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NOTÍCIAS DO SETOR

Para manter atratividade, BNDES adia leilão da Ceal

No domingo à noite, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela privatização das distribuidoras da Eletrobras, informou o adiamento do leilão da Ceal, que estava marcado para amanhã e passou para 28 de dezembro. Segundo fontes, a estratégia é dar mais prazo para que os potenciais compradores possam avaliar o negócio, uma vez que os dados utilizados na modelagem do certame estão defasados, e manter a atratividade. O Valor Econômico apurou que o BNDES chegou a avaliar a possibilidade de aprimorar as regras do certame da distribuidora do Alagoas, devido ao atraso considerável no processo de privatização da empresa provocado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas a alteração do edital levaria a novos atrasos na data do leilão. No comunicado oficial sobre o adiamento não foi explicado o motivo da alteração. Procurado, o banco disse apenas que houve a remarcação da data, sem alteração no edital nem nas regras do certame.

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J&F vende linhas de energia à Taesa por R$ 942 milhões

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Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a holding J&F, pertencente aos irmãos Batista, fechou a venda de quatro linhas de transmissão da Âmbar, para a companhia Taesa, controlada pela colombiana Isa e pela mineira Cemig. O valor do negócio foi de R$ 942,5 milhões. As conversas entre a J&F e Taesa foram retomadas nas últimas semanas. A transação envolve um total de 1,2 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia. A gestora canadense Brookfield tinha contrato de exclusividade para a negociação até o ano passado. A Taesa foi assessorada pelo banco ABC e, a J&F foi auxiliada pelo BTG.

Uso de água no país deve crescer 24% até 2030

O aumento do consumo de água tratada no Brasil para a próxima década é um dos fatores que deverá amplificar os problemas causados pelas estiagens prolongadas e a precária infraestrutura nacional de distribuição. A conclusão é do estudo Conjuntura dos Recursos Hídricos – 2018. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso aos principais dados do levantamento elaborado anualmente pela Agência Nacional de Águas (ANA). O material deve ser divulgado nesta semana. Em 2017 o principal destino da água foi o agronegócio. A irrigação respondeu por 52% do volume total, além de outros 8% serem utilizados para a criação de animais. O abastecimento humano nas cidades representou 23,8% do consumo, seguido pela indústria (9,1%), usinas termoelétricas (3,8%), abastecimento rural (1,7%) e mineração (1,6%).

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo trouxe na capa a informação de que a equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, pretende reduzir o financiamento do Sistema S em até 50%, dentro de um ajuste no setor para que parte das atividades passe a ser bancada diretamente pelas empresas, ao mesmo tempo em que haja uma desoneração na folha de pagamentos. O Sistema S é composto por nove entidades, e se dedica, entre outras atividades, ao ensino profissionalizante. Em evento na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu cortes no orçamento do programa.

Os jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico destacam que após um ano de negociação, marcada por idas e vindas e sob forte influência política, a Boeing e a Embraer fecharam os termos da venda da área de aviação civil da empresa brasileira para a gigante americana. O acerto precisa do aval do governo brasileiro. Os americanos pagarão aos brasileiros US$ 4,2 bilhões (R$ 16,4 bilhões), US$ 400 milhões a mais do que o previsto inicialmente, para ter 80% do controle da nova empresa que será criada.

É manchete no jornal O Estado de S. Paulo que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve aprovar hoje a retomada do pagamento de auxílio-moradia de até R$ 4.377,73 para juízes, com previsão de reajuste anual. O benefício concedido a juízes tinha sido revogado em troca do aumento no salário dos ministros do STF. A nova proposta prevê normas mais rígidas para a concessão do auxílio. O valor só seria repassado a magistrados que atuem fora da comarca de origem, não tenham casa própria no novo local e mediante comprovante de despesa.

O Correio Braziliense traz que o futuro secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, informou que a equipe de transição traçou estimativas de crescimento e, se as iniciativas da agenda liberal do novo governo forem concretizadas, o Brasil poderá ter um crescimento anual de 5% no prazo de cinco anos.


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