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Mercado livre de energia tem nova onda de expansão e atrai empresas menores, diz CCEE – Edição da Tarde

A agência de notícias Reuters publicou hoje (12/08) uma reportagem sobre a expansão do mercado livre de energia elétrica no Brasil, que tem registrado um volume de adesões quase recorde, com cerca de 130 adesões mensais até o momento, atrás apenas dos números de 2016, conforme dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

“É o segundo melhor ano que estamos tendo. E a razão principal disso são os preços, que estão atrativos”, disse à Reuters o presidente do conselho da CCEE, Rui Altieri. Em 2019, até então segundo ano em registro de migrações, em média 118 empresas aderiram ao mercado livre por mês.

De acordo com a reportagem, o fluxo em 2020 acontece enquanto preços de contratos livres de energia recuam ao menor nível desde 2016, em meio à queda na demanda associada à crise do coronavírus, com quarentenas em diversos estados e municípios para tentar conter a disseminação da covid-19.

A maior parte das empresas que tem sido autorizada a operar no mercado livre em 2020 tem demanda de cerca de 0,6 megawatt, contra um mínimo exigido em lei de 0,5 megawatt, ressaltou Altieri, citando como exemplos redes de lojas e supermercados e até mesmo grupos do setor de educação, como universidades e redes de escolas.

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Petrobras divulga teaser de E&P na Bacia de Santos

A Petrobras informa que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser), referente à venda de 50% a 100% de sua participação na concessão BM-S-51 com passagem de operação, localizada na Bacia de Santos, no polígono pré-sal. A concessão está localizada em lâmina d’água que varia de 350 m a 1.650 m e cerca de 215 km da costa de São Paulo. As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.

A concessão BM-S-51 foi adquirida na 7ª Rodada de Licitações de Blocos realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2005 e está no primeiro período exploratório, com compromisso remanescente de perfuração de um poço para cumprimento do Programa Exploratório Mínimo. A Petrobras é operadora com 80% de participação nesse ativo, em consórcio com a Repsol Sinopec Brasil que detém os demais 20%. As informações são da Agência Petrobras.

Eletrobras lidera perdas do Ibovespa após Salim Mattar deixar Secretaria de Privatizações

As ações da Eletrobras chegaram a cair 5% na mínima desta quarta-feira (12/08), após Salim Mattar pedir demissão da Secretaria Especial de Desestatização e Privatizações do Ministério da Economia. Às 12h33, as ações ordinárias (ELET3) caíam 4,08% e as preferenciais de classe B (ELET6), 4,09%.

A saída de Mattar do governo foi acompanhada da de Paulo Uebel, que deixou a secretaria especial do Desburocratização, Gestão e Governo Digital. Segundo reportagem do portal da revista Exame, a reação foi negativa no mercado, com muitos investidores se perguntando se o próprio ministro da Economia Paulo Guedes se manteria no cargo.

Petrobras prorroga prazo de manifestação de interesse para venda de ativos na Colômbia

A Petrobras decidiu prorrogar o prazo para que empresas manifestem potencial interesse em ativos da companhia na Colômbia que foram colocados à venda em julho.

Empresas que queiram entrar na disputa pela participação da estatal brasileira no Bloco Tayrona, na Bacia de Guajira, terão agora até 21 de agosto para confirmar participação no processo de desinvestimento, segundo comunicado da Petrobras divulgado ontem (11/08) à noite. A companhia é operadora da área na Colômbia, com 44,44% de participação na concessão, na qual tem a Ecopetrol como parceira.

A concessão na Colômbia encontra-se na fase de exploração e tem obrigação de perfurar um poço para cumprimento do compromisso exploratório. Segundo a Petrobras, a concessão tem potencial para comprovar volumes significativos de gás, com reservas de classe mundial. (Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

De saída do governo depois de um ano e meio à frente do programa de vendas das estatais, o empresário Salim Mattar disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o establishment não quer as privatizações para não acabar com o “toma lá dá cá” e o “rio da corrupção”. Mattar expressou descontentamento com as resistências para o avanço das privatizações, principalmente da Casa da Moeda e dos Correios. Ele admite que a venda dos Correios pode demorar 28 meses (mais de dois anos), caso saia mesmo do papel. Na iniciativa privada, diz, seria vendida em 60, 90 dias.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é o décimo chefe estadual a ser contaminado com o novo coronavírus. O teste positivo foi divulgado no fim desta manhã (12/08). “Eu estou me sentindo bem, estou assintomático. Vou trabalhar à distância”, disse o governador à Folha de S. Paulo. Ele ficará dez dias isolado em sua casa, despachando de forma remota. O vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM), assumirá os eventos presenciais no Palácio dos Bandeirantes.

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Um estudo publicado nesta quarta-feira (12/08) na revista científica Nature indica que a vacina BNT162b1, desenvolvida pela indústria farmacêutica americana Pfizer em parceria com o laboratório de biotecnologia BioNTech, obteve uma resposta imune robusta e não apresentou efeitos colaterais graves. Os resultados, considerados preliminares, correspondem às duas primeiras fases da pesquisa. (O Globo)

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A decisão do governo de centralizar nas mãos dos militares toda a fiscalização da Amazônia já está refletida no volume de recursos financeiros que o Palácio do Planalto tem destinado ao Ministério da Defesa. O jornal O Estado de S. Paulo obteve informações detalhadas sobre os R$ 630 milhões da Operação Lava-Jato que, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de setembro de 2019, devem ser usados exclusivamente para financiar ações de fiscalização e combate aos incêndios florestais na Amazônia.

De acordo com a reportagem, os dados do sistema Siga Brasil compilados pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) mostram que, dos R$ 630 milhões repassados pela Petrobras a partir de seu acordo anticorrupção assinado com a Justiça, R$ 530 milhões, o equivalente a 84%, foram destinados ao Ministério da Defesa, com repasses distribuídos entre Exército, Marinha e Aeronáutica. O Ministério da Defesa afirma que os recursos têm apoiado a sua presença “estrutural” na Amazônia, ou seja, uma atuação de forma permanente e consolidada, e não em situações pontuais ou extraordinárias.

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