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Mercado é quem precificará Eletrobras, diz Edvaldo Santana – Edição da Tarde

Em entrevista ao Canal Energia, Edvaldo Santana, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), avaliou que o preço pelo qual o governo negociará as ações da Eletrobras não será conhecido nem pela empresa no dia sua capitalização. Mas isso não é por conta das regras da venda das ações da empresa e sim pela avaliação do mercado, que será o agente responsável pela precificação dos papeis da empresa. Ele acredita que o valor a ser pago pela elétrica deverá até ser mais elevado do que o atual.

Governo deverá anunciar nova chamada para pesquisas relacionadas ao hidrogênio verde

“Nos próximos dias vamos anunciar uma nova chamada a empreendedores e pesquisadores voltada para combustível e hidrogênio verde. Vamos investir R$ 100 milhões em pesquisas voltadas a esse setor”, disse Paulo Alvim, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, durante o Congresso Mercado Global de Carbono, realizado no Rio de Janeiro. “O governo está preocupado com a questão do hidrogênio e tem ações voltadas para esse negócio”, ressaltou.

O ministro destacou que tem mapeado todas as experiências cientificas e já é possível ver várias gerações de hidrogênio verde. “Já temos produção de hidrogênio verde em alguns estados, em carros, linhas de produção em fábricas de montadoras”, observou. (Canal Energia)

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Decreto sobre carbono é vago e tem prazos elásticos

Por decreto, às 20h de ontem (19/05), o governo Bolsonaro criou o mercado brasileiro de redução de emissões de gases-estufa. De acordo com análise do Valor Econômico, o texto do decreto é vago, sem setores definidos e com prazos elásticos. O decreto 11.075/2022 se refere à Política Nacional de Mudança do Clima e não nomina setores da economia como nas minutas de texto que circularam nas últimas semanas entre grupos interessados no tema.

Setores não definidos no decreto poderão registrar pegadas de carbono de produtos, processos e atividades, carbono de vegetação nativa, carbono no solo, carbono azul e unidade de estoque de carbono em um sistema nacional único de registros denominado Sinare. Estes setores poderão apresentar proposta de curva de redução de emissões em 180 dias, prazo prorrogável por igual período. De acordo com a análise do Valor, ao usar o termo “poderão”, o texto dá a impressão de que os setores da economia não terão obrigatoriedade de apresentar planos de redução de emissões de gases-estufa.

O decreto cria créditos de carbono, créditos de metano e créditos certificados de redução de emissões. A governança será do Comitê Interministerial sobre a Mudança do Clima e Crescimento Verde, que irá aprovar planos setoriais que serão propostos pelos ministérios do Meio Ambiente, da Economia e de outras pastas, quando for o caso.

Como acordo Bolívia Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

O portal EPBR informa que a Bolívia aumentou as exportações de gás natural à Argentina este mês e iniciou, nas últimas semanas, um corte parcial no fornecimento ao Brasil, para fazer frente aos novos compromissos com Buenos Aires.

De acordo com a reportagem, a expectativa é que a redução da oferta de gás boliviano chegue a cerca de 6 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia) — o que levou a Petrobras a recuar, esta semana, nas negociações sobre os novos termos dos contratos de suprimento às distribuidoras estaduais de gás canalizado.

Em paralelo, o governo boliviano quer renegociar os termos do contrato com o Brasil – o que traz novas incertezas para o mercado brasileiro sobre as condições de importação.

Com uma capacidade de oferta insuficiente para atender ao mesmo tempo as demandas argentina e brasileira, os bolivianos optaram por reduzir os volumes entregues à Petrobras, em busca de preços melhores.  

Rússia vai interromper fornecimento de gás para a Finlândia amanhã (21)

A Gasum, estatal de gás da Finlândia, disse em comunicado nesta sexta-feira (20/05) que o envio de gás da Rússia será interrompido a partir amanhã, após ter recebido comunicado da Gazprom, gigante russa do setor. O presidente da Gasum, Mika Wiljanen, disse que a empresa estava se preparando para essa situação e que garantiu que não haverá interrupções na rede de transporte de gás e que a empresa fornecer gás a todos os clientes nos próximos meses. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

A reunião do empresário americano Elon Musk com o presidente Jair Bolsonaro, realizada nesta sexta-feira (20/05), no interior paulista, envolve um projeto da Starlink, empresa de Musk, para operar satélites de órbita baixa no Brasil. A informação é destaque nos principais sites e portais da internet.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo ressalta que o ministro Fábio Faria (Comunicações) se encontrou com Elon Musk em dezembro do ano passado para tratar do projeto. Segundo o ministro, o governo federal quer utilizar satélites de órbita baixa para levar internet para áreas rurais e lugares remotos, além de ajudar no controle de incêndios e desmatamentos ilegais na floresta amazônica.

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