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Megaleilão de energia nesta sexta-feira prevê investimentos de R$ 15,7 bilhões – Edição do dia

O megaleilão de linhas de transmissão de energia, o primeiro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocorre nesta sexta-feira (30/6), na B3, em São Paulo, com investimentos totais previstos de R$ 15,7 bilhões.

Serão licitados nove lotes de concessões para construção e manutenção de 6.184 quilômetros de linhas de transmissão (linhões) e 400 MVA (megavolt-ampéres) em capacidade de transformação de subestações. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), estão previstos investimentos em 33 empreendimentos a serem construídos em sete estados.

Os lotes – que englobam Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe – compreendem 26 novas linhas de transmissão, três novas subestações, entre outros projetos. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.

Minas e Energia indica veto a benefício para geração com painel solar na MP do Minha Casa Minha Vida

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu ontem (29/6) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vete trechos da lei de recriação do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Questionado sobre a compra compulsória de energia elétrica excedente gerada pelos painéis solares e instalados nos projetos habitacionais, Silveira confirmou que vai indicar o veto. Ele concedeu entrevista à CNN.

A MP da recriação do Minha Casa Minha Vida, editada pelo governo Lula, incluiu mecanismos para estimular a geração distribuída de energia, feita majoritariamente por painéis solares. (Agência EPBR)

Brasil deve ter melhor cenário hídrico dos últimos 12 anos, segundo Thymos Energia

O Brasil deve terminar o período seco com as condições hídricas mais favoráveis dos últimos 12 anos, de acordo com a Thymos Energia. A consultoria especializada no setor elétrico estima que o Sistema Interligado Nacional (SIN) deverá ter armazenamento médio de 65% de água nos reservatórios das hidrelétricas no final de novembro, quando acaba o período seco. Segundo a análise da empresa, esse é um cenário bastante confortável. (Agência EPBR)

Câmara debate rotas tecnológicas para a produção do hidrogênio sustentável

A Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na próxima terça-feira (4/7) sobre o tema “Rotas tecnológicas para produção do hidrogênio sustentável”. O debate foi solicitado pelos deputados Bacelar (PV-BA) e Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), respectivamente, relator e presidente da comissão.

O objetivo dos parlamentares é discutir os aspectos envolvidos em cada uma das rotas de produção do hidrogênio. “O hidrogênio como produto final pode ser obtido a partir de diversos processos, com diferentes insumos e procedimentos. Alguns deles envolvem emissão de poluentes, outros são totalmente limpos e há alguns em que os poluentes produzidos são capturados e estocados”, explicam. (Agência EPBR – com Agência Câmara)

Petrobras adquire certificação de energia renovável para suas operações

A Petrobras informou ontem (29/6) ter adquirido certificação I-REC (Renewable Energy Certificate), que garante que 100% da energia elétrica utilizada em operações industriais e administrativas da petrolífera é gerada por fontes renováveis. Segundo comunicado, os certificados foram adquiridos junto às principais empresas fornecedoras de energia elétrica para a Petrobras: AES Brasil, CPFL Soluções e Cemig.

O objetivo é neutralizar as emissões de carbono de escopo 2, termo empregado pela indústria mundial para as emissões associadas ao consumo de energia obtida de um supridor externo, disse a empresa em comunicado. (Agência Petrobras)

Cemig fornecerá energia renovável para novo estádio do Atlético Mineiro

A Cemig firmou um contrato de fornecimento de energia renovável para a Arena MRV, o novo estádio do Clube Atlético Mineiro. O acordo, válido até dezembro de 2028, foi firmado dentro do ambiente de mercado livre de energia. O local tem previsão de inauguração ainda em 2023 e terá capacidade para receber até 46 mil torcedores. (Portal Solar)

Entidades querem mudar regra para analisar licenciamento ambiental

Muito antes dos processos de licenciamento de grandes obras de infraestutura deveria haver uma análise prévia de alternativas de investimentos. Cinco organizações da sociedade civil produziram um conjunto de critérios para contribuir com a escolha de projetos incluídos no planejamento do governo. A ideia é promover um debate na sociedade sobre o que é melhor para o país, conforme informação do Valor Econômico.

A nota técnica “Critérios para análise e classificação de empreendimentos de infraestrutura no Plano Plurianual (PPA) e no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)” foi elaborada por pesquisadores de cinco organizações – GT Infraestrutura e Justiça Socioambiental (GT Infra), Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), Instituto Socioambiental (Isa) e Transparência Internacional-Brasil.

