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Mercado de curto prazo do setor elétrico movimentou R$ 448 milhões em dezembro e R$ 12,5 bilhões em 2022 – Edição da Tarde

O Mercado de Curto Prazo (MCP) do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 448 milhões em dezembro de 2022, do total de R$ 1,57 bilhão contabilizado. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou R$ 945 milhões ainda represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre. Desde abril do ano passado, o montante travado pelas decisões judiciais se mantém nessa ordem de grandeza.

No acumulado desde janeiro, a operação somou R$ 12,5 bilhões liquidados, de R$ 26 bilhões que passaram pela contabilização. Os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 179 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 567 mil.

Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 87,7%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de 23,2%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 20,2% de seus créditos. (Fonte: CCEE)

Petrobras reduz preço do diesel para as distribuidoras

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A partir de amanhã (8/2), o preço médio de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro. Essa redução tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, contemplando as principais alternativas de suprimento dos clientes da estatal e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos.

Em comunicado, a Petrobras explica que, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da companhia no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,69 a cada litro vendido na bomba.

MME instala placas solares na Terra Indígena Yanomami em Roraima

O Ministério de Minas e Energia (MME) informa que deu início, no último fim de semana, à etapa final de instalação de placas solares com bateria para reforçar o fornecimento de energia elétrica na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. No sábado (4/2), os equipamentos foram instalados nos polos indígenas de Walo Pali e Palimiu. As placas para os polos de Serra da Estrutura, Auaris, Surucucu e Xexena serão instaladas nesta semana, após a conclusão do transporte.

A solicitação de apoio foi feita pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As instalações estão sendo operacionalizadas dentro do Programa Mais Luz para a Amazônia por meio da Eletrobras e da distribuidora Roraima Energia. (Fonte: MME)

Geração de energia em MG atinge 99,5% de fontes renováveis, diz estudo da CCEE

Minas Gerais produziu 5.554 megawatts médios de energia no ano passado, com 99,5% desse total proveniente de fontes renováveis (solar, biomassa e hidráulica), conforme levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Na comparação com 2021, a alta foi cinco pontos percentuais. Naquele ano, o índice foi de 94,5%. No resultado nacional, o país ultrapassou o marco de 92%, maior percentual dos últimos 10 anos, totalizando quase 62 mil megawatts médios de energia provenientes de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa. (Diário do Comércio)

Equinor e Total Energies avançam em novos projetos de transição energética

A norueguesa Equinor, em parceria com a SSE Renewables, está realizando os trabalhos iniciais de escopo para explorar opções para desenvolver a quarta fase de Dogger Bank D, o maior parque eólico offshore do mundo, localizado a mais de 130 km da costa nordeste da Inglaterra. Em paralelo, a francesa Total Energies recebeu sinal verde para explorar o potencial de armazenamento de CO2 no Mar do Norte dinamarquês.

A Equinor e a SSE Renewables possuem, cada uma, 50% do desenvolvimento proposto do Dogger Bank D. A proposta exigiria um novo pedido de consentimento de desenvolvimento para avançar para a construção e poderia adicionar 1,32 GW adicional em capacidade eólica offshore de fundo fixo aos 3,6 GW já em construção com as fases A, B e C do projeto. (Petronotícias)

Regulamentação da lei 14.300 pode ser votada hoje pela Aneel

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve votar nesta terça-feira (7/2) a minuta que visa regulamentar as novas regras determinadas pela Lei 14.300/2022, que institui o marco legal da micro e minigeração de energia. A lei estabelece uma etapa de transição para a cobrança de tarifas de uso dos sistemas de distribuição por parte de micro e minigeradores. (Canal Solar)

Aneel homologa resultado final de leilões de energia existente A-1 e A-2

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (7/2), a homologação do resultado e a adjudicação dos objetos dos leilões de energia existente A-1 e A-2, realizados em dezembro de 2022. Os certames tiveram como objetivo a venda de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes para suprir as necessidades de distribuidoras que atendem o consumidor final.

Os dois leilões movimentaram cerca de R$ 440 milhões em contratos para fornecimento entre janeiro de 2023 e dezembro de 2025, gerando uma economia de aproximadamente R$ 88,6 milhões. (Fonte: Aneel)

PANORAMA DA MÍDIA

As ações da Light eram negociadas em baixa de 8,4% perto das 15 horas, cotadas em R$ 2,84, uma das maiores desvalorizações no mercado nesta terça-feira. O volume de negociações já supera o montante da sessão inteira do dia anterior. O movimento vem em meio aos questionamentos sobre a situação financeira da companhia. Na última semana, Moody’s e Fitch cortaram a nota de crédito da Light após o anúncio de que a companhia contratou a Laplace Finanças para avaliar alternativas. As informações são do Valor Econômico.