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NOTÍCIAS DO SETOREnel vende por R$ 2,9 bi usinas renováveis a chinesa A Enel Green Power Brasil Participações – braço de energia renovável do grupo italiano Enel – acertou a venda de 100% de três usinas para a chinesa CGN Energy International Holdings Co. Limited (CGNEI). O valor total da transação foi ¤ 700 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões). Os três ativos negociados somam 540 MW e já estão em operação: os parques solares Nova Olinda (292 MW), localizado no Estado do Piauí, e Lapa (158 MW), na Bahia, além do parque eólico Cristalândia, de 90 MW, também na Bahia. As três usinas possuem contratos de venda de energia de longo prazo (PPAs) em vigor. Em comunicado, a Enel destacou que a operação está em linha com o plano estratégico do grupo para o período 2019-2021, alternando ativos para disponibilizar recursos que podem ser investidos em novos projetos. A reportagem é do jornal O Estado de S. Paulo. Chuvas de menos A coluna de Celso Ming, no O Estado de S. Paulo, traz tabela com a situação dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste. O volume das reservas no dia 15 era de apenas 28,56%, abaixo da média histórica. E números abaixo da média se repetem nos demais subsistemas. Dezembro e janeiro vêm mostrando índices pluviométricos insuficientes. Ainda temos esse resto de janeiro, fevereiro e as águas de março, mas a perspectiva não é positiva. O cenário trará tarifas de energia elétrica mais altas. Renovação da concessão de Foz do Areia está entre as prioridades Uma das prioridades da nova gestão da Copel será garantir uma nova concessão para a usina hidrelétrica Foz do Areia, no rio Iguaçu (PR), que vence em 2023, disse o novo presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero. Com 1.676 megawatts (MW) de potência, a hidrelétrica representa cerca de 30% da energia gerada pela estatal paranaense hoje. “Vamos continuar trabalhando na melhoria da eficiência e redução de custos, com cuidado para a redução da alavancagem financeira, para chegarmos preparados e economicamente fortes para disputar a usina em leilão se for necessário”, disse. A reportagem está no Valor Econômico. Casa dos Ventos e Vale fecham parceria Segundo o Valor Econômico, a Casa dos Ventos e a Vale assinaram uma parceria na qual a companhia de energia eólica do empresário Mário Araripe vai fornecer energia para a mineradora por 20 anos, a partir de 2023. Em 2022, a Vale pode exercer uma opção e comprar parte ou a totalidade do empreendimento, que terá 151,2 megawatts (MW) e ficará em Campo Formoso, na Bahia. O contrato foi pensado para garantir uma atratividade adicional para a mineradora caso esta decida pela opção de compra. A partir de 2023, a Vale vai consumir 60% da energia do empreendimento. A mineradora pode comprar uma fatia minoritária, 60%, ou a totalidade do ativo, explicou Ricardo Mendes, gerente executivo de energia da Vale. Térmicas a biomassa têm proposta para elevar geração Reportagem do Valor Econômico informa que representantes do setor de bioenergia planejam discutir com a equipe energética do governo uma solução para o excedente da produção de termelétricas a biomassa, principalmente de cana-de-açúcar. As usinas do tipo em operação no país têm condições de gerar 30% a mais de energia, a partir de um volume maior de bagaço, possibilitando economia de 15 pontos percentuais nos reservatórios hidrelétricos das regiões Sudeste e Centro Oeste e de R$ 1,1 bilhão por ano aos consumidores, segundo estimativas do setor. Falta hoje um mecanismo que remunere as usinas por essa geração adicional. A alternativa proposta é a publicação pelo Ministério de Minas e Energia (MME) de portaria que possibilite às usinas declararem um valor adicional de garantia física – espécie de selo que assegura o total de energia que uma usina pode negociar. Na prática, a medida reconhece o potencial comercial do excedente, viabilizando a venda dessa energia. Bandeira branca na energia A Agência Nacional de Energia Elétrica vai colocar em prática, a partir deste mês, a tarifa branca para quem consome mais de 250 quilowatt-hora por mês (KWh/mês), o que representa cerca de 15,9 milhões de unidades, sejam casas, sejam estabelecimentos comerciais. Antes, essa política valia apenas para quem consumia acima de 500KWh. O novo regime abre espaço para uma redução de custos, considerando a variação do valor de energia de acordo com o dia e o horário de consumo. Os dados estão em nota da coluna Mercado S/A, do Correio Braziliense. PANORAMA DA MÍDIA Governo quer limite à soma de aposentadoria e pensão é o que destaca O Estado de S. Paulo. A ideia é que desconto cresça quanto maior for o valor dos benefícios, chegando a 60% acima de 8 salários mínimos. O Brasil é o único país que ainda permite o acúmulo de mais de um benefício previdenciário, o que gera um custo de R$ 64 bilhões. O pagamento integral seria mantido apenas até um salário mínimo. A Folha de S. Paulo aponta que com sete ministros militares em seu primeiro escalão, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) enfrenta lobby das Forças Armadas, que desejam ficar fora da proposta da reforma da Previdência, tida como vital para reorganizar as contas públicas. Entre as medidas que podem incluir os militares está em estudo o aumento do tempo de serviço mínimo, de 30 para 35 anos. O Globo aponta que em seu primeiro encontro, Bolsonaro e Mauricio Macri, enfatizaram a necessidade de um governo legítimo para os venezuelanos. O ex-prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, o ex-presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges e Carlos Vecchio, do partido Vontade Popular, vão articular como o governo brasileiro uma alternativa ao presidente Nicolás Maduro. O jornal Valor Econômico destaca que R$ 25,5 bilhões é o tamanho aproximado do desafio financeiro que o novo secretário de Fazenda do Estado do Rio, Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho, tem pela frente em 2019. Além do déficit orçamentário de R$ 8 bilhões previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada para este ano, o governo fluminense herdou cerca de R$ 17,5 bilhões de despesas não pagas pela gestão anterior. O jornal Correio Braziliense destaca que o governo federal, o Congresso e a Justiça poderão realizar seleções para contratação de servidores este ano. O presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem a Lei Orçamentária Anual de 2019, que prevê a admissão de 48.224 pessoas no serviço público, nos Três Poderes.

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