Megaleilão injetará um Portugal em energia no Brasil – Edição do dia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou a portaria, a ser publicada, que libera o aguardado leilão de reserva de capacidade, informa a Folha de S. Paulo. O leilão está previsto para junho deste ano e só devem participar hidrelétricas e usinas movidas a gás e biocombustíveis.

Durante um seminário em Belém (PA) no fim de novembro de 2024, Silveira sinalizou que a portaria sairia até o fim do ano passado, mas houve atrasos na definição das diretrizes. Uma das principais discussões envolveu o veto à contratação de geradoras a diesel e carvão. Nenhuma empresa do ramo poderá participar da disputa. Em contrapartida, pela primeira vez, haverá espaço cativo para a energia proveniente de biocombustíveis.

O leilão se destina à ampliação de energia garantida ao Sistema Interligado Nacional nos momentos de pico, a chamada rampa de consumo. Apesar do crescimento acelerado de fontes limpas, como eólica e solar, elas não dão conta de atender à demanda imediata, o que pode ser feito pelas hidrelétricas e termelétricas.

Energia: eólicas e solares projetam queda de investimentos no Brasil

Após apresentarem crescimento recorde em 2023, os setores de energia solar e eólica vão registrar queda nos investimentos no fechamento dos números de 2024, informa o jornal O Globo.

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Somados, os dois setores angariaram R$ 94,6 bilhões em investimentos em 2023 e projetam um total de R$ 60,4 bilhões em 2024, uma baixa de 36,6%. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

Se for considerado setor por setor, as eólicas devem ter uma queda maior. Os investimentos em projetos no ano retrasado somaram R$ 35 bilhões, enquanto a projeção para o fechamento de 2024 é de R$ 21 bilhões, 40% a menos.

No caso da energia solar, o setor registrou R$ 59,6 bilhões em 2023, frente a uma expectativa de R$ 39,4 bilhões em 2024, uma queda menor, de 33%. Os números levam em conta as usinas de grande porte e os pequenos e médios sistemas em telhados, fachadas e terrenos de casas e empresas.

Mercado prevê cotação do petróleo acima de US$ 70 dólares por barril

Apesar de um 2024 com instabilidades geopolíticas, o equilíbrio entre oferta e demanda ajudou a sustentar os preços do petróleo ao longo do ano passado. Depois de começar janeiro perto dos US$ 78 por barril, o Brent encerrou 2024 na marca de US$ 74,24. No ano, a commodity acumulou queda de 3,74%.

Conforme analistas consultados pelo Valor Econômico, a demanda menor do que a esperada e a oferta crescente, sustentada por países não da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), levaram a um período de poucas turbulências nos preços.

Brava Energia conclui aquisição de participação no Parque das Conchas

A Brava Energia anunciou a conclusão da aquisição de 23% de participação nos campos de petróleo de Abalone, Ostra e Argonauta, localizados na Bacia de Campos pelo valor total de US$ 150 milhões, sem ajustes.

A transação, anteriormente comunicada em 25 de dezembro de 2023, foi finalizada após a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os prefeitos das capitais brasileiras devem começar a gestão em cenário muito diferente daquele que marcou a “bonança” dos quatro últimos anos. Os dados mostram alta da arrecadação em 2024, mas as despesas correntes, na maior parte obrigatórias e destinadas ao pagamento de servidores e custeio da máquina, aceleraram mais.

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O Estado de S. Paulo: O governo Lula inicia 2025 com a missão de aprovar projetos prioritários nas áreas econômica, social e de segurança pública, com o objetivo de fortalecer a avaliação da gestão petista e pavimentar o caminho para as eleições presidenciais de 2026. O Planalto, contudo, enfrentará um Congresso fragmentado, no qual a obtenção de apoio para matérias de interesse do Executivo será ainda mais desafiadora, especialmente em um ano pré-eleitoral, intensificando a necessidade de articulação política e de medidas como a reforma ministerial — considerada indispensável para ampliar a base aliada e assegurar respaldo às pautas governistas.

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O Globo: A segurança pública, tema que pautou a última eleição no Rio, foi protagonista ontem também na posse do prefeito reeleito da cidade, Eduardo Paes (PSD). O principal anúncio para a área foi a criação de uma Força Municipal de Segurança, corporação complementar às polícias estaduais que usará arma de fogo e deverá agir em regiões de grande circulação de pessoas. A iniciativa foi oficializada entre os 46 decretos publicados no primeiro dia do quarto mandato de Paes, em uma lista que deu ênfase ainda a medidas de austeridade, como o corte de gastos com cargos em comissão.

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Folha de S. Paulo: Um homem jogou um carro contra uma multidão nesta quarta-feira (1º) em uma rua turística de Nova Orleans, nos Estados Unidos, matando pelo menos 15 pessoas e ferindo mais de 30 nas primeiras horas de 2025, segundo autoridades locais. Ele foi morto pela polícia logo depois.