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NOTÍCIAS DO SETORExploração em águas profundas será prioridade da Petrobras O novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que pautará sua administração na meritocracia e na liberdade de preços. Segundo ele, a companhia deve continuar buscando parcerias com outras petroleiras e analisar a possibilidade de venda de ativos. Segundo o presidente, a prioridade da destinação dos recursos obtidos será o abatimento de dívida e o financiamento de investimentos em ativos da exploração e produção em águas profundas. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que pretende concluir em até 100 dias a negociação com a Petrobras e a definição do megaleilão do excedente da cessão onerosa, além de admitir que a estatal será credora na negociação. As informações constam no jornal Valor Econômico e O Estado de S. Paulo. Ministro rejeita intervenção em preços de combustíveis Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o novo governo não vai interferir na política de preços dos combustíveis da Petrobras, mesmo em caso de disparada das cotações internacionais. Ele participou da posse do novo presidente da companhia, Roberto Castello Branco. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ambos defendem uma maior competição em segmentos como refino e distribuição de combustíveis como alternativa para garantir preços justos ao consumidor. Equatorial avalia aumento de capital A Equatorial Energia, vencedora do leilão da Ceal, distribuidora da Eletrobras no Alagoas, avalia a possibilidade de realizar um aumento de capital para fazer frente aos investimentos necessários na empresa recém-adquirida e em outros ativos da companhia, como noticia o Valor Econômico. Com relação à Ceal, o edital do leilão prevê que a Equatorial faça um aporte de R$ 546 milhões na data da assinatura do contrato de concessão da distribuidora, prevista para ocorrer entre fevereiro e março. A companhia planeja trabalhar em uma revisão tarifária extraordinária (RTE) da Ceal no primeiro ano de concessão. Os trabalhos na distribuidora de Alagoas tendem a ser conduzidos de forma semelhante aos que foram iniciados na Cepisa. País precisa corrigir modelos de negócios no setor de energia Um artigo de opinião do Valor Econômico assinado por José Luís Alquéres, ex-presidente da Eletrobras, discute a importância das grandes obras de energia e de infraestrutura para o desenvolvimento econômico, destacando que estas devem ser planejadas e construídas com competência, combinando esforços da área pública e da iniciativa privada. Segundo o texto, o setor de energia elétrica brasileiro sofreu a degradação do seu planejamento, de concepções equivocadas em sua operação e da apropriação patrimonialista de suas empresas estatais, além da representativa lentidão na adoção de medidas que possam corrigir esta sucessão de erros. Renova e AES Tietê O conselho de administração da Renova rejeitou a proposta da AES Tietê para aquisição do complexo eólico Alto Sertão UI na quarta-feira, mas a decisão não significa que as conversas entre as companhias estão finalizadas, destaca o Valor Ecônomico. Neste momento, a Renova e sua controladora, a estatal mineira Cemig, avaliam as opções para resolver sua situação. De um lado, há uma oferta da Farallon Latin America Investimentos para financiar a conclusão da obra do complexo eólico. A proposta da AES Tietê avaliava o ativo em cerca de R$ 1,6 bilhão, a Renova receberia R$ 350 milhões para quitar dívidas restantes e reorganizar a companhia. PANORAMA DA MÍDIA Os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense destacam que o presidente Jair Bolsonaro defendeu, na primeira entrevista após a posse, uma idade mínima de aposentadoria de 57 anos para mulheres e de 62 anos para homens, de forma gradativa. Michel Temer propunha 65 anos para obtenção do benefício, inicialmente para ambos os sexos. De acordo com Bolsonaro, a idade mínima aumentaria “um ano a partir da promulgação e outro ano a partir de 2022” e o futuro presidente, entre 2023 e 2028, reavaliaria a situação para passar para 63 ou 64 anos. Apesar de defender a reforma da Previdência de Temer, Bolsonaro não descartou mudanças. Segundo O Globo, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que pretende fazer um pente-fino em atos assinados nos últimos 30 dias do governo do ex-presidente Michel Temer. Segundo reportagem do Valor Econômico, o plano de voo do novo governo na área de infraestrutura prevê estender as debêntures incentivadas para pessoas jurídicas como forma de aumentar o financiamento privado, assinar o contrato de renovação antecipada da Malha Paulista nos cem primeiros dias de mandato, iniciar estudos para a concessão de mais 5,6 mil quilômetros de rodovias e dar largada aos preparativos para a privatização gradual das Companhias Docas. A Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que estava na corda bamba, será mantida e migra para o guarda-chuva do Ministério da Infraestrutura.

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