Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram que, em fevereiro, o consumo de energia elétrica cresceu 1,8% em relação ao mesmo mês de 2020. Esse aumento decorre, principalmente, de uma alta de 9,4% no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Já o Ambiente de Contratação Regulado (ACR) registrou queda de 1,6%.
De acordo com a CCEE, os números dão continuidade à série de aumentos expressivos apresentados pelo mercado livre desde agosto de 2020. Já no mercado regulado, após uma recuperação um pouco mais intensa em dezembro, os resultados voltam a recuar.
A CCEE explica que boa parte do crescimento do ACL se explica pela migração de consumidores entre os segmentos. As informações constam do Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE. Os resultados são preliminares e podem sofrer alterações.
Quanto à geração, houve avanço de 1,9%, no SIN. Foram produzidos 70.670 MW médios e consumidos 66.810 MW médios em fevereiro. Com as restrições hídricas do período, a geração térmica aumentou 35,2%, já considerando as importações de 923,69 MW médios no mês de fevereiro. As eólicas novamente apresentaram aumento expressivo, de 34,2%. As hidráulicas apresentaram redução de 5,6% e a fonte solar fotovoltaica teve queda residual de 0,2%.
Eletrobras vai gerar fluxo de até R$ 2,5 bilhões / ano para reduzir tarifa, diz governo
O projeto do governo para privatização da Eletrobras não vai aumentar tarifas de energia para os consumidores, uma vez que a proposta prevê que a companhia direcione até R$ 2,5 bilhões de reais ao ano para aliviar a alta nas contas de luz.
Foi o que disse hoje (08/03) o chefe da assessoria econômica da pasta de Minas e Energia, Hailton Madureira, em debate online sobre a privatização, transmitido pela TV Câmara. “A gente acredita que a MP não vai gerar aumento tarifário”, afirmou.
Madureira explicou que o modelo previsto para a desestatização envolve obrigação de a Eletrobras direcionar, posteriormente, entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões por ano em recursos para abater encargos que oneram as contas de luz dos consumidores. (UOL – com informações da agência Reuters)
Houthis assumem autoria de ataque contra instalação petrolífera saudita
Os rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, assumiram a autoria de ataque realizado ontem (07/03) contra um importante porto petrolífero da Arábia Saudita. Drones e mísseis foram usados no ataque, que, segundo as autoridades sauditas, não deixou vítimas e nem afetou a produção de petróleo em Ras Tanura, local administrado pela Saudi Aramco.
O Ministério de Energia da Arábia Saudita disse que um ataque “vindo do mar” tinha como alvo tanques de petróleo no porto. O governo do Irã não comentou o caso. O Iraque disse não ter conhecimento de qualquer conexão entre seu país e a ação contra o porto saudita. (Valor Econômico – informações Dow Jones Newswires)
Petróleo sobe a US$ 70 após ataques a instalações sauditas
Os preços do petróleo continuavam subindo na manhã desta segunda-feira (08/03), com o Brent ultrapassando US$ 70 o barril, impulsionados pelos ataques às instalações petrolíferas da Arábia Saudita e limites voluntários de produção da OPEP+.
O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em maio alcançou US$ 71,38 durante o pregão asiático, o preço mais alto desde 8 de janeiro de 2020. (UOL – informações AFP)
Rali do petróleo pode atrasar recuperação de refinarias asiáticas
Com o petróleo a US$ 70 o barril, refinarias asiáticas alertam que a rápida alta dos preços e a maior volatilidade afetarão a demanda e reduzirão as margens de processamento ainda apertadas.
Devido à valorização dos contratos futuros bem como preços oficiais de venda acima do previsto fixados pela Arábia Saudita, refinarias asiáticas esperam outro impacto nas margens, de acordo com informação de processadores pesquisados pela Bloomberg.
Na Ásia, refinarias de países como China e Índia, têm aumentado lentamente as taxas de operação desde o ano passado, incentivadas por margens em constante melhoria. Mas a forte alta dos preços do petróleo agora coloca essa recuperação em risco. (portal Exame Invest)
3R Petroleum fecha parceria com DBO para aquisições de campos offshore
A 3R Petroleum fechou, por meio da subsidiária OP Energia, um contrato de parceria com a DBO Energia para potenciais aquisições de ativos offshore de exploração de petróleo no Brasil.
Com a parceria, a DBO se tornará acionista minoritária da OP, que seguirá sob controle da 3R. De acordo com o comunicado, a OP passará a deter 100% dos direitos do Polo Peroé, na Bacia do Espírito Santo, e de outros ativos que forem adquiridos. (InfoMoney – conteúdo Estadão)
Total ganha contrato de 50 MW em projetos de energia solar na França
A Total Quadran, subsidiária da Total de energias renováveis, ganhou um contrato de 50 megawatts (MW) em projetos de energia solar na França. A energética francesa informou que recebeu o contrato numa concorrência nacional do regulador para os mercados de eletricidade e gás franceses. A Total já conseguiu quase 400 megawatts em projetos de energia solar nos últimos 18 meses. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
O governo anunciou nesta segunda-feira (08/03) que 14 milhões de doses da vacina da farmacêutica Pfizer contra a covid-19 devem chegar ao país em maio e junho. A vacina da Pfizer é a única que, até o momento, possui o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante da farmacêutica já é aplicado em diversos países do mundo. (G1)
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta segunda-feira (08/03) o início da produção em larga escala, em solo brasileiro, da vacina de Oxford/AstraZeneca. O imunizante fabricado com insumos importados (IFAs) da China passou nos testes de estabilidade e de consistência. Com isso, devem ser entregues 3,8 milhões de doses ao Ministério da Saúde até o fim de março. (G1 – o link inclui vídeo)