NOTÍCIAS DO SETORGoverno não blinda Minas e Energia de política Os nomes para o Ministério de Minas e Energia geraram divergência entre especialistas do setor elétrico. Muitos comemoram as nomeações, avaliadas como técnicas e liberais. Outros têm dúvidas e enxergam a possibilidade de interferência política. Reive Barros, uma das nomeações mais controversas foi confirmado nessa quinta-feira, irá assumir a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, uma das divisões mais estratégicas do ministério. Ele é visto por alguns analistas como uma indicação do MDB, partido que historicamente teve forte influência política sobre o setor elétrico. Embora considerado de qualidade técnica, ele representa resquícios de gestões passadas acostumadas a interferências nas decisões do mercado. Outra escolha muito aguardada era a nomeação para o segundo cargo mais importante no ministério, a secretaria-executiva, que ficou com Marisete Pereira. A decisão dividiu analistas. Para Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc, a executiva representa a continuidade de pautas importantes, como o novo marco do setor, que foi formulado na última gestão, mas não avançou no Congresso. Outro analista, porém, relembra que Pereira defendeu medidas de interferência política no mercado durante as gestões petistas. Os dados estão no jornal Folha de S. Paulo. General Silva e Luna é escolhido para dirigir usina de Itaipu Os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Valor Econômico noticiaram que o general Joaquim Silva e Luna, que foi ministro da Defesa durante o governo Michel Temer (MDB), será o diretor-geral de Itaipu Binacional, hidrelétrica que pertence ao Brasil e ao Paraguai e responde por 15% da energia consumida pelos brasileiros. O convite foi feito por Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (17) e, segundo assessores do presidente, o general aceitou. Silva e Luna terá a missão de fazer uma faxina nas indicações de cunho político que perduram na companhia. Eletrobras terá novo plano de demissões, diz presidente Segundo o jornal Folha de S. Paulo a Eletrobras abrirá no fim de janeiro uma nova fase de seu programa de desligamento de funcionários, tendo como público-alvo empregados da área administrativa da elétrica, disse o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr. A nova etapa do Programa de Demissão Consensual (PDC) tem início marcado para a semana que vem. “A saída será consensual e ficará aberta por um mês”, disse o executivo, que ressaltou que as demissões não afetarão o desempenho da companhia. O processo de enxugamento do quadro de funcionários começou com a chegada de Ferreira à estatal, em julho de 2016. Projetos de transmissão vão triplicar receita da Montago A construtora Montago prevê triplicar o faturamento em 2019 para cerca de R$ 100 milhões, estimulada por negócios na área de energia elétrica. O incremento da receita da companhia virá principalmente de um lote arrematado em leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2017 e de uma concorrência recém realizada pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) para a construção de uma subestação no Rio Grande do Sul. “Acabamos de ganhar um projeto da CEEE. Houve uma licitação para a construção de uma subestação GIS”, afirmou o presidente da Montago, Alexandre Magalhães, ao Valor Econômico. Investimento mundial em energia renovável cai para US$ 332 bi em 2018 Os investimentos mundiais em energias “limpas” caíram 8% em 2018, para US$ 332,1 bilhões, refletindo a ofensiva chinesa contra os subsídios à energia solar e a queda no custo dos projetos eólicos e solares. Os novos números de uma análise da BloombergNEF, considerada a mais precisa para gastos em energia limpa no mundo, mostram que o maior declínio ocorreu na China, onde os investimentos em fontes renováveis caíram mais de 30%, depois de uma nova política governamental ter cortado os subsídios a projetos de energia solar em junho. Apesar do declínio na quantia investida, o ritmo de expansão da capacidade de produção continuou em alta, uma vez que houve forte queda no custo da energia eólica e solar. A reportagem é do Valor Econômico. Grupo francês avalia aquisição de distribuidoras de gás De acordo com publicação do Valor Econômico, a Engie avalia investir no setor de distribuição de gás natural no Brasil. A medida faz parte da estratégia da companhia francesa de aumentar o volume de investimentos no Brasil e de entrar em negócios que aproxime a empresa de consumidores finais. “Queremos nos aproximar cada vez mais dos clientes finais e pode ser uma das coisas que a gente pode olhar”, afirmou o presidente da Engie no Brasil, Maurício Bahr. Em ofício ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) defendeu a desverticalização completa da indústria de gás. PANORAMA DA MÍDIA Os jornais Folha de S. Paulo e Correio Braziliense destacaram que a pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), o ministro do Supremo Luiz Fux determinou a paralisação total do procedimento investigatório criminal sobre Flávio Queiroz, ex-acessor do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Flávio Queiroz fez movimentações atípicas no valor de R$ 1,2 milhão. O caso será reanalisado pelo relator, Marco Aurélio Mello, após o fim do recesso do Supremo. O jornal O Estado de S. Paulo aponta que o presidente Jair Bolsonaro defenderá a aprovação rápida da reforma da Previdência, o ajuste das contas públicas, a autonomia do Banco Central e a abertura da economia em sua estreia no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, na semana que vem. Bolsonaro deixará que o ministro da Economia, Paulo Guedes, explique à elite financeira mundial os detalhes de sua política econômica. O Globo destaca a fala do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, principal nome da oposição ao presidente Nicolás Maduro, que disse ter “apoio muito sólido” do governo brasileiro. Para ele, o Brasil tem “papel central” na articulação da transição do país. O Itamaraty divulgou nota afirmando que o governo de Maduro “está baseado na corrupção, no narcotráfico e no terrorismo.” O Valor Econômico aponta que a valorização da bolsa de valores brasileira colocou um grupo de quase 50 ações em seu melhor preço histórico ou bem perto desse nível. Levantamento da Economatica, feito até 15 de janeiro, mostra que 11 ações atingiram sua cotação máxima desde que foram listadas na bolsa e outras 37 estão a menos de 5% do seu melhor preço.
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Preço da energia será maior em leilões de curtíssimo prazo para atender ponta, diz presidente da Abraget – Edição do dia
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Emergentes superam US$ 100 bilhões em investimentos renováveis pela primeira vez – Edição do dia
Reportagem da Agência Eixos destaca que, pela primeira vez, os mercados emergentes, sem a China, superam a marca de US$ 100 bilhões em investimentos combinados, com as renováveis respondendo pela maior parcela das adições de capacidade em 2023, conforme mostra o Climatescope elaborado pela BloombergNEF. Lançado ontem (12/11) em Baku, no Azerbaijão, durante a conferência […]