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Mercado penaliza ações de empresas de gás, luz e água em crise do coronavírus – Edição da Tarde

O portal de internet da Folha de S. Paulo traz uma análise sobre o comportamento do mercado de ações em decorrência da pandemia de coronavírus. De acordo com a reportagem, nas últimas semanas, o setor de serviços tem sido um dos mais prejudicados na Bolsa brasileira.

Enquanto o Ibovespa iniciou uma recuperação das fortes quedas em março, empresas de energia, saneamento e telefonia acumulam desvalorização expressivas. A Sabesp, por exemplo, recuou cerca de 20% nas duas últimas semanas, quase o dobro do Ibovespa, que caiu 11%.

Outro exemplo citado pela reportagem foi a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Desde que o coronavírus começou a impactar as Bolsas globais, os papeis da estatal já desvalorizaram cerca de 40%. Só em março, a queda já é de 34%.

De acordo com analistas ouvidos pela Folha, o investidor busca, nessas empresas, estabilidade no fluxo de caixa, porque são serviços básicos. Elas são boas pagadoras de dividendos, mas na atual crise, nem esses setores vão ser poupados. Por outro lado, o investimento nas transmissoras de energia elétrica continua atraente, porque elas têm receita fixa corrigida pela inflação.

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Arábia Saudita planeja expandir exportações de petróleo em maio

A Arábia Saudita planeja ampliar as exportações de petróleo para 10,6 milhões de barris diários em maio, apesar da crise de preços no mercado internacional, de acordo com o jornal Financial Times (FT). Os planos foram divulgados por um funcionário do Ministério de Energia saudita, diz a publicação britânica.

De acordo com informação do Valor Econômico, o governo saudita reduzirá o uso de petróleo para gerar energia, substituindo-o por gás natural. Além disso, há mais barris disponíveis para exportação devido à queda do consumo interno provocada pelas medidas restritivas adotadas durante a pandemia de covid-19.

Putin e Trump discutem crise do petróleo por telefone

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, conversaram hoje (30/03) sobre a crise do petróleo e a resposta mundial à pandemia do novo coronavírus, informa o Valor Econômico.

“Os presidentes concordaram que os ministros de Energia realizem consultas sobre o mercado global de petróleo. Eles também concordaram em continuar o diálogo em nível pessoal”, afirmou o governo russo, em comunicado após a conversa. A Casa Branca ainda não divulgou detalhes sobre o telefonema entre os dois. Mais cedo, Trump havia revelado, em entrevista à Fox News, que ligaria para Putin para discutir a crise de preços do petróleo e a pandemia de covid-19.

Por quarentena, Petrobras importa mais GLP

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que a grande procura por Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) pelas famílias causou “escassez pontual” do combustível, mas que a situação deverá ser normalizada nos próximos dias.

Segundo o MME, a Petrobras fez uma importação adicional de GLP, que deverá chegar hoje (30/3), ao mercado. A Petrobras é responsável por praticamente 100% do fornecimento de GLP consumido no país. (Fonte: MME)

PANORAMA DA MÍDIA

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou nesta segunda-feira (30/03) que o impacto sobre as contas públicas das medidas propostas pelo governo para fazer frente à pandemia de coronavírus será sentido principalmente nos próximos três meses, de abril a junho.

Para o secretário, o país terá, em razão da crise do coronavírus uma frustração de receitas administradas e receita líquida do INSS, e isso será monitorado com cuidado. As receitas continuarão sendo frustradas, disse, lembrando que a equipe econômica retirou do orçamento os recursos que esperava com a privatização da Eletrobras, mas ressaltou que ainda deverá impactar a arrecadação o fato de o país estar crescendo pouco. (Valor Econômico)

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Após um mês de epidemia, a taxa de aumento diário no número de casos brasileiros está efetivamente em torno dos 30% — nível preocupante, e similar ao que o país europeu viu nas primeiras semanas. (O Globo)

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Dez grandes empresas se unem no Brasil para consertar respiradores. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) firmou parceria com as empresas Fiat, Ford, General Motors, Honda, Jaguar, Land Rover, Renault, Scania, Toyota e Vale para fazer a manutenção de respiradores voltados para o atendimento de brasileiros infectados pelo covind-19. (Estadão)

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