“Há uma fragilidade imensa nos projetos de infraestrutura. Não incorporam riscos sociais e ambientais e não há transparência”, diz André Luis Ferreira, diretor presidente do Iema. “Esse documento propõe um conjunto de critérios para começar a jogar luz sobre o processo decisório de investimentos em infraestrutura no Brasil”.

A reportagem destaca que as sugestões se antecipam ao lançamento do “novo PAC”, o Programa de Aceleração do Crescimento pelo governo federal, com as obras prioritárias para o país. A intenção é a elaboração de cenários alternativos de infraestrutura na seleção de investimentos do orçamento público.

Mercado de carbono: 53% das empresas no Brasil são consideradas iniciantes no tema

A regularização do mercado de carbono se tornou um dos assuntos mais comentados de 2023 com a pressão que a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústriaa, Comércio e Serviços (MDIC) tem feito para a aprovação da proposta no Congresso Nacional ainda neste ano.

No entanto, embora especialistas digam que a regulação seja um dos fatores que impulsionará o mercado de carbono no Brasil, 53% das empresas ainda são consideradas “iniciantes” rumo à neutralidade de carbono, o chamado net zero, segundo o estudo Mercado Brasileiro: uma jornada rumo ao net-zero, da consultoria global Kearney, obtido com exclusividade pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

O estudo aponta ainda que, dentre as empresas líderes de mercado, 11% foram consideradas “executoras” por precisarem avançar na transparência de suas ações, enquanto 18% foram consideradas “aliadas” por terem um alto nível de transparência e comunicação, mas precisando avançar nas operações práticas.

Com financiamento do BNDES, fabricante brasileira de painéis fotovoltaicos lança novo painel solar

A Renovigi Energia Solar, uma fabricante brasileira de sistemas fotovoltaicos, acaba de lançar o painel solar Reno 550W Finame, um produto de fabricação nacional. Essa novidade está alinhada com a estratégia de financiamento pelo Finame Baixo Carbono, uma linha de crédito oferecida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para indústrias interessadas na geração de energia solar e eólica.

Nessa matéria, serão explorados os detalhes do Reno 550W Finame e como ele pode beneficiar projetos de energia solar no Brasil. O Reno 550W Finame é equipado com o módulo Mono Half Cell, conhecido como Clássico Reno-S 550, que possui desempenho de potência linear de 25 anos e garantia de 12 anos contra defeitos de fabricação. (Click Petróleo e Gás)

Santa Catarina: Alta do consumo de energia acima da média nacional atrai investimentos

Reportagem publicada hoje (30/6) pelo Valor Econômico, em caderno especial sobre Santa Catarina, destaca que o quinto maior estado em consumo de energia elétrica, (27,197 GWh), embora seja o vigésimo em extensão territorial, Santa Catarina aumenta investimentos em seu parque gerador e acelera movimentos para alcançar maiores conexões de fontes renováveis, limpas e de menor custo.

Por meio das Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc), a maior empresa catarinense de geração, transmissão, comercialização e distribuição de eletricidade, o governo estadual, que detém o controle acionário da companhia, pretende investir cerca de R$ 4,5 bilhões no sistema elétrico até 2026.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu adotar um sistema de metas de inflação contínuo e abandonar o ano-calendário. Também definiu em 3% o alvo do índice de preços para 2026, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo – mesmos patamares de 2024 e 2025. A mudança será feita por meio de decreto presidencial, mas o desenho final da nova regra ainda não é conhecido.

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Folha de S. Paulo: Com a mudança do sistema de metas da inflação, o Banco Central (BC) precisará buscar o patamar de inflação estabelecido sem se vincular ao chamado ano-calendário —como ocorre hoje. A meta será considerada cumprida se o indicador ficar entre 1,5% e 4,5% (considerando o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos).

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O Globo: O Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
retoma nesta sexta-feira (30/6) o julgamento da ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, com a expectativa de conclusão. Até o momento, já foram dados três votos pela condenação e um contrário. Faltam os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia e Nunes Marques. Caso apenas um dele vote pela condenação, já haverá maioria.

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O Estado de S. Paulo: O TSE julga se Bolsonaro usou indevidamente o cargo e a estrutura administrativa da Presidência da República para fazer campanha na reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio do Alvorada, em julho de 2022, e inflamar seus apoiadores contra a Justiça Eleitoral. O discurso aos diplomatas foi transmitido ao vivo nas redes sociais e na TV Brasil.