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NOTÍCIAS DO SETORPalocci abordará ação de Lula em Belo Monte O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci promete, no acordo de colaboração premiada que negocia com os procuradores da força-tarefa da Operação Greenfield, falar sobre suposta atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que Funcef e Petros entrassem como acionistas da Norte Energia, proprietária da usina hidrelétrica de Belo Monte. Palocci presta desde anteontem depoimentos aos investigadores da operação, em Brasília, que apura desvios nos maiores fundos de pensão do País. O ex-ministro já assinou um acordo de colaboração com a Polícia Federal de Curitiba no qual abordou crimes cometidos na Petrobrás. Em um segundo acordo, fechado com a PF de Brasília e que está em sigilo, envolve acusações contra alvos com direito a foro privilegiado. A assessoria da Norte Energia informou que não vai se pronunciar sobre o caso ainda. As informações estão no jornal O Estado de S. Paulo. Não há cem estatais para vender O colunista do jornal Folha de S. Paulo, Vinicius Torres Freire lembra que o governo promete privatizar cem estatais, mas ressalta que não é simples assim. O governo federal tem 137 estatais, sendo que 90 delas são subsidiárias de Petrobras (36 delas), Eletrobras (32), Banco do Brasil (16), BNDES (3), Caixa (2) e Correios (1). Outras seis, claro, são as próprias empresas-mãe desses 90 filhotes. Petrobras e Banco do Brasil são controladas pelo governo, mas são empresas abertas. A venda de subsidiárias deve ser assunto do conselho de tais companhias, tendo em vista seus planos de negócios e o interesse dos acionistas, o que inclui os minoritários privados. Ele questiona: “Nesse caso, não se trata de um plano de privatização, sem mais, a não ser que o governo queira meter a mão na gestão de Petrobras e BB. Quer?”. Levy defende privatizações O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, confirmou ontem o encolhimento da instituição de fomento, mas evitou falar em números. Em cerimônia de transmissão de cargo na sede do BNDES, no Rio, Levy defendeu privatizações, sugeriu um “melhor uso” dos recursos do banco e ressaltou que os desembolsos não são a única forma de apoio a empresas. Em coletiva, após a transmissão, Levy foi reticente em relação à privatização da Eletrobras, mas se mostrou otimista sobre a venda das estatais federalizadas do setor elétrico. “A privatização da Eletrobras continua em discussão e vamos apoiar a política que se fixar”, disse. O tema está no Correio Braziliense, Valor Econômico e também foi abordado pela colunista Míriam Leitão, no O Globo. PDV na Cemig A seção de curtas do Valor Econômico informa que a Cemig prepara um novo programa de demissão voluntária (PDV) com objetivo de desligar 300 funcionários. Já o governo de Minas Gerais ainda não indicou quando fará mudanças no comando da companhia, mas tem dado ordens para a que direção da empresa reduza gastos e corte cargos. Leilão de Furnas Furnas realizará neste mês leilão de venda de energia de longo prazo no mercado livre. A companhia ofertará dois tipos de produtos. O primeiro terá período de fornecimento de julho de 2019 a fevereiro de 2035. O segundo terá início em janeiro de 2020, também com vencimento em fevereiro de 2035. Nos dois casos, a entrega é no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Os interessados deverão apresentar documentos de habilitação até sexta-feira. O resultado da habilitação será divulgado na óxima quarta-feira. Os dados também estão na seção de curtas do Valor Econômico. Credor questiona plano da Queiroz Galvão Energia Segundo reportagem do Valor Econômico, o plano de recuperação extrajudicial da Queiroz Galvão Energia (QGE) pode estar comprometido devido a um conflito entre os credores. O motivo é o fato de que o Castlelake, maior credor da companhia, que aprovou o plano e permitiu que a recuperação seguisse de forma extrajudicial, atua hoje também como seu administrador interino. Uma petição arquivada na segunda-feira pela credora Eng Participações alega que isso configura conflito de interesses, e pede que os votos da gestora de recursos sejam desconsiderados da recuperação extrajudicial. Cliente e inovação serão foco Em artigo para o jornal Valor Econômico o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago de Azevedo Camargo e o professor associado ao Berkman Klein Center, Virgílio Almeida, destacam que o setor de energia elétrica na Europa, Estados Unidos e em outras partes do mundo está passando por mudanças impulsionadas por fatores como a descentralização dos sistemas de geração de energia, o avanço das tecnologias de armazenamento de energia, a proliferação de tecnologias digitais, o crescimento de fontes de energia renováveis, como eólica e solar e a tendência de descarbonização do Os efeitos dessas mudanças são muitos. A descentralização, por exemplo, implicará em mudanças culturais e operacionais nas empresas e também trará oportunidades de desenvolvimento de novos modelos de negócios e novas fontes de receita, a partir de produtos e serviços inovadores de distribuição e comercialização de energia. sistema energético. Para os especialistas, os efeitos dessas mudanças são muitos. A descentralização, por exemplo, implicará em mudanças culturais e operacionais nas empresas e também trará oportunidades de desenvolvimento de novos modelos de negócios e novas fontes de receita, a partir de produtos e serviços inovadores de distribuição e comercialização de energia. Cesp emite debênture A seção de destaques do caderno de Finanças do Valor Econômico informa que a Companhia Energética de São Paulo (Cesp Valor Econômico) concluiu a emissão de R$ 1,8 bilhão de debêntures com vencimento em 2025. Os papéis saíram com uma taxa de 1,64% ao ano mais a variação do CDI. Os recursos captados com a emissão das debêntures serão destinados para o pagamento da outorga de renovação da concessão da usina hidrelétrica Porto Primavera, quando devida, e para gestão ordinária dos negócios da empresa. A Cesp foi arrematada pelo consórcio São Paulo Energia, composto pela joint venture formada entre a Votorantim Energia e a gestora Canadian Pension Plan Investment Board (CPPIB), em leilão realizado em outubro de 2018. Engie acredita em retomar processo de compra da TAG A Engie Brasil Energia (EBE) deve retomar neste ano as negociações com a Petrobras para a aquisição da Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da estatal dona de uma rede de gasodutos de aproximadamente 4,5 mil km de extensão nas regiões Norte e Nordeste do país. “Muito provavelmente esperamos retomar com a Petrobras a discussão”, disse o presidente da EBE, Eduardo Sattamini, ao Valor Econômico. PANORAMA DA MÍDIA Os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo e Correio Braziliense destacam que após reunião dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil), a visão da equipe econômica de uma reforma da Previdência mais duradoura deve prevalecer na proposta que será apresentada ao presidente Jair Bolsonaro na próxima semana. A ideia da proposta é alterar as atuais regras de aposentadoria com a criação de um regime de capitalização para os trabalhadores que ainda vão entrar no mercado de trabalho. A Folha de S. Paulo destaca ainda 3 projetos alternativos à medida apresentada por Temer para a reforma da Previdência. O jornal Valor Econômico destaca que até 2022, cerca de R$ 154 bilhões deixarão de entrar no caixa do Tesouro Nacional por causa de benefícios concedidos aos Estados, segundo estimativa preliminar da área econômica. Entre 2016 e 2018, o socorro do governo federal aos Estados atingiu R$ 80,7 bilhões. Os recursos que deixam de ingressar no Tesouro afetam a dívida da União.

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