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NOTÍCIAS DO SETORPetrobras e Total anunciam empresa de energia renovável Como informa O Globo, a Petrobras e a petroleira francesa Total informaram, ontem, que vão criar uma joint venture para desenvolver projetos de energia solar e eólica no Brasil. A nova empresa terá “participação de 49% da Petrobras e 51% da Total Eren S.A, empresa coligada da Total”, disse a companhia brasileira em nota. Em outra negociação, também com a Total, a Petrobras fechou um acordo para a cessão de direitos de 10% do campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos, para a francesa. E mais um desdobramento da parceria estratégica firmada entre as duas empresas em fevereiro de 2017. Brasil-China, grandes negócios Em artigo para O Estado de S.Paulo, Tulio Cariello, Coordenador de Análise e Pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China, fala sobre as relações entre os dois países. Segundo ele, uma análise das relações bilaterais nas áreas de comércio e investimento indica que o Brasil pode colher bons frutos com a manutenção e o aprimoramento de uma aproximação estratégica com a China. Em 2017 foram investidos US$ 8,8 bilhões, por meio de 27 projetos confirmados em diversos setores, como óleo e gás, energia, logística, pesquisa e desenvolvimento, agronegócio e outras atividades industriais e de serviços. Como exemplo, o coordenador, cita o caso de empresas como China Three Gorges e State Grid que têm trabalhado em grandes concessões públicas, como na modernização das usinas hidrelétricas adquiridas em leilões realizados pelos últimos governos. Indicações técnicas do novo governo devem favorecer estatais Para analistas as indicações de pessoas com perfil técnico para ocuparem posições centrais das companhias como Banco do Brasil, Petrobras e Cemig serão benéficas para as ações das empresas. “Com a mudança de gestão, a iminência de privatizações (além de desinvestimentos, no caso da Cemig) é outro ponto favorável ao preço das ações”, destaca Alexandre Faturi, analista da Nova Futura Investimentos. Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, disse que o novo presidente da Petrobras, Castelo Branco, tem um histórico muito positivo e fará um trabalho importante na recuperação da empresa. A reportagem é do jornal O Estado de S.Paulo. PANORAMA DA MÍDIA Uma inflação baixa deve se repetir em 2019, mantendo os juros menores até 2020, destaca O Globo. Segundo o jornal, a inflação medida pelo IPCA-15 recuou 0,16% em dezembro e fechou o ano com alta acumulada de 3,86%. Para 2019, o que deve pressionar a inflação, diz André Braz, economista do Ibre/FGV, são os serviços e a energia elétrica. Já Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria Integrada, prevê, no caso da energia elétrica, que algumas regiões podem ter altas expressivas. É destaque no jornal O Estado de S.Paulo, que a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, quer alterar a forma como o processo de inspeção de carnes e derivados é feito no país. A ministra quer que a fiscalização diária feita pelo governo deixe de existir. O plano é que o setor adote “práticas de autocontrole”, com protocolos de segurança estabelecidos pelo governo, mas sendo auditados pelo poder público apenas “de tempos em tempos”, sem a necessidade de ter um agente do Ministério presente fisicamente, todos os dias, nos frigoríficos do País. A manchete da Folha de S.Paulo informa que o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, já está promovendo mudanças no Itamaraty que são vistas pelos diplomatas como expurgos. As mudanças na estrutura do ministério acontecem, normalmente, após a posse dos chanceleres, mas o novo ministro começou a “demitir” pessoas antes mesmo de assumir. O receio é que ocorra uma limpeza geral, e jovens diplomatas, que não tenham alinhamento com as gestões anteriores, ganhem mais espaço.

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