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Ministérios tentam derrubar no Senado emenda do conteúdo local no PL do Mover – Edição do Dia

A Agência EPBR informa que o governo se mobiliza para tentar derrubar a emenda parlamentar do deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade/RJ) ao Mover (PL 914/2024), que fixa percentuais mínimos obrigatórios de conteúdo local a ser exigido em licitações de blocos para a exploração e produção de petróleo e gás natural. O texto pode ser votado nesta terça-feira (4/6), no Senado Federal.

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto com 174 votos a favor e 159 contrários, com apoio de parlamentares da base governista. O líder do governo Zé Guimarães (PT/CE) chegou a defender a votação simbólica do projeto, que inclui outras emendas, como a taxação de compras no exterior.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se movimentam para barrar a emenda no Senado, assim como representantes da indústria, por meio do Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP). Fonte ligada ao Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou à Agência EPBR que o ministério é contra a medida e que a impossibilidade de se flexibilizar o conteúdo local pode interferir em investimentos internacionais importantes.

A preocupação da indústria é com a fixação das regras em lei, o que dificulta alterações e tira a margem de manobra dos órgãos reguladores e do poder público de criar as diretrizes para o desenvolvimento do setor.

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Neoenergia decide prosseguir com OPA da Cosern

A Neoenergia decidiu prosseguir com a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Neoenergia Cosern, após ter recebido um novo laudo de avaliação preparado pela Grant Thornton Corporate, de acordo com informação do portal e-Investidor.

A oferta visa à conversão de registro da companhia aberta da categoria A para B. O novo laudo de avaliação apurou um novo preço para a OPA, R$ 15,33 por ação ordinária e R$ 16,86 de ação preferencial classe. A companhia afirmou que realizará novo protocolo da documentação perante a CVM e a B3, sendo a principal alteração a elevação do preço.

A Neoenergia também esclareceu que o valor será pago em moeda corrente nacional aos acionistas que aderirem à OPA. A Neoenergia ainda ressaltou que o lançamento da OPA e sua eficácia estão sujeitos ao seu registro perante a CVM e a B3. Entretanto, a empresa manifestou desde já sua intenção de não prosseguir com a OPA caso ela seja aceita por acionistas titulares de mais de 1/3 e menos de 2/3 das ações ou não seja obtida a aprovação para a conversão de registro da companhia por acionistas titulares de mais de 2/3 das ações objeto da OPA habilitadas para o leilão.

Geração distribuída acumula 29,58 GW

O Brasil acumula 29.586,74 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia elétrica e um total de 2.642.076 sistemas conectados, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) referentes à sexta-feira (31/5), data da mais recente atualização feita pela agência.

A quantidade de centrais registradas na sexta-feira anterior (24/5) era de 2.635.387 unidades instaladas, o equivalente a um aumento de 0,25% em comparação aos valores de hoje. Já a potência instalada também avançou 0,25%, frente ao total de 29.512,78 MW na semana passada.

A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 2.641.323 sistemas de geração distribuída e 29.315,97 MW instalados. Em segundo lugar estão as termelétricas, com 580 unidades geradoras e 188,40 MW. Em seguida, as fontes eólica, com 100 sistemas e 17,37 MW, e hídrica, com 73 usinas e 64,98 MW.

Com relação à classe de consumo, a residencial aparece em primeiro lugar, com 2.088.547 sistemas e 14.176,74 MW de potência instalada. Na segunda colocação está a comercial, com 276.191 unidades e 8.588,90 MW. Na sequência vêm as classes rural (228.959 unidades e 4.270,47 MW), industrial (40.962 sistemas e 2.187,68 MW), poder público, serviço público e iluminação pública.

Em termos de potência instalada, o mercado de geração distribuída (GD) é liderado pelo estado de São Paulo (4.117,17 MW), seguido por Minas Gerais (3.956,06 MW), Rio Grande do Sul (2.816,72 MW), Paraná (2.745,04 MW) e Mato Grosso (1.864,60 MW). Ao todo, 5.548 municípios do Brasil contam com sistemas de GD. As informações foram publicadas pelo portal Brasil Energia.

