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NOTÍCIAS DO SETOREPE prevê geração igual a ‘uma Belo Monte’ em energia solar até 2027 A previsão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para os sistemas de micro e minigeração de energia, principalmente de fonte solar fotovoltaica – em residências, comércio e indústrias – é que alcancem capacidade instalada de 11,9 gigawatts (GW) em 2027. Será um volume que supera a capacidade da hidrelétrica de Belo Monte, de 11,233 GW. Para alcançar essa produção a estatal de estudos prevê um total de investimentos de R$ 60 bilhões nos próximos dez anos. As projeções da EPE, contidas na versão preliminar do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2027, podem estar subestimadas. Isso porque as estimativas da EPE consideram o cenário de aplicação da tarifa binômia para novos micro e minigeradores a partir de 2020. A tarifa binômia inclui um pagamento pelo custo do serviço de distribuição de energia, que hoje não é cobrada em relação à energia produzida por esses sistemas e injetada nas redes das distribuidoras. Ela teria efeito inibidor na expansão desse segmento. A reportagem é do Valor Econômico. Cemig contesta informação de perdão de dívida Reportagem do Correio Braziliense observa que o Projeto de Lei nº 10.985/2018 que tramita na Câmara dos Deputados e que traz no seu pacote de ações uma solução para os passivos do risco hidrológico está gerando polêmica. O texto dá brechas para o perdão de dívidas de R$ 4 bilhões da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) com a União. Segundo a empresa a PL prevê solução para a controvérsia entre concessionárias de geração de energia elétrica e o governo, sem qualquer desembolso, perdão de dívida ou renúncia de receita de nenhuma das partes. Para o diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Franklin Moreira Guimarães os deputados estão tratando o texto como se a União estivesse abrindo mão de R$ 4 bilhões, quando o encontro de contas é mais vantajoso para os cofres públicos do que para a Cemig. Na opinião de Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia, o projeto visa resolver a inadimplência do setor. “A judicialização provocou um rombo de R$ 8 bilhões”, disse. O tema também teve espaço no O Estado de S. Paulo. TST valida venda da Amazonas Energia Segundo o Valor Econômico o ministro presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Batista Brito Pereira, cassou a validade da liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região, que suspendia a eficácia do leilão de privatização da Amazonas Energia, realizado na segunda-feira. Portanto, também ficou liberado o leilão de venda da Ceal (Alagoas), marcado para quarta-feira. Em sua decisão, o ministro disse que a suspensão do processo de privatização das distribuidoras da Eletrobras iria gerar “grave lesão à ordem e à economia públicas”. O ministro presidente disse ainda que a liminar do TRT teve repercussão negativa e trouxe insegurança jurídica ao processo de privatização das distribuidoras da Eletrobras, “que decorreu de opção e de decisão legislativa e de aprofundados estudos das áreas governamentais competentes.” Carga de energia elétrica tem aumento de 1,5% no ano Segundo dados do Valor Econômico a carga de energia – resultado de consumo mais perdas – no Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 67.664 megawatts (MW) médios em novembro, com alta de 2,5% em relação a igual mês do ano passado e de 0,2%, na comparação com outubro deste ano, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “No mês de novembro, o comportamento da carga de energia foi afetado principalmente por duas variáveis importantes: a temperatura, superior à verificada no mesmo mês do ano anterior, principalmente nos subsistemas Norte e Sul, e a economia brasileira, que, apesar de ainda estar sendo impactada diretamente pelo lento processo de recuperação, apresentou um aumento substancial dos indicadores de expectativas e confiança”, informou o operador, no boletim da carga de novembro. A ONS também enxergou influência do PIB referente ao terceiro trimestre sobre o desempenho da carga nos últimos meses. Furnas lança primeiro Túnel de Vento do país  De acordo com nota da coluna Mercado S/A, do Correio Braziliense, a estatal Furnas acaba de lançar o primeiro Túnel de Vento do país voltado para pesquisas de geração de energia eólica. Instalado na cidade Aparecida de Goiânia (GO), o empreendimento possui 27 metros de comprimento e foi construído durante um ano. Nele, será possível mostrar a incidência do vento em equipamentos e torres dos parques eólicos e, a partir daí, detectar a sua potência máxima. Toyota produzirá 1º veículo híbrido com etanol no País a partir de 2019 A Toyota anunciou ontem em cerimônia no Palácio do Planalto que vai produzir a partir de 2019 um automóvel híbrido flex que será movido a eletricidade e a etanol ou gasolina. O desenvolvimento da tecnologia que aceita também o combustível da cana de açúcar foi feito por engenheiros do Brasil e pela matriz japonesa e é inédito no mundo. O presidente da Toyota para a América Latina, Steve St. Angelo, ressaltou, em nota, que o projeto está em linha com o programa Rota 2030, sancionado por Temer na terça-feira. Entre as medidas do programa está a redução de até 3 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros híbridos e flex. A notícia já no jornal O Estado de S. Paulo. PANORAMA DA MÍDIA Manchete dos jornais Valor Econômico, Folha de S. Paulo e O Globo informa que o presidente Michel Temer decidiu abrir completamente o mercado de aviação civil a empresas estrangeiras. Medida Provisória (MP) editada ontem acaba com o limite de 20% de capital estrangeiro em companhias aéreas. A decisão foi acordada com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. A 17 dias do fim do mandato, quando passará a faixa a Jair Bolsonaro, Michel Temer faz um balanço positivo dos dois anos e meio em que ficou à frente do Palácio do Planalto. Ele fala sobre política externa, admite mágoa dos “ataques de natureza moral” e se orgulha do legado na economia. A reportagem é capa do jornal Correio Braziliense. O secretário da Segurança Pública do Rio, general Richard Nunes, disse que a vereadora Marielle Franco foi morta porque milicianos acreditavam que ela poderia atrapalhar negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste. O crime, segundo Nunes, estava sendo planejado desde 2017, meses antes de o governo federal decretar intervenção no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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