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Megaexpresso 28/01/2019 07:00:00

NOTÍCIAS DO SETOR Amazônica Energy e Mitsubishi estudam projeto de gás no NO A brasileira Amazônica Energy está negociando com uma companhia internacional da área de gás natural uma parceria para implantar um sistema de movimentação de gás natural liquefeito (GNL) na região amazônica, utilizando 23 mil km de redes hidroviárias do Pará, Amazonas e Rondônia. As tratativas em andamento, apurou o Valor Econômico com fontes próximas, são com o grupo japonês Mitsubishi, por meio da subsidiária Mitsubishi Corporation do Brasil. Na negociação foi firmado um acordo para a realização de estudos técnicos, operacionais e econômicos de viabilidade do projeto na região Amazônica. Novos rumos para a gestão das águas Em artigo para o Valor Econômico, Fabiana Figueiró, sócia de Souto Corrêa Advogados expõe que o novo governo Federal tem demonstrado postura bastante disruptiva no que diz respeito à política ambiental tradicionalmente conduzida no país. Para ela, diante da riqueza da biodiversidade brasileira, não se contesta a relevância das normas de proteção e a necessidade de órgãos ambientais fortes e estruturados. Figueiró diz que a ânsia de criar mecanismos eficazes de preservação ao longo dos anos, em boa medida, a estrutura ambiental brasileira se tomou mais ideológica do que técnica. A série de recentes alterações na organização dos órgãos ambientais do Poder Executivo revelam que o modelo não seguirá o racional dos anos anteriores, sendo desafiadora a necessidade de encontrar um ponto de equilíbrio para que a pasta não se esvazie, e possa atuar com independência técnica nos assuntos da sua responsabilidade, conclui. Primeiro escalão O Valor Econômico publica hoje o especial “Petróleo 80 anos” e destaca que o Brasil caminha para dobrar sua produção e se tomar a principal área de exploração fora dos Estados Unidos e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A camada do pré-sal já responde por mais de metade da produção e poderá fazer o país elevar sua produção de 2,6 milhões de barris por dia para mais de seis milhões de barris por dia em 2030 e se tomar relevante exportador. Para o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Tadini “o preço do petróleo a US$ 70 o barril com o cenário internacional mais favorável, a retomada de crescimento nos Estados Unidos e a evolução tecnológica, que fez o custo de extração de petróleo no pré-sal cair de US$ 30 para US$ 7, criam uma taxa de retomo fantástica”. O pré-sal, responsável por 55% da produção nacional, deverá representar cerca de 80% em 2027, com forte participação da Bacia de Santos, segundo projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). “O pré-sal é a mais promissora província petrolífera por explorar no mundo, mas, devido aos grandes investimentos necessários, há poucas empresas que possuem capacidade técnica e financeira para atuar nessa região”, diz o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone. Leilões podem ajudar na retomada de contratações O especial “Petróleo 80 anos”, do Valor Econômico, ressalta que as atividades de prospecção, exploração e produção de petróleo requerem um conjunto variado de bens e serviços. A consultoria Bain & Company realizou estudos que identificaram fornecedores para cada área da cadeia de exploração e produção. A fase de prospecção envolve estudos geológicos e geofísicos e atividades de perfuração, avaliação e perfuração de poços. Na fase da produção, há instalação das unidades de produção e de sistemas de coleta de óleo e gás. E a produção é a fase em que o óleo e o gás são coletados, que requer também manutenção. Porém, as crises do setor e da Petrobras afetaram a indústria. Segundo a AbesPetro, quase 270 mil empregos diretos e indiretos foram perdidos desde 2013, e, se nada for feito no curto prazo, o número pode chegar a 500 mil. “Com a retomada dos leilões e o estabelecimento de um calendário de longo prazo, a expectativa é de que voltemos a ver contratações para as novas campanhas exploratórias a partir do final de 2019, e que esse volume cresça consistentemente até meados da próxima década”, afirma José Firmo, presidente do IBP. PANORAMA DA MÍDIA A Folha de S. Paulo e o Correio Braziliense destacam o rompimento da barragem em Brumadinho (MG). No terceiro dia de resgates, as condições de trabalho pioraram e nenhum sobrevivente foi encontrado. Segundo o comandante da operação do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Eduardo Ângelo, a chance de se localizarem pessoas com vida a partir de agora é “bem pequena”. Devido ao risco de novos rompimentos, moradores foram orientados a se deslocar para regiões mais altas da cidade. O jornal Valor Econômico destaca que a bolsa de valores deve iniciar a sessão hoje repercutindo a tragédia da Vale em Brumadinho (MG). Especialistas preveem que seja interrompida a recuperação das ações da Vale desde a crise de Mariana, em novembro de 2015. Desde então, até quinta-feira (sexta a bolsa estava fechada porque era feriado em São Paulo), os papéis acumulavam alta de 258%. Um dos destaques do jornal O Globo aponta que as estatais podem perder com processos. Petrobras, Eletrobras, BNDES, Caixa, BB e Correios correm o risco de perder R$ 380,7 bilhões em ações judiciais e administrativas nas áreas trabalhista, tributária e cível. Desse total, R$ 71 bilhões são considerados perdas prováveis nos balanços, prejudicando o valor das empresas. O Estado de S. Paulo aponta que a uma semana da eleição para presidência da Câmara, o PSL está “rachado” por causa de disputas internas por cargos de comando da Casa. Dono da segunda maior bancada (52 deputados), o partido de presidente Jair Bolsonaro anunciou apoio à reeleição de Rodrigo Maia, mas, pela divisão prevista no acerto, há mais postulantes do que vagas.

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