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NOTÍCIAS DO SETOREstatais e governos somam 36% dos recursos do BNDES Estatais e governos concentraram mais de um terço (36%) do apoio financeiro concedido pelo BNDES aos 50 maiores clientes ao longo dos últimos 15 anos, de acordo com informações divulgadas ontem pela instituição, informa O Globo. Depois da Petrobras, que lidera o ranking, vem a Embraer, com R$ 49,4 bilhões (10,2%), seguida da Norte Energia, que opera a hidrelétrica de Belo Monte, com R$ 25,4 bilhões (5,2%). Em quarto lugar está a Vale, com R$ 22,489 bilhões (4,6%), e, em quinto, a Odebrecht, alvo da Lava-Jato, com R$ 18,133 bilhões (3,7%). Ações sobem com plano de demissão Segundo o jornal Correio Braziliense, as ações da Eletrobras subiram ontem com a notícia de um plano de demissão. As ações ordinárias subiram 4,52% e as preferenciais, 5,04%. O mercado reagiu ao anúncio de que o Plano de Demissão Consensual (PDC) de 2019 será aberto na próxima segunda-feira. A empresa afirmou, em comunicado, que a meta é o desligamento de 2.187 funcionários, com uma economia estimada em R$ 574 milhões ao ano. O custo das demissões foi calculado em cerca de R$ 731 milhões. Como informou a estatal, o plano engloba a holding e as empresas Eletrobras Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas.  PANORAMA DA MÍDIA  Os jornais Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S.Paulo destacam que um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) aponta movimentações suspeitas de Flávio Bolsonaro(PSLRJ), deputado estadual e senador eleito. Entre junho e julho de 2017, Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos em espécie em sua conta, concentrados no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Alerj, e sempre no mesmo valor: R$ 2 mil. No total, foram R$ 96 mil, depositados em cinco dias.