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MME rebate números da transição sobre custo bilionário deixado para consumidores de energia – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que o Ministério de Minas e Energia (MME) contestou, por meio de nota divulgada hoje (13/12), o que chama de “declaração recheada de desinformação” de Maurício Tolmasquim, coordenador do grupo técnico da transição de governo, sobre o custo de R$ 500 bilhões deixado para consumidores nos próximos anos por meio de medidas e leis mais recentes.

A estimativa foi apresentada na semana passada, após relatório sobre a área ser concluído. O ministério fez referência à despesa calculada em R$ 423 bilhões, relacionada às emendas incluídas e aprovadas pelo Congresso Nacional na lei de privatização da Eletrobras (Lei 14.182/2021).

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, já havia rebatido a alegações de que o atual governo teria deixado “uma herança maldita” para o setor, ao se manifestar em postagem no Twitter. O ministério alega que, apesar da nova legislação obrigar a contratação de usinas térmicas “inflexíveis”, o primeiro leilão de reserva de capacidade, em 30 de setembro de 2022, contratou “apenas” 754 megawatts (MW) dos 2.000 MW demandados.

As térmicas inflexíveis funcionam o tempo todo, em detrimento de outras fontes menos poluentes e mais baratas disponíveis. “O custo apontado pela equipe de transição trata-se de mera expectativa, que já mostra sinais de inconcretude”, argumentou o MME. O ministério ainda contestou valores apontados por Tolmasquim sobre os empréstimos bilionários tomados durante a pandemia, que geraram o encargo Conta Covid, e na crise hídrica de 2021, com despesa “Conta Escassez Hídrica”.

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Também se defendeu sobre o cálculo de gastos repassados para a conta de luz por meio de incentivo ao mercado de pequenas hidrelétricas (PCHs) e pela contratação de térmicas emergenciais com o procedimento competitivo simplificado (PCS), para afastar o risco de o país enfrentar novo apagão este ano.

Bolívia quer diversificar clientes de gás natural no Brasil

A Bolívia espera elevar a oferta de gás natural para o Brasil a partir de 2025, quando vê uma janela de oportunidade para diversificar clientes no mercado brasileiro, com o fim do atual contrato de suprimento firme, de longo prazo, com a Petrobras, de acordo com reportagem do portal EPBR.

Neste ano, a estatal boliviana YPFB assinou acordos com empresas privadas no Brasil, como CDGN e Tradener, na modalidade interruptível. Os volumes, porém, são limitados.

Em 2022, a YPFB renegociou os termos do contrato com a Petrobras. A estatal reduziu a exposição da Bolívia a penalidades por diminuir o envio de gás e repactuou os prazos para a retirada de volumes contratados, de 2024 para 2025.

De acordo com a reportagem, os bolivianos esperam uma valorização do seu gás. Os novos contratos já têm refletido essa realidade, com o aumento do percentual de Brent no preço do gás boliviano para entre 12% a 19% – ante patamares históricos de 6% a 9%.

Aneel aprova aumento médio de 22,01% das tarifas da Energisa Rondônia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (13/12) o aumento médio de 22,01% das tarifas da Energisa Rondônia Distribuidora de Energia. A alta do custo de energia elétrica vale a partir de hoje para 685 mil unidades consumidoras do Estado.

Os consumidores residenciais e de comércio de pequeno porte ficarão com as contas de luz mais caras em 21,31%. Já grandes consumidores, como indústrias e estabelecimentos de grande porte, terão aumento ainda maior, de 24,66%. O reajuste tarifário anual de 2022 da distribuidora Energisa Rondônia foi aprovado em reunião pública da diretoria da Aneel. (Valor Econômico)

Aneel aprova aumento médio de 15,53% das tarifas da Energisa Acre

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (13/12) o aumento médio de 15,53% das tarifas da Energisa Acre Distribuidora de Energia. O custo mais alto da energia será aplicado a partir de hoje, por meio de reajuste tarifário anual de 2022, para 285 mil clientes do Estado.

O aumento da conta de luz será de 14,69% para os consumidores residenciais e de comércio de pequeno porte. Os grandes consumidores, como indústrias e estabelecimentos de grande porte, ficarão com as tarifas mais caras em 19,39%. A decisão foi tomada em reunião pública da diretoria da agência. (Valor Econômico)

Vestas e Casa dos Ventos fecham acordo para fornecimento de energia eólica

Com meta de descarbonizar sua produção, a fabricante dinamarquesa de aerogeradores Vestas fechou um contrato com a Casa dos Ventos para fornecimento de energia renovável para 100% da sua produção de turbinas eólicas no Brasil nos anos de 2023 e 2024, conforme reportagem do Valor Econômico. O valor do contrato e o volume de energia que será fornecido não foram divulgados.

A Vestas é fornecedora de equipamentos para os parques eólicos da Casa dos Ventos e agora passa a ser consumidora da energia produzida com os mesmos geradores. Ao Valor, o diretor de novos negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, afirmou que a parceria é importante ao negócio da empresa em prol de uma economia circular e ampliando a questão da sustentabilidade, além de fortalecer o braço de comercialização, com contratos que somam mais de R$ 7,5 bilhões em energia negociada até 2025.

PANORAMA DA MÍDIA

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, afirmou que uma parcela dos autores dos ataques de vandalismo na noite de ontem (12/12), em Brasília, também faz parte de um acampamento que se alojou em frente ao Quartel General do Exército. Ainda segundo ele, a permanência deles no QG será reavaliada. (UOL)

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quer pôr fim aos protestos na entrada de quartéis pelo país, que contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar. A remoção de manifestantes será um dos primeiros pedidos de Lula na conversa com os próximos comandantes-gerais das Forças Armadas, a serem confirmados por ele.

Antes mesmo dos atos de vandalismo cometidos em Brasília na noite de ontem (12/12), após a diplomação do presidente eleito, Lula já havia compartilhado com parlamentares de sua base aliada que trataria com os generais do plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares. (O Estado de S. Paulo)