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NOTÍCIAS DO SETOR Decisão judicial suspende leilão de distribuidora O leilão realizado na segunda-feira, da distribuidora da Eletrobras no Amazonas foi suspenso por ordem judicial. A decisão foi proferida no mesmo dia em que se realizou o leilão, mas só confirmada ontem pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 1.ª Região (TRT-1), Mário Sérgio Pinheiro. O pedido de suspensão tem relação com uma ação dos sindicatos de trabalhadores da Eletrobras, que exigem que os impactos da venda sejam avaliados pelo Órgão Especial da Justiça do Trabalho. A decisão também se estende ao leilão da Ceal, de Alagoas, marcado para a próxima quarta-feira. Como não havia clareza se a liminar se aplicaria ao leilão da Amazonas Energia ou apenas ao da Ceal, a equipe da Advocacia Garcez, representante dos sindicatos, preparou embargos de declaração para que o tema fosse esclarecido. O tema está nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Energia mira 2019 com misto de otimismo e incertezas Segundo o Valor Econômico a formação liberal da equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro tem gerado otimismo aos setores de energia elétrica, petróleo e gás natural. Porém, a indefinição sobre os nomes técnicos do Ministério de Minas e Energia (MME) ainda levanta incertezas sobre quais serão as prioridades e qual será a velocidade com que o próximo governo vai agir para destravar problemas estruturais, principalmente no setor elétrico. Uma grande dúvida é qual será o plano de Bolsonaro para a Eletrobras, pois ainda não há um sinal claro de que o próximo governo de fato dará continuidade à privatização. O atual presidente da estatal elétrica, Wilson Ferreira Junior, declarou em várias ocasiões disposição em continuar no cargo, desde que o novo governo mantenha a agenda da privatização. Com agenda intensa, setor elétrico aguarda definição de corpo técnico Para a equipe do setor elétrico do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro apenas o nome do ministro de Minas e Energia foi anunciado, o almirante Bento Costa Lima. Os nomes do corpo técnico ainda não foram anunciados, o que aumenta as incertezas sobre a direção que o governo vai tomar e quais pautas serão priorizadas. Para Luiz Barroso, presidente da PSR e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), será necessário uma agenda estruturante que possa ser construída no médio prazo, e o novo governo vai precisar se mostrar transparente e disposto a dialogar. Apesar das dúvidas sobre os rumos das pautas de energia do governo, o clima é de otimismo, com expectativas de que as medidas necessárias serão implementadas. Uma delas é a resolução sobre a judicialização relacionada ao risco hidrológico, que ainda trava cerca de R$ 7 bilhões nas liquidações do mercado de curto prazo de energia, e impede o aperfeiçoamento do mercado livre do país. A reportagem é do Valor Econômico. Emissão de dívida da Cesp  O conselho de administração da Cesp aprovou a emissão de R$ 1,8 bilhão em debêntures com prazo de vencimento de sete anos. Os papéis pagarão uma remuneração equivalente a 1,64% ao ano mais a variação do CDI. Os recursos captados serão destinados para o pagamento da outorga de renovação da concessão da usina hidrelétrica de Porto Primavera e para gestão dos negócios da companhia. Os títulos contarão como garantia a cessão fiduciária de determinados direitos creditórios da empresa originados de contratos de compra e venda de energia elétrica. O tema está na seção de Destaques do Valor Econômico. Debênture da Cemig  A agência de classificação de risco Moody’s atribuiu rating “B1” à emissão de R$ 550 milhões em debêntures da Cemig Distribuição (Cemig D). Os papéis, com vencimento em 2020, possuem garantia fidejussória da Cemig e garantia real de ações preferenciais da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig). Os recursos serão utilizados para repor a posição de caixa da Cemig D. As informação estão na seção de Destaques do Valor Econômico. PANORAMA DA MÍDIA A manchete do jornal O Estado de S. Paulo revela que o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, deve incluir no pacote de projetos contra o crime que vai apresentar ao Congresso uma medida que prevê punição mais rigorosa para os condenados por corrupção ou desvio de dinheiro público. Na proposta os sentenciados por estes crimes cumprirão prisão em regime fechado independentemente do tamanho da pena. O conjunto de medidas que será apresentado em fevereiro ao Congresso ainda está em análise. O Valor Econômico destaca que o aumento da demanda por crédito rural a juros controlados nos primeiros cinco meses desta safra 2018/19 (julho a novembro) começou a preocupar produtores, cooperativas, bancos e o próprio governo. Algumas linhas de financiamento do Plano Safra já estão com os recursos esgotados e outras caminham aceleradamente na mesma direção. O problema não impedirá mais uma safra recorde de grãos já que o plantio foi garantido com os desembolsos feitos até agora e por outras fontes de financiamento, mas pode limitar investimentos represados após anos de adversidades na economia. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu modificações nas leis trabalhistas, para que elas se aproximem da informalidade. “No que for possível, sei que está engessado o artigo 7º [da Constituição, sobre direitos como 13º salário e férias], mas tem de se aproximar da informalidade”, disse o presidente eleito em reunião com deputados do DEM nesta quarta-feira (12), em Brasília. O Ministério Público de Goiás pediu, ontem, a prisão do médium João Teixeira de Farias, o João de Deus, após mais de 200 mulheres o denunciarem por abuso sexual à força-tarefa criada pelo órgão para apurar as acusações. A Justiça ainda precisa aceitar o pedido, o que deve ocorrer até a manhã de hoje. Até o momento, o MP-GÓ já ouviu relatos de 78 mulheres. A publicação é dos jornais O Globo e Correio Braziliense.

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