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Ministro afirma que Petrobras cumprirá acordo de venda de refinarias – Edição da Tarde

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse, na manhã desta segunda-feira (26/09), ter “certeza” que a Petrobras cumprirá o acordo estabelecido com Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de vender a maior parte de suas refinarias.

A declaração foi feita pelo ministro durante discurso na abertura da Rio Oil & Gas, uma das maiores feiras do setor de óleo e gás no mundo e que marca a retomada de grandes eventos de negócios no Rio de Janeiro após a pandemia.

O acordo, assinado em junho de 2019, estabelecia a obrigatoriedade da companhia em vender, até o final de 2021, oito das 13 refinarias que possuía à época. Em contrapartida, o Cade encerrou uma investigação contra a estatal por suposto abuso econômico no mercado de refino de petróleo.

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Das oito refinarias que seriam colocadas à venda, apenas quatro tiveram acordo de compra e venda assinados. O último foi o da Lubnor, no Ceará, líder nacional na produção de asfalto, cuja venda foi anunciada em maio para a Grepar Participações.

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O ministro Sachsida destacou que, além delas, a Petrobras já vendeu 60% dos campos de petróleo e gás colocados à venda no processo de desinvestimentos. Segundo ele, a venda destes ativos permitiu aumentar em 30% a produção nacional de derivados do petróleo. “Os desinvestimentos da Petrobras geraram diversificação de produtores e a produção aumentou 30%”, afirmou o ministro em seu discurso. (portal G1)

ANP se prepara para entrada do hidrogênio no mercado de combustíveis brasileiros 

A diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustíveis (ANP), Symone Araújo, disse nessa segunda-feira (26/09) que a reguladora se prepara para a oferta, em bases comerciais, de hidrogênio no mercado brasileiro de combustíveis. Segundo ela, o tema já é tratado de forma “transversal” dentro da ANP.

De acordo com Symone Araújo, já existem no país projetos de utilização do hidrogênio, mas ainda em bases não comerciais. “A agência tem de se estruturar para a chegada de um novo energético, um novo combustível”, disse ela, que participa do evento Rio Oil & Gás, no Rio de Janeiro. (Valor Econômico)

Justiça nega liminar da ATGás contra gasoduto Subida da Serra, da Comgás

O Valor Econômico informa que a Justiça Federal da 1ª Região negou o mandado de segurança movido pela Associação dos Transportadores de Gás (ATGás) contra a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que pedia a suspensão da reclassificação do gasoduto Subida da Serra, da Comgás.

A ANP entende que o projeto seria um duto de transporte, enquanto a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) classificava o projeto como de distribuição. As duas agências conduzem discussões para reclassificar o gasoduto e viabilizar a construção.

Como a tecnologia brasileira está reciclando baterias de lítio

O Valor Econômico traz hoje (26/09) uma reportagem a respeito de tecnologia para reciclagem de baterias de lítio desenvolvida pela Energy Source. Localizada em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, a empresa, fundada em 2016, no próprio município, desenvolveu um processo de reciclagem que dispensa a queima das baterias e, por isso, tem emissão zero de carbono.

De acordo com a reportagem, a Energy Source segue o conceito de economia circular, cujo objetivo é estender a vida útil dos produtos para reduzir a extração de matéria-prima da natureza. A empresa deu os primeiros passos com atividades de reuso ou “segunda vida”, que visam dar uma finalidade diferente da original a baterias cuja capacidade está esgotada ou perto disso.

Em 2019, a direção da Energy Source percebeu que havia uma lacuna no segmento de reciclagem e começou a buscar uma solução para suprir essa ausência. Na reciclagem, as baterias são destruídas e os metais, recuperados. O resultado do esforço veio um ano depois, quando a empresa registrou a patente de uma tecnologia desenvolvida em parceria com a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). A reciclagem proporciona um índice de aproveitamento maior que o da extração do material na natureza, afirma David Noronha, cofundador e presidente da Energy Source.

PANORAMA DA MÍDIA

A Alemanha fechou um contrato de compra de gás natural com os Emirados Árabes Unidos. Trata-se de um novo movimento do primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, para compensar o fim do fornecimento de gás da Rússia, que antes da guerra da Ucrânia era responsável por vender quase um terço de todo o gás usado no país. O acordo foi firmado durante visita do premiê ao Golfo Pérsico.

Scholz firmou contrato que prevê a venda de 137 mil metros cúbicos de gás da Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) para a fornecedora alemã RWE neste ano. Apesar do acordo, o volume acordado é razoavelmente baixo – o total que será vendido para a Alemanha cabe em um cargueiro. Porém, Scholz afirma que a ideia é aumentar a relação comercial dos países ao longo do tempo. A Alemanha tem procurado garantir as importações de energia de fontes fora da Rússia desde o início da guerra em fevereiro. Os Emirados Árabes Unidos, ricos em petróleo, embora sejam exportadores de gás relativamente modestos, planejam dobrar sua produção de gás para 12 milhões de toneladas por ano até 2026. (Valor Econômico)