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Mercado livre reage a chuvas e preço ‘normaliza’ – Edição da Manhã

Reportagem do Canal Energia traz informações a respeito de preços de energia no setor elétrico, com foco no mercado livre. A reportagem destaca que, com o elevado volume de chuvas que o país vem registrando, os reservatórios estão respondendo bem e o volume de água armazenada está em elevação. Em consequência desse fator, associado à sensibilidade dos modelos computacionais ao aumento das vazões, os valores da energia recuaram e, pelo menos por enquanto, deixaram a lembrança da crise hídrica para trás, abrindo oportunidades para compra de energia no ambiente de contratação livre (ACL).

A reportagem descreve o cenário de cinco meses atrás, quando o país discutia a criação da bandeira de escassez hídrica. O preço de liquidação das diferenças (PLD) estava no teto; o custo marginal de operação (CMO) bateu R$ 3 mil por MWh em meados de agosto; programas de redução de demanda foram acionados, entre outras medidas. Hoje, agentes do mercado vislumbram valores bem abaixo desses patamares. Contratos da fonte convencional para o mês de janeiro estão saindo na faixa de R$ 68/MWh e para o ano estão cotados em R$ 160/MWh.

A fotografia do momento é de que o ano de 2022 deverá ser bem mais tranquilo quando comparado a 2021 com preços mais comportados. Apesar disso, a situação pode mudar, pois é necessário aguardar o final do período úmido. Segundo dados de preços de ofertas feitos na plataforma do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia para o ano de 2023, apesar das incertezas, o valor está na ordem de R$ 210/MWh. A reportagem traz, ainda, a opinião de agentes do setor a respeito dessa questão.

Investimento adicional desafia desalavancagem da AES, aponta Fitch

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A previsão de elevação dos investimentos da AES Brasil deverá desafiar a busca por desalavancagem da geradora, segundo a agência de classificação de riscos Fitch Ratings sobre o aumento na previsão de aportes da companhia para 2021 a 2025, que passou de R$ 3,2 bilhões para R$ 3,8 bilhões. A agência analisa que o impacto será mais concentrado em 2022.

Em sua análise, os novos contratos fechados para o Complexo Eólico Tucano devem trazer Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) incremental a partir de 2024. Com isso, o novo cenário do rating da AES Tucano Holding S.A. (Tucano II) e de sua primeira emissão de debêntures passa a considerar uma alavancagem líquida de 5,2 vezes em 2022 e de 3,9 vezes em 2023, com gradual decréscimo nos anos seguintes.

“O aporte de capital de R$ 360 milhões do Itaú Unibanco S.A. em uma subholding da AES Brasil será menos representativo na melhora da estrutura de capital da companhia, em razão do aumento dos investimentos”, avaliou a agência. As informações foram publicadas pelo Canal Energia.

Cemig espera começar abertura de comportas em Três Marias amanhã (14)

O Canal Energia informa que a expectativa da Companhia Energética de Minas Gerais – Geração e Transmissão (Cemig GT) é iniciar a abertura de comportas na Usina Hidrelétrica Três Marias (MG – 396 MW) a partir de amanhã (14/01), sem o agravamento da condição de cheia já vivenciada no trecho entre a foz do Rio Abaeté e a cidade de Pirapora.

A previsão está baseada na ideia que o evento ocasionado pela formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul no início de janeiro já está em processo de enfraquecimento, fazendo com que as vazões nos afluentes do Rio São Francisco comecem a reduzir já a partir desta quinta-feira (13/01).

A reportagem destaca que ontem, a usina recebeu a maior vazão afluente média diária de seu histórico de operação, estimada em 8.500 m³/s. O maior evento até então havia sido registrado no dia 12 de fevereiro de 1983, quando o reservatório recebeu uma vazão média diária de 7.245 m³/s. Para este mês está previsto que o reservatório receba o maior volume já registrado no histórico para o mês de janeiro. A liberação de água através da geração de energia permanece em 850 m³/s e o reservatório segue ganhando nível de forma rápida, sendo necessário que a abertura de comportas ocorra com a maior brevidade possível.

Reservatórios em alta, conta de luz também

Esse é o tema do editorial da edição de hoje (13/01) do jornal O Estado de S. Paulo, que cita a contribuição das chuvas intensas que têm atingido boa parte do país desde outubro, para a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, deprimidos após uma seca que trouxe de volta o fantasma do racionamento de energia.

O editorial ressalta que a previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é a de que o nível de armazenamento das usinas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste chegue a 40% no fim de janeiro, ante 23,36% no mesmo mês de 2021, mas que especialistas argumentam ser preciso aguardar o fim do período úmido, em abril, para avaliar o quadro de forma definitiva.

O editorial do Estadão ressalta, ainda, que o governo conseguiu evitar a incidência de apagões no ano passado a custos muito elevados – tanto que energia foi um dos temas da carta aberta do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em que justifica os motivos por ter estourado a meta de inflação, de 3,75%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o ano com variação de 10,06%, enquanto as tarifas residenciais subiram 21,21%.

Outro ponto abordado pelo editorial é que a conta de luz deste ano não deverá ter alívio, uma vez que o governo negocia mais um empréstimo bilionário às distribuidoras, para cobrir os gastos que foram realizados nos últimos meses. Os custos dessa operação serão pagos por meio das tarifas ao longo dos próximos anos. “Segundo cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o financiamento poderá reduzir o reajuste médio projetado para 2022 de absurdos 21% para admissíveis 9,14%.”

PANORAMA DA MÍDIA

A escassez de testes para detecção da covid-19 e a alta na ocupação de leitos hospitalares são destaque na edição desta quinta-feira (13/01) dos principais jornais do país.

A explosão mundial de casos da variante ômicron elevou de tal forma a demanda por testes que os insumos necessários à fabricação já estão em falta, prejudicando o fornecimento de kits. A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica orientou os laboratórios privados a não fazerem o teste RT-PCR em pessoas com sintomas leves ou assintomáticos. (O Globo)

Aém das filas, Brasil pode ter falta de kits de testes de covid. (O Estado de S. Paulo)

Ômicron lota postos em São Paulo e desfalca equipes médicas. (Folha de S. Paulo)

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O Valor Econômico destaca que marketplaces endurecem condições para os lojistas. De acordo com a reportagem, mudanças devem encarecer o preço final ao consumidor, em um momento em que a inflação do segmento digital já supera a taxa oficial.

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