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Mercado livre de energia garante mais segurança diante das oscilações de preços – MegaExpresso – edição das 15h

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O Ambiente de Contratação Livre (ACL), por exigir a programação de compra antecipada de energia, oferece mais estabilidade com relação às oscilações dos preços que afetam o mercado cativo. Esse é o tema de matéria publicada pela revista Mercado Automotivo, que entrevistou empresários e especialistas do setor de energia elétrica.

Gustavo Libanori, coordenador de Inteligência de Mercado da IBS Energy, explica que no mercado livre os consumidores podem negociar livremente as condições de contrato, que podem ser de longo prazo e com diversos mecanismos de proteção às oscilações de mercado ou de demanda. Com isso, a empresa fica mais coberta e menos vulnerável às mudanças de preços e também imune aos efeitos das bandeiras tarifárias. “Já quem está no cativo fica exposto aos reajustes tarifários, sobre os quais o consumidor não tem controle, e às mudanças de bandeiras tarifárias”, comenta Libanori.

A reportagem cita uma pesquisa feita pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), segundo a qual 87% dos brasileiros acreditam que o preço pago pela energia elétrica é “caro ou muito caro” – e essa parcela veio aumentando nos últimos anos. A pesquisa aponta ainda que esses consumidores creem que o principal motivo para o alto custo da energia é o excesso de impostos e taxas na conta de luz (65%), seguido pela impossibilidade de escolher o seu fornecedor de energia (12%).

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Equinor acelera investimentos em Carcará

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O Valor Econômico traz hoje (02/10) uma matéria sobre a petroleira norueguesa Equinor, que aproveitou as vendas de ativos da Petrobras para fortalecer sua presença no Brasil. O jornal informa que a expectativa da companhia é assinar este ano um pacote de contratos de bens e serviços focado em seu projeto mais promissor: Carcará, na Bacia de Santos, que promete ser o primeiro campo do pré-sal desenvolvido por uma multinacional e que terá a maior plataforma do Brasil, com capacidade para 220 mil barris/dia de petróleo.

A empresa não revela quanto vai desembolsar em Carcará, mas os investimentos fazem parte do plano de negócios de US$ 15 bilhões da petroleira para o Brasil até 2030. Outra parte dos recursos será direcionada para a instalação de novas plataformas nesse campo petrolífero e na descoberta de gás na área de Pão de Açúcar, além de investimentos na recuperação de ativos operacionais maduros. A Equinor pretende, também, se consolidar como geradora de energia. Com receitas globais de US$ 78,5 bilhões em 2018, a companhia considera o Brasil um de seus três mercados prioritários, ao lado da Noruega e Estados Unidos.

Alsol e Aliança apostam em tecnologia nacional para projeto solar flutuante

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a Aliança Energia e a Alsol Energias Renováveis, do grupo Energisa, instalaram uma usina solar flutuante de 100 Kwp no reservatório da Hidrelétrica Eliezer Batista, em Aimorés (MG), que utiliza flutuadores com tecnologia 100% nacional, na primeira iniciativa desse tipo no país. Atualmente, os flutuadores são fabricados apenas por empresas estrangeiras, o que encarece o sistema para empreendedores brasileiros.

De acordo com a reportagem, o projeto tem por objetivo oferecer ao mercado um flutuador brasileiro e sustentável, feito a partir de materiais reciclados. Os modelos estão atualmente sendo testados, de modo a aperfeiçoar a nacionalização da tecnologia.

EDP e Santander juntos em geração distribuída

O Valor Econômico informa que a EDP Smart, braço de soluções em energia da EDP Brasil, fechou parceria com o Santander Financiamentos para oferecer uma linha de crédito mais competitiva para aquisição de painéis fotovoltaicos e instalação de projetos de geração distribuída. A intenção de ambos é acelerar o crescimento desses projetos antes que uma mudança esperada nas regras imponha dificuldades aos investimentos.

“O investimento para o consumidor é alto. Com a parceria, vamos dar facilidade de pagamento em nossa oferta”, disse Nuno Pinto, diretor de negócios B2C (destinados a consumidores) da EDP Brasil. Nesse contexto, a companhia vai lançar, em breve, uma campanha junto ao Santander para fomentar o produto dentro de suas áreas de concessão de distribuição de energia, no interior de São Paulo e no Espírito Santo.

De acordo com a reportagem, a análise de crédito será facilitada, e as transações serão 100% digitais. As linhas de crédito vão partir de juros mensais de 0,79%, com prazo de até 60 meses. O custo é menor que a linha voltada para geração solar distribuída anunciada ano passado pelo banco, com juros a partir de 0,99%. Outra mudança é que, na parceria, o consumidor de energia não precisa ser cliente do Santander.

PetroRio passa a deter 70% do campo de Frade após compra de fatia da FJPL

A PetroRio concluiu a aquisição da Frade Japão Petróleo Limitada (FJPL), que detinha 18,26% da concessão e dos ativos operacionais do Campo de Frade. Assim, a companhia passa a deter 70% do campo, sendo os demais 30% da Petrobras.

A aquisição representa mais uma etapa na execução da estratégia de crescimento da PetroRio, por meio da compra e desenvolvimento de campos produtores, informou a empresa em comunicado publicado domingo (29/09), em seu canal de internet.

Com a aquisição, as reservas da PetroRio crescem em 16 milhões de barris 2P e a produção terá um aumento de 3,5 mil barris por dia, considerados os resultados dos últimos três meses no Campo do Frade. As informações também foram divulgadas hoje (02/10) pela Agência Estado.

Cemig GT obtém incentivos fiscais para ampliação de PCH

O Canal Energia informa que a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou o projeto de ampliação da potência da pequena central hidrelétrica (PCH) Poço Fundo, em Minas Gerais, junto ao Regime Especial para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).

A decisão envolve o acréscimo de aproximadamente 20,8 MW de capacidade instalada, compreendendo a implantação de duas turbinas de 15 MW e a desativação de três unidades geradoras existentes e que hoje somam 9,1 MW. Ao todo serão 30 MW de potência ao final do projeto, cujo prazo de execução vai de abril do ano que vem até julho do mesmo ano. O Reidi prevê a isenção de PIS/PASEP e Confins na aquisição de bens e serviços para empreendimentos de infraestrutura. A PCH Poço Fundo pertence à Companhia Energética de Minas Gerais Geração e Transmissão (Cemig GT).

PANORAMA DA MÍDIA

O portal de notícias G1 informa que subiu para 115 o número de localidades atingidas por manchas de óleo no Nordeste, segundo o último balanço do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), publicado ontem (01/10). São 55 municípios afetados em oito estados.

Dessas 115 localidades, 26 já estão livres de óleo na areia. Na maior parte dos locais a limpeza ocorreu de forma natural, com o efeito das marés e do vento, mas em outras a retirada dos resíduos foi feita pela Petrobras ou por empresas contratadas. Pelo menos 13 animais foram atingidos pelo óleo – nove tartarugas e uma ave foram encontradas mortas ou morreram após o resgate.

Uma investigação do Ibama aponta que o óleo que está poluindo as praias têm a mesma origem, mas ainda não é possível afirmar de onde ele veio. Em nota, a Petrobras afirma que o material não é produzido pela companhia.

O portal de notícias UOL destaca que a Polícia Federal instaurou inquérito para investigar possível crime ambiental após o surgimento de manchas de aspecto oleoso em diversas praias do Nordeste. O inquérito está concentrado na Superintendência Regional da PF no Rio Grande do Norte, e visa apurar a origem das manchas, acrescentou a polícia em comunicado.

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