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NOTÍCIAS DO SETOR O leilão para a construção e operação de 7.152 km de linhas de transmissão de energia terminou ontem com todos os 16 lotes arrematados. A Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, foi o principal destaque ao vencer a disputa por lotes envolvendo R$ 6 bilhões em investimentos, 45% dos R$ 13,2 bilhões contratados ontem, de acordo com estimativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O certame foi dominado por grandes companhias do setor de energia controladas por conglomerados internacionais e vai gerar uma economia bilionária nas contas de luz. Nos cálculos de especialistas, o deságio oferecido pelas empresas que venceram a disputa representará uma redução de R$ 1 bilhão por ano ao longo das próximas três décadas. As concessões leiloadas nesta quinta terão duração de 30 anos, e o prazo para que os empreendimentos entrem em operação varia de 48 a 60 meses. O assunto está nos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Valor Econômico e O Globo. GNA fecha contrato de RS 1,76 bilhão com BNDES Ontem, uma sociedade de propósito específico (SPE) controlada pela Gás Natural Açu (GNA), a UTE GNA Geração de Energia SA, assinou contato de financiamento de R$ 1,76 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a implantação no Porto Açu (RJ) de uma térmica a gás natural com capacidade de 1,3 gigawatt (GW). Parte dos recursos será destinada à construção de um terminal de importação e de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no próprio porto. O crédito do BNDES para a GNA representa quase 40% do investimento total no projeto da UTE GNA I, de R$ 4,5 bilhões. A previsão é de que a unidade comece a operar comercialmente em janeiro de 2021. Os dados são do Valor Econômico. Gestão de água e energia é a base do negócio Segundo reportagem do Valor Econômico, os fornecedores de soluções de eficiência energética e para captação de energia solar relatam que os pequenos e médios negócios já são mais de 60% da carteia de clientes e que o número de contratos entre as empresas menores aumentou 88% entre 2017 e 2018. “A gestão da água, da energia e dos resíduos têm de ser a base dos negócios”, diz Marcus Nakagawa, coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental. Segundo ele, os empresários não podem ficar de fora da discussão sobre a sustentabilidade porque clientes e fornecedores estarão, cada vez mais, atentos ao tema. Prévia do IPCA fechou 2018 abaixo de 4%, estimam economistas O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou deflação no último mês do ano, de acordo com analistas. Nesse cenário os preços dos combustíveis e da conta de luz contribuíram para a baixa. Segundo a estimativa média de 24 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Econômico, o indicador apresentou queda 0,12% em dezembro, depois de uma alta de 0,19% em novembro. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará hoje os números para a inflação oficial e as projeções vão de retração de 0,2% até alta de 0,04% – só há uma estimativa em território positivo. Com esse resultado, o IPCA-15 deve terminar 2018 com alta de 3,91%. Poucos motivos para comemorar O Valor Econômico publicou nesta sexta-feira o especial Grandes Grupos. Na publicação observa-se que o setor de serviços ensaia uma recuperação, mas ainda está longe de comemorar os resultados em todos os índices analisados. Na lista geral dos dez maiores grupos do país classificados, considerando todos os setores, nenhum deles é de serviços. O número de empregados nas empresas de serviços foi reduzido de 558,8 mil em 2016 para 551,9 mil em 2017 – recuo de 1,2%, o que contribuiu para agravar o problema do desemprego no país. Mesmo assim, empresas de áreas como saúde, educação, telecomunicações e energia acreditam em ventos mais favoráveis a partir do próximo ano e estão otimistas em relação à economia no próximo governo federal. Na área de energia elétrica, a expectativa é de crescimento, mas o tom adotado é de cautela diante das dificuldades enfrentadas, como a retração da economia nacional após a greve dos caminhoneiros, em maio, e os principais desafios para o futuro, que são os seguintes: definição de marcos regulatórios e as ações que devem ser colocadas em prática pelo novo governo federal, em especial as privatizações do setor elétrico. PANORAMA DA MÍDIA Pressionado pela bancada ruralista, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, decidiu apoiar a aprovação, no próximo ano, do projeto de lei que perdoa toda a dívida de produtores rurais e das agroindústrias com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Se virar lei, o impacto nas contas do governo federal será de R$ 17 bilhões, segundo estimativa da Receita Federal. A publicação é do jornal Valor Econômico. Ainda sobre o presidente eleito, Jair Bolsonaro, o futuro secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, disse que o governo quer fazer uma ampla desoneração da folha de pagamentos das empresas, com a extinção de todos os tributos que incidem sobre a remuneração do trabalho, à exceção do Imposto de Renda. Uma opção é compensar a perda de arrecadação com um imposto sobre transações financeiras. O assunto é manchete do jornal O Globo. O Estado de S. Paulo informa que o futuro presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, afirmou que vai revisar as regras de regulação ambiental no País. O objetivo é acelerar e simplificar o atual processo, que ele classifica como “precário e artesanal”. Entre as mudanças previstas, está um “licenciamento automático para o agronegócio”. A ideia é que o produtor rural tenha acesso a um sistema eletrônico pelo qual possa emitir sua própria licença ambiental. A queda do endividamento das famílias em um ritmo mais lento do que o esperado é um dos componentes que explicam a trajetória oscilante do consumo nos últimos meses e, em consequência, a lentidão da recuperação econômica como um todo. Especialistas esperavam que essa redução fosse um pouco mais rápida neste ano. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a previsão era que o peso das dívidas sobre a renda das famílias chegasse ao fim de 2018 um ponto percentual menor, ao redor de 19%.

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