito maior” se houver qualquer reação. (Folha de S. Paulo)

Estados Unidos aconselham Israel a ter cautela na reação ao Irã. Governo Biden quer resposta limitada para evitar guerra aberta. (O Estado de S. Paulo)

Estados Unidos e G7 condenam Irã e tentam moderar o conflito. O G7, grupo que reúne as principais economias do Ocidente, condenou neste domingo (14/4) o ataque do Irã contra Israel, no sábado à noite, e apelou à “moderação” de “todas as partes” para desescalar o conflito. A organização também se comprometeu a auxiliar a defesa israelense em caso de novas agressões e relacionou a situação envolvendo os dois países e o conflito na Faixa de Gaza. (O Globo)

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Valor Econômico: Os planos de saúde passam por uma deterioração, com rede credenciada menor, maior cobrança de coparticipação, queda no valor do reembolso, além de reajustes recordes. Nos últimos três anos, o índice de queixas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mais do que dobrou. Esse cenário reflete a crise das operadoras, que acumulam prejuízo operacional de R$ 18 bilhões, entre 2021 e 2023 (até setembro).

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