RZK Energia conclui a compra de quatro projetos de geração solar

A RZK Energia anunciou ontem (3/5) a aquisição de quatro novas usinas fotovoltaicas da Solar Gold Brasil. Localizados nos municípios de Monte Aprazível (SP), Linhares (ES), Rondonópolis (MT) e Aparecida do Taboado (MS), os projetos somam cerca de 4 megawatts de potência (MWp) instalada ao portfólio da RZK, que chega agora a 28 empreendimentos em operação em 2024, entre usinas solares e de biogás.

Com as aquisições já realizadas, a RZK Energia já incorporou mais de dez ativos ao seu portfólio, além de projetos greenfield, desde 2021. Considerando as usinas em operação e as em construção, a capacidade de geração de energia renovável da RZK Energia é de 220 megawatts. Atualmente, a empresa atende, aproximadamente, 15 mil unidades consumidoras em geração distribuída por meio de ativos próprios, além de outras 200 unidades no ambiente de contratação livre. (Petronotícias)

Copel inaugura usina de energia solar em Sarandi (PR)

A Copel (Companhia Paranaense de Energia) inaugurou uma usina de geração compartilhada no município de Sarandi, no noroeste do Paraná.

Inicialmente, a Copel Solar está disponível apenas para clientes comerciais do Grupo B, que tenham uma conta mensal de energia elétria superior a R$ 400,00 e que ainda não estejam utilizando o sistema de compensação de energia, como um sistema de geração distribuída no telhado.

O complexo de Sarandi, na região de Maringá, é composto por 9.720 painéis fotovoltaicos e 90 rastreadores solares. Eles estão instalados ao longo de uma área de 11 hectares. (Canal Solar)

Petrobras faz primeira mudança de preços de querosene de aviação da gestão de Magda Chambriard

A Petrobras informou a redução dos preços de querosene de aviação (QAV) para as distribuidoras em 7,6% em junho, um recuo aproximado de R$ 0,31 por litro, a primeira mudança de preço sob Magda Chambriard.

Com o reajuste, a estatal tem uma redução acumulada de 8,8%, cerca de R$ 0,36 por litro, no ano em relação ao preço de dezembro de 2023. (Valor Econômico)

Japão testa geração de energia solar em painéis na superfície do mar

A Baía de Tóquio está se tornando um banco de testes para energia solar gerada a partir da superfície do mar. A alternativa é interessante ao Japão, país com crescente demanda por energias renováveis e escassez de terra.

A Sumitomo Mitsui Construction (SMC) concluiu em abril a instalação da primeira fazenda solar offshore do Japão construída para uso comercial. A instalação foi conectada a um cabo subaquático em maio e começou a transmitir energia para a costa. O projeto apresenta um sistema de flutuação desenvolvido pela SMC que é dividido em quatro quadrados, cada um abrigando painéis de 50 quilowatts voltados para direções diferentes. (Valor Econômico – conteúdo Nikkei Ásia)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Quase 90% dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) tiveram queda no valor de mercado no acumulado do ano, segundo levantamento da Bloxs Capital Partners. Na média ponderada, a retração foi de 8,48% em 2024.

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Folha de S. Paulo: O investimento público atingiu 2,61% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023, o segundo ano seguido de alta, mas em um patamar ainda insuficiente para tirar o Brasil do quadro de estagnação observado desde 2016. De lá para cá, o gasto dos governos com investimentos oscilou entre 1,94% e 2,63% do PIB. O número está distante do pico de 2010 (4,72% do PIB) —em 2022, o indicador ficou em 2,52%.

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O Estado de S. Paulo: O Ministério da Fazenda abriu caminho para a tributação de planos de previdência privada (PGBL e VGBL) com foco em planejamento sucessório – ou seja, que tenham natureza de aplicação financeira, e não de seguro. Além disso, a equipe econômica propõe regulamentar esse tipo de taxação para os chamados “trusts”, mecanismos usados pelos super-ricos para proteger o patrimônio no exterior e reduzir a incidência de tributos nos investimentos.

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O Globo: Carmen Lúcia critica “algoritmo do ódio” e defende informação “séria e responsável”.

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