O jornal O Estado de S. Paulo traz uma reportagem sobre os 25 anos do mercado livre de energia elétrica, a serem completados em menos de um mês, com a Lei Geral das Concessões aplicada ao setor elétrico.
A reportagem ressalta que, implantado há décadas em muitos países, o mercado livre de energia é acessível no Brasil apenas para clientes que consumam acima de 2 mil quilowatts (KW). Ou acima de 500 KW que adquiram energia de fontes renováveis, o chamado consumidor especial, equivalente a uma conta de luz de cerca de R$ 100 mil. Atualmente, as unidades consumidoras no mercado livre são responsáveis pelo consumo de 30% da energia produzida no país.
A expansão do mercado livre aguarda a criação de uma lei para ser simplificada, com um calendário que vai até 2024 para tentar atingir o universo de todos os consumidores. Dois projetos de lei, o PL 1.917 na Câmara e o PLS 232 no Senado, são a esperança para estender ao consumidor comum uma vantagem que já garantiu a economia de mais de R$ 200 bilhões para seus grandes usuários, segundo o “economizômetro” no site da Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia Elétrica (Abraceel).
BNDES comanda 73 projetos de infraestrutura
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem 73 projetos de privatização em andamento que podem gerar quase R$ 190 bilhões em investimentos privados em 19 setores.
De acordo com Fábio Abrahão, diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas) do BNDES, desse total, 32 iniciativas estão ligadas à infraestrutura social, como saneamento, iluminação pública e meio ambiente. Rodovias, portos e mobilidade urbana somam 11 projetos. (O Globo)
AIE prevê queda na demanda por petróleo em 2020 e aumento recorde em 2021
Em relatório mensal divulgado hoje (16/06), a Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu sua projeção de queda na demanda global por petróleo em 2020 em 500 mil barris por dia (bpd), para 8,1 milhões de bpd, na maior contração registrada pelo setor. Já para 2021, a agência prevê aumento recorde de 5,7 milhões de bpd na demanda. A retração é consequência da pandemia do coronavírus.
Segundo a AIE, o gradual processo de reabertura econômica em vários países, após o choque do coronavírus, ajudou a impulsionar a recuperação da demanda. Na China, por exemplo, a demanda por petróleo em abril chegou quase aos níveis em que estava um ano antes. Se a recuperação persistir e grandes produtores seguirem adiante com planos de restringir sua oferta, o “mercado estará numa posição mais estável no fim do segundo semestre (de 2020)”, prevê a AIE. (UOL)
Sancionada lei que proíbe corte de serviços públicos no fim de semana
O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que proíbe a suspensão da prestação de serviços públicos, como água e energia elétrica, na sexta-feira, sábado, domingo, feriado ou no dia anterior a feriado, por inadimplência do usuário.
A lei determina que o consumidor seja comunicado previamente sobre o desligamento em virtude de inadimplemento e o dia a partir do qual será realizada a interrupção do serviço. Caso o usuário não receba a notificação prévia, não será cobrada taxa de religação, e a concessionária responsável pelo fornecimento será multada. (Senado Notícias)
PANORAMA DA MÍDIA
O Brasil atingiu hoje (15/06) a marca de 904.734 pessoas infectadas pelo coronavírus. Ao todo, 44.657 pessoas morreram em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia. Os dados foram consolidados às 13h desta terça-feira. Eles são resultado da apuração em conjunto feita por veículos de imprensa e têm como base informações das secretarias estaduais de Saúde. Balanço do Ministério da Saúde divulgado ontem às 18h informa 43.959 mortes e 888.271 diagnósticos desde o início da pandemia. (UOL)
O estado de São Paulo registrou hoje novos recordes de casos e mortes por coronavírus confirmados em 24h. Foram 8.825 casos e 365 mortes pela doença contabilizados nesse período, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. O total no estado desde o início da pandemia é de 190.285 casos e 11.132 mortes.
As novas confirmações não significam, necessariamente, que as infecções aconteceram de um dia para o outro, mas que foram contabilizadas no sistema. Tradicionalmente os números são menores no final de semana e na segunda-feira, e maiores às terças. (G1)