MegaExpresso

MME terá 165 empreendimentos no novo PAC, com aportes de R$ 592 bilhões – Edição do Dia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, lançou na última sexta-feira (11/8), no Rio de Janeiro, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Novo PAC, com investimentos de R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil. O Ministério de Minas e Energia (MME) terá 165 empreendimentos no programa, com um investimento total de R$ 592 bilhões.

Entre os projetos do MME que serão contemplados no novo programa, está o Luz para Todos, com previsão de investimentos de mais de R$ 14 bilhões em 11 estados, que busca universalizar o atendimento em todo o país. Também serão mais de 28 mil quilômetros em novas linhas de transmissão, projetos em usinas eólicas e fotovoltaicas, além do aumento da capacidade da interligação e escoamento de excedentes de energia da região Nordeste do país e Norte de Minas Gerais.

Outros projetos em destaque no setor de energia: projetos de usinas termelétricas a gás natural; estudos para geração de hidrogênio verde; extensão da vida útil da Usina de Angra 1 e a UTN Angra 3, que será considerado o estudo de viabilidade técnica, econômica e socioambiental do projeto. (Agência CMA)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Petrobras investirá mais de R$ 300 bilhões no novo PAC

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na cerimônia de lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, na última sexta-feira (11/8), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciaram que a companhia irá investir R$ 323 bilhões no programa nos próximos quatro anos.

Além dos aportes da Petrobras, a maior investidora individual, também contribuirão para o fundo do novo PAC o próprio governo federal, outras estatais, e a iniciativa privada, por meio de parcerias público-privadas e concessões. Os recursos serão usados para concluir obras em todo o país e, em um segundo momento, realizar obras pleiteadas pelos estados e Ministérios, priorizando as de maior impacto econômico.

O novo PAC irá financiar projetos e obras em nove eixos: transporte eficiente e sustentável; cidades sustentáveis e resilientes; água para todos; educação, ciência e tecnologia; saúde; infraestrutura social inclusiva; transição e segurança energética; inclusão digital e conectividade; e inovação para a indústria da defesa.

O Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras serviu como norteador para eleger os projetos prioritários da companhia que receberão os investimentos do novo PAC. Foram selecionados 47, sendo um deles o fundo de descarbonização, e outros poderão ser incorporados à medida que atingirem maturidade, especialmente após aprovação do novo PE 2024-2028. (Agência Petrobras)

Petrobras foi a terceira petroleira mais lucrativa no 1º semestre

Reportagem do portal Poder 360 destaca que a Petrobras registrou o 3º maior lucro líquido no 1º semestre de 2023 entre as principais petroleiras do mundo. A companhia brasileira lucrou US$ 13,17 bilhões no período. Ficou atrás apenas da saudita Saudi Aramco (US$ 61,96 bilhões) e da norte-americana Exxon Mobil (US$ 19,31 bilhões).

Completam o top 5 das empresas mais lucrativas do setor a norte-americana Chevron (US$ 12,6 bilhões) e a britânica Shell (US$ 11,9 bilhões). Ao considerar a proporção do lucro sobre a receita, a Petrobras fica na 2ª colocação, novamente abaixo da Saudi Aramco.

Estados revisitam suas regras para o mercado livre de gás natural

O portal EPBR informa que o governo de Alagoas apresentou, este mês, à Assembleia Legislativa do estado, uma nova versão para o projeto da nova lei do gás estadual. O texto traz ajustes em relação ao PL original, enviado em março aos deputados alagoanos. O objetivo das alterações é simplificar as regras do mercado livre.

De acordo com a reportagem, além de Alagoas, ao menos outros três estados se debruçam neste momento sobre a revisão de seus respectivos marcos para o mercado livre de gás — alvos de queixas frequentes de consumidores e vendedores de gás. Rio de Janeiro e São Paulo, os dois maiores mercados consumidores do país, além de Sergipe – que vive a expectativa de se consolidar como o principal hub de gás do Nordeste nos próximos anos.

Eletropar aprova início dos estudos para possível incorporação pela Eletrobras

A Eletrobras informou que o conselho de administração da sua controlada Eletrobras Participações (Eletropar) aprovou o início dos trabalhos para a avaliação da possibilidade de incorporação da Eletropar pela Eletrobras.

A discussão inclui a contratação de empresas para a realização dos estudos de avaliação econômico-financeira e contábil da Eletropar e a criação de um comitê especial independente para discutir o assunto. Segundo a Eletrobras, a incorporação da Eletropar faz parte da iniciativa de simplificação da estrutura societária e de governança prevista no planejamento estratégico da companhia. (Valor Econômico)

Os estados que mais produzem energia eólica no Brasil

A produção de energia eólica é a que mais cresce entre as fontes de eletricidade no Brasil nos últimos anos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Atualmente, ela é responsável pela geração de 13% da matriz elétrica brasileira, com produção de 26 gigawatts.

O número é contestado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), segundo a qual, a agência considera tipo de usina e não a fonte de energia (eólica, solar, biomassa, gás natural, etc). Sob essas condições apontadas pela associação, a energia eólica é a segunda maior do país, atrás apenas da hidrelétrica.

Segundo a ABEEólica, a produção desse tipo de energia está presente em 12 estados brasileiros, sendo que Sergipe, Rio de Janeiro e Paraná contam apenas com um parque eólico instalado cada. Os líderes de geração no Brasil são Rio Grande do Norte e Bahia, com respectivamente 248 e 276 parques em funcionamento. Apesar de ter menos parques, o Rio Grande do Norte conta com 163 aerogeradores a mais que a Bahia, lhe garantindo o topo do ranking de produção.

De acordo com o ranking da ABEEólica, em ordem decrescente, os estados que mais produzem energia eólica no país são Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Santa Catarina, Sergipe, Rio de Janeiro e Paraná. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Eneva espera manter nível de exportação de energia para a Argentina no 2º semestre

A Eneva espera manter as exportações de energia para a Argentina no segundo semestre, de acordo com o diretor financeiro da companhia, Marcelo Habibe. “Mesmo com a entrada (em operação) do gasoduto Nestor Kirchner, a Argentina ainda precisa importar gás natural ou energia do Brasil.

A demanda continua. A perspectiva agora, com os níveis dos reservatórios começando a cair, é que novas oportunidades (de exportação) vão surgir, especialmente em semanas mais frias na Argentina”, disse Habibe em teleconferência a analistas e investidores referente ao balanço do segundo trimestre. (Valor Econômico)

Helexia amplia presença na área de geração distribuída

A Helexia, empresa subsidiária do grupo francês Voltalia, assinou contrato de 20 anos no segmento de geração distribuída (GD) com a Exata Energia, empresa do grupo Prime Energy, informa o Valor Econômico. O acordo prevê a entrega de projetos em diferentes estados, com 