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Marco do gás e lei das falências são prioridades, diz governo – Edição da Manhã

Pasta responsável pela articulação política do governo no Congresso, a Secretaria de Governo afirmou que o novo marco legal do gás e o projeto que atualiza as regras de falência e recuperação judicial têm “prioridade especial” para terem as votações concluídas no Senado até o início de novembro.

Em nota enviada à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Secretaria de Governo, comandada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, afirmou que 2020 foi “atípico” tanto por ser ano eleitoral quanto pela chegada da pandemia do coronavírus.

Segundo o ministério, há expectativa de avanço no relatório e na apreciação do projeto para a cabotagem (“BR do Mar”) na semana de 19 a 23 de outubro. Além disso, o governo espera que, entre esses dias, também seja votado o requerimento de urgência do projeto que institui um novo mercado de câmbio, enviado pelo Executivo no ano passado. O ministério citou que ainda têm “atenção especial da articulação política” o marco legal das ferrovias e o projeto de autonomia do Banco Central.

O Ministério de Minas e Energia, grande interessado nos novos marcos do gás e do setor elétrico, afirmou que trabalha junto com outros ministérios para que o Congresso conclua as votações desses projetos “na forma mais tempestiva possível”.

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Petroleira Equinor aposta no Brasil para aumentar projetos de energia limpa

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que o Brasil é considerado área chave na estratégia global da petroleira norueguesa Equinor para reduzir as emissões de carbono causadas pela sua operação, meta que vem sendo perseguida em diversas frentes pela petroleira.

A ideia da atual gestão da Equinor é transformá-la em uma empresa ampla de energia, e não apenas de petróleo, destinando globalmente até 20% dos seus investimentos para projetos de energia renovável até 2030.

“Talvez até a gente alcance isso antes de 2030, vai depender das oportunidades”, avalia a recém-empossada Presidente interina da empresa no Brasil, Letícia Andrade, destacando que o país é considerado fundamental para as metas traçadas pela companhia. Nos próximos 10 anos, o foco é aumentar em 30 vezes os investimentos em energia renovável no mundo.

O primeiro passo, já em andamento, será substituir o diesel, que alimenta suas plataformas, pelo gás natural no campo de Peregrino, na bacia de Campos, a cerca de 85 km do município de Cabo Frio (RJ). Outra medida, ainda em estudo junto aos fornecedores da companhia, é ter embarcações de apoio que utilizem bateria, como já ocorre em operações da Equinor no Mar do Norte.

Maior poluidor de carbono também é o maior investidor em energia renovável

A China, maior poluidor de carbono, é também o maior investidor em energia renovável do mundo. O esforço em direção a uma economia de baixo carbono é gigantesco, escreveu a jornalista Rosana Jatobá, em seu blog na plataforma Ecoa, do portal UOL..

Ela explica que a China implementou mais de 100 políticas relacionadas à redução do uso de energia e das emissões de gases de efeito estufa. Como exemplos, a jornalista cita a tarifa para geradores de energia renovável, que lhes oferece um preço garantido por sua energia; padrões de eficiência para usinas, veículos, edifícios e equipamentos; metas para produção de energia de fontes não fósseis; e limites obrigatórios para o consumo de carvão.

Rosana Jatobá ressalta, ainda, que a China adicionou vastas instalações eólica e solar à sua rede e desenvolveu grandes indústrias domésticas para fabricar painéis solares, baterias e veículos elétricos. Em 2018, a China foi responsável por 45% do crescimento global na geração de energia renovável, mais do que toda a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

PANORAMA DA MÍDIA

A principal reportagem da edição deste domingo (11/10) da Folha de S. Paulo mostra que entre as grandes economias do mundo, o Brasil contabilizou o maior aumento do gasto público no período, que vai do final da década passada às vésperas da pandemia de covid-19.

De 2008, ano de crise financeira global, até 2019, a despesa conjunta de União, estados e municípios avançou de 29,5% para 41% do Produto Interno Bruto (PIB), sem incluir na conta os encargos com juros. As informações foram obtidas em uma base de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O levantamento da Folha abarcou um grupo de 20 países selecionados entre as mais importantes economias globais e da América Latina. Ficaram de fora China, Índia e Argentina, para as quais não há dados, informa a reportagem.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que em sete meses de pandemia, o Brasil chegou à marca de 150.236 mortes por covid-19, de acordo com dados do levantamento fechado às 20 horas de ontem (10/09) por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL com as secretarias estaduais de Saúde. A análise da taxa de óbito em cada estado também confirma o mau resultado brasileiro no combate ao novo coronavírus.

Se fossem países independentes, quatro unidades federativas estariam no topo do ranking mundial com os piores índices de morte por milhão de habitantes: Distrito Federal (1.132 óbitos por milhão de pessoas), Rio de Janeiro (1.117), Mato Grosso (1.037) e Amazonas (1.022).

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Levantamento feito pelo jornal O Globo, com base em informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que 65 municípios, espalhados por todas as regiões, não elegeram sequer uma representante feminina para as câmaras de vereadores nos últimos 20 anos. São cidades com características econômicas e sociais diversas – o que as une é a falta de diversidade nos legislativos locais. Em 2016, um parlamento exclusivamente masculino foi formado em 1.292 municípios, 23,3% do total no país.

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