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Medida provisória deve isentar população do Amapá de conta de luz – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo federal deve editar uma medida provisória para isentar consumidores do Amapá do pagamento da conta de luz em novembro. O Estado sofreu dois apagões em um intervalo de 14 dias.

De acordo com a reportagem, o Tesouro deve fazer um aporte para bancar o benefício, que custará entre R$ 45 milhões e R$ 80 milhões. A expectativa é que a medida provisória seja publicada hoje (20/11) no Diário Oficial da União.

Distribuidora de energia atua sem contrato desde 2015

Em uma segunda reportagem publicada hoje (20/11) sobre a crise elétrica no Amapá, que começou em 3 de novembro, o jornal O Estado de S. Paulo informa que a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), distribuidora de energia no estado, fornece o serviço sem contrato de concessão desde 2015. A empresa atende cerca de 208 mil unidades consumidoras.

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A CEA pertence ao governo do estado e foi impedida de renovar o contrato por não cumprir requisitos mínimos de qualidade e de equilíbrio econômico-financeiro exigidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para qualquer concessionária de distribuição.

Senado obriga empresas a ressarcirem população vítima de apagões

O Senado aprovou ontem (19/11) projeto de lei que obriga empresas elétricas a ressarcirem os consumidores atingidos pelo apagão no Amapá. A proposta é que eles ganhem créditos na conta de luz no mesmo montante das faturas cobradas durante o período em que ficaram sem eletricidade. A duração do benefício vai até o restabelecimento total da energia no estado.

O projeto aprovado, que agora vai à Câmara dos Deputados para votação, estende o benefício aos moradores de todos os estados e do Distrito Federal que sejam atingidos por incidentes parecidos. Eles deverão ser indenizados não só nas contas de luz, mas em perdas materiais causadas pela calamidade. O pagamento será de responsabilidade da empresa distribuidora responsável.

O texto aprovado determina que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem 30 dias para regulamentar em quais termos e de onde virão os recursos para o pagamento das indenizações. As informações foram publicadas pelo portal Poder 360.

Ação da PetroRio sobe quase 30% após compra de fatia de campos no pré-sal

A PetroRio anunciou ontem (19/11) um acordo para comprar fatia de 35,7% da britânica BP no Campo de Wahoo, localizado na Bacia de Campos (RJ), e de 60% no Campo de Itapu, na mesma bacia, por US$ 100 milhões. As aquisições, que surpreenderam o mercado, colocam a empresa, especializada na operação de campos maduros, no cobiçado pré-sal. O movimento poderá reduzir seus custos o que fez as ações darem um salto. Os papéis fecharam o dia com alta de 29,24%, cotados a R$ 46. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa, em sua edição desta sexta-feira (20/11), que os ganhos expressivos das empresas ligadas aos setores de commodities e alimentos compensaram, de longe, o impacto da pandemia nos resultados das companhias brasileiras com ações negociadas em bolsa no terceiro trimestre.

Com aumento da receita e controle de custos, elas tiveram um desempenho não só melhor do que o do segundo trimestre mas também superior ao do mesmo período de 2019, antes da pandemia. Levantamento do Valor Data, feito com base nos balanços de 318 companhias não financeiras, mostra que no terceiro trimestre o lucro líquido cresceu 20% na comparação anual.

O avanço foi impulsionado pela receita, que aumentou 11%, mais do que os custos (7,6%). Renegociação de contratos com fornecedores, enxugamento do quadro de funcionários e adesão às medidas para redução de salários ajudaram na diluição dos custos e na melhora da margem bruta (o que sobra da receita depois de descontados os custos), que passou de 29,8% para 32,4%, na comparação anual.

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Brasil só testou contra a covid 20% da meta – essa é a manchete da edição de hoje (20/11) do jornal O Globo. Enquanto as atenções se voltam para a possível descoberta de uma vacina contra a covid-19, o plano de testagem no Brasil patina. Desde setembro, a quantidade de exames moleculares (do tipo PCR, adequados para fazer diagnóstico) realizados por mês na rede pública está em queda. Mantido o ritmo atual, a meta do Ministério da Saúde, de chegar a 24,6 milhões de testes ainda em 2020, só será atingida em um ano e 10 meses, ou seja, por volta de agosto de 2022.

Até o fim de outubro, 5 milhões de exames do tipo PCR para Covid-19 haviam sido feitos no Brasil nos laboratórios públicos, segundo dados do último boletim do Ministério da Saúde. A média diária de testes processados atingiu o pico em agosto, com 34,4 mil unidades, caindo para 31,4 mil em setembro e fechando outubro com 28,6 mil.

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O jornal O Estado de S. Paulo destaca que os ataques cibernéticos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último domingo, quando houve o primeiro turno das eleições municipais, partiram de um hacker português. De acordo com a reportagem, uma das linhas de investigação indica a possibilidade de envolvimento de extremistas ligados a núcleos bolsonaristas na ofensiva. O Estadão conversou por e-mail com o invasor conhecido como Zambrius, que disse ter agido sem ajuda, de Portugal, munido apenas de um celular. “Eu realizei tudo sozinho”, afirmou ele. “Estou sem computador. Se o tivesse, acredite que o ataque teria um impacto muito maior”. As ações do hacker não provocaram impacto no processo de votação.

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No primeiro levantamento do Datafolha após o primeiro turno da eleição municipal em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) surge com 58% dos votos válidos. Seu opositor, Guilherme Boulos (PSOL), tem 42%. O instituto de pesquisa ouviu 1.254 mil eleitores na terça (17) e na quarta (18).

Encomendada pela Folha de S. Paulo e pela Rede Globo, a pesquisa tem margem de erro de três pontos para mais ou menos e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número SP-03437. Covas liderou a corrida no primeiro turno, recebendo 32,85% dos válidos no domingo (15). Boulos teve 20,24%.

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