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NOTÍCIAS DO SETOREletrobras prevê R$ 12 bi para Angra 3 até 2023 Segundo o Plano Diretor de Negócios e Gestão da Eletrobras, 40% de todos os seus investimentos nos próximos cinco anos serão destinados para finalizar a usina nuclear de Angra 3, um dos projetos considerados prioritários para a equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro. A estatal planeja destinar R$ 12 bilhões ao empreendimento entre 2019 e 2023, com previsão de investimento total de R$ 30,2 bilhões no período. O valor necessário para concluir a obra deverá ser ainda maior, uma vez que a construção deve se estender até 2026, mas parte desses recursos poderá vir do setor privado. A ideia do governo é realizar uma concorrência internacional para atrair um parceiro ao projeto, de sua execução. Os dados estão no jornal Folha de S. Paulo. Eletrobras amplia projeção de investimentos até 2023 O Valor Econômico também trouxe reportagem sobre o Plano de Negócios e Gestão da Eletrobras para o período 2019-2023. O plano aprovado na última semana e que prevê aumento de 53% do volume de investimentos (para R$ 30,176 bilhões), traz diretrizes mais agressivas para a recuperação da empresa, em relação à versão anterior. Porém, não é possível saber se a administração da estatal terá as condições necessárias para implementar todas as ações previstas, sob o comando do novo governo que não deixou claro qual será a estratégia para a maior companhia elétrica da América Latina. João de Deus e a energia nuclear Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, o físico, professor emérito da Unicamp e presidente do Conselho de Administração do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, Rogério Cezar de Cerqueira Leite questiona a insistência na recuperação de Angra 3. Ele lembra que “é uma tecnologia de mais de 40 anos, portanto obsoleta. O custo de investimentos para acabá-lo é absurdamente elevado. A confiabilidade em equipamentos que ficaram armazenados por mais de 30 anos é reduzida”. Bolsonaro critica recursos da Rouanet Ontem, na sua conta pessoal no Twitter, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse que vai exercer um “rígido controle” sobre isenções fiscais relacionadas à Lei Rouanet. Para ele há “claro desperdício rotineiro de recursos que podem ser aplicados em áreas essenciais”. Como exemplo, citou o desembolso, em um único dia, de Furnas, maior subsidiária da Eletrobras. “Neste mês, num só dia, o gerente de responsabilidade sociocultural de Furnas autorizou, via Lei Rouanet, R$ 7,3 milhões para 21 entidades”, escreveu no post. A estatal informou, em nota, que os valores aprovados serão executados durante todo o ano de 2019. O valor citado por Bolsonaro faz parte de um total de R$ 9,8 milhões que devem ser destinados a projetos sociais, culturais e esportivos no próximo ano. O tema repercutiu nos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico. PANORAMA DA MÍDIA Os jornais O Estado de S. Paulo e O Globo trazem como destaques de capa as explicações do o ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Na primeira aparição após a descoberta de movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão em sua conta, Fabrício Queiroz disse ao Jornal do SBT que é “um homem de negócios”, que “compra e vende carros” e que “não é laranja”. Queiroz, no entanto, não explicou os depósitos feitos em sua conta por funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). As movimentações, ocorridas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, foram detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Já a Folha de S. Paulo destacou a aprovação, nesta quarta-feira, para a reforma da previdência dos servidores municipais feita pela Câmara Municipal de São Paulo. O texto, que já havia sido aprovado em primeira votação na sexta (21), teve 33 votos a favor e 17 contra em mais uma sessão tensa, dentro e fora da Câmara. O projeto precisava de 28 votos para ser aprovado e para entrar em vigor precisa ser sancionado por Covas – o que deve ocorrer nesta quinta-feira (27). Em reação à votação, servidores anunciaram greve a partir de 4 de fevereiro. O Valor Econômico destaca que as medidas que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciará logo após sua posse, em 1º de janeiro, expressam a mudança de um governo social-democrata para uma gestão liberal na economia e conservadora nos costumes. A relação de atos que devem ser assinados de imediato sinalizará a direção das políticas e simplificará a vida do cidadão. O governo terá um cronograma de medidas a serem divulgadas durante o mês de janeiro que reduza a burocracia e facilite o dia a dia das pessoas e empresas. As ações deverão contemplar também a abertura da economia, com redução de tarifas e aumento da competição. O Correio Braziliense revela que a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), contará com um forte esquema de segurança no ar e na terra. Além do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que já anunciaram esforços para garantir uma cerimônia segura e sem surpresas para o futuro presidente e os cerca de 500 mil apoiadores que devem marcar presença, as Forças Armadas também terão forte atuação. A Força Aérea Brasileira (FAB) estará com aeronaves e mísseis antiaéreos como “pronta resposta” a possíveis ameaças.

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