MegaExpresso

Megaexpresso 26/01/2019 07:00:00

NOTÍCIAS DO SETORDependente da energia do país vizinho, Roraima teme retaliação O estado de Roraima pode ficar às escuras caso o ditador Nicolás Maduro faça retaliação ao governo brasileiro por ter reconhecido Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela. Além de ver aumentar o número de refugiados, o estado ainda depende da energia elétrica fornecida pela Venezuela. Roraima é o único território brasileiro que não faz parte do Sistema Interligado Nacional. A construção de um linhão com essa finalidade está parada por conta de disputa judicial que envolve reserva indígena. A matéria está no jornal Folha de S. Paulo. Energia segue na bandeira verde em fevereiro, afirma agência Para fevereiro, a bandeira tarifária nas contas de luz será verde, sem custo para os consumidores, informou nesta sexta-feira (25) a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A bandeira verde continuará apesar de um cenário mais pessimista para as chuvas. As bandeiras são adicionais na conta de luz, em geral acionadas nos períodos secos em que os reservatórios das usinas hidrelétricas ficam baixos e é preciso recorrer a outras usinas, mais caras. O sistema também tem o objetivo de estimular o consumidor a economizar energia. Já o PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), valor usado nas negociações de curto prazo no mercado de energia elétrica, teve alta para o período entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro. Os dados estão nos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Correio Braziliense. Falta visão holística ao setor elétrico Em artigo para o jornal O Estado de S. Paulo, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires compara o setor elétrico brasileiro ao feudalismo. Existem atualmente mais de 30 associações que representam interesses distintos e específicos dos diversos agentes. Para ele, com interesses distintos sendo defendidos, falta ao setor uma visão holística para pensar as políticas atuais e as estratégias de médio e longo prazos. E conclui que o resultado deste cenário é um modelo ultrapassado para o setor elétrico no Brasil, com atraso na introdução de novas tecnologias. Furnas paralisa duas turbinas A estatal Furnas, do grupo Eletrobrás, informou que paralisou operações das duas turbinas da hidrelétrica Retiro Baixo, que funciona no Rio Paraopeba, afluente do São Francisco, em Minas. A medida é para evitar que o rejeito da barragem de Brumadinho comprometa sua estrutura. A informação está no jornal O Estado de S. Paulo. PANORAMA DA MÍDIA As manchetes dos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo e Correio Braziliense são sobre o rompimento de barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O governo de Minas informou que, aproximadamente, 150 trabalhadores estão desaparecidos e até a noite de ontem, sete corpos já tinham sido encontrados. Os rejeitos, permeados de areia, ferro e sílica, atingiram a área administrativa da Vale na Mina Córrego do Feijão. “Desta vez, é uma tragédia humana”, afirmou o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, que classificou o episódio como “inaceitável”. Segundo Schvartsman a barragem não era utilizada há três anos, e o risco de contaminação do Rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco, é “pequeno ou quase nulo”. Uma das ações mais urgentes e sensíveis tem por objetivo reter a onda de rejeitos na barragem da usina de Retiro Baixo, a 220 km do local do acidente.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.