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Meta de zerar emissões globais custaria entre US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões por ano, diz estudo – Edição da Tarde

Relatório da Comissão de Transições Energéticas (ETC) divulgado nesta quarta-feira (16/09), mostra que zerar as emissões globais de gases do efeito estufa até a metade do século custaria algo entre 1 trilhão e 2 trilhões de dólares de investimentos adicionais por ano, ou entre 1 e 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

A ETC é uma coalizão global de 40 produtores de energia, empresas industriais e instituições financeiras, entre elas ArcelorMittal, HSBC, BP, Shell, Orsted e Bank of America, que estão comprometidos a criar uma economia livre de carbono até 2050.

Entre outras coisas, o relatório enfatiza que melhorias na eficiência energética terão que ser feitas. O suprimento global de eletricidade terá que crescer quatro ou cinco vezes para chegar a entre 90.000 e 115.000 terawatt-horas, e o ritmo anual da geração eólica e solar precisará ser de cinco a seis vezes o aumento obtido em 2019. As informações foram publicadas pela agência de notícias Reuters.

ECB e Paraguai assinam contrato de zona franca para usina de biocombustível

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A ECB Paraguay, empresa do grupo do brasileiro Erasmo Carlos Battistella, assinou contrato com o governo paraguaio, na semana passada, autorizando o estabelecimento de um regime de zona franca para o projeto Omega Green, unidade de biocombustíveis, com investimento previsto de 800 milhões de dólares.

O portal Brasil Agro informa que as obras devem começar em 2021 no distrito de Villeta, às margens do rio Paraguay. A unidade vai produzir diesel e querosene de aviação renováveis, produtos que serão exportados para a Europa e América do Norte. O contrato de zona franca dará tratamento tributário especial para a empresa, com redução de impostos.

GreenYellow vai fornecer energia fotovoltaica e eficiência energética para a Oi

O portal EPBR informa que a GreenYellow fechou contrato com a operadora Oi para fornecer energia solar fotovoltaica das usinas instaladas pela empresa em Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. A operadora contará com 14,44 MWp de capacidade instalada, responsáveis por gerar 21,2 GWh por ano, que deverão ser destinados a abastecer as estações rádio base da Oi, operação que demandará investimento da ordem de R$44 milhões para atender ao contrato.

O acordo entre as duas empresas prevê também serviços de eficiência energética para promover a redução de mais de 50% no consumo de energia em escritórios da empresa. O foco será iluminação e o uso do ar condicionado das sedes administrativas da operadora.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve indicar hoje (16/09) que o cenário fiscal e as expectativas de inflação vão guiar os próximos passos da taxa básica de juros. Também pode colocar mais obstáculos para cortes adicionais na Selic em um ambiente de incerteza com o rumo das contas públicas.

É o que apontam analistas ouvidos pelo jornal sobre o teor do comunicado que acompanhará a decisão do Copom. A grande maioria do mercado projeta que o juro básico permanecerá nos atuais 2% anuais. Esses são alguns dos pontos a serem observados no comunicado: “Forward guidance”. Analistas também não esperam que o Copom feche a porta para novos cortes nos juros, mas notam que é possível que o “sarrafo” para redução adicional da Selic seja colocado em níveis ainda mais altos.

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Um grupo de países europeus enviou ontem (15/09) uma carta ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em que afirma que o aumento do desmatamento dificulta a compra de produtos brasileiros por consumidores do continente.

O documento é assinado pela Parceria das Declarações de Amsterdã, grupo formado por Alemanha (atualmente na presidência), Dinamarca, França, Itália, Holanda, Noruega e Reino Unido. O grupo de países europeus diz estar comprometido em liminar o desmatamento das cadeias de produtos agrícolas vendidos para a Europa. A Bélgica também assinou a carta aberta. (G1 – o link inclui vídeo)

 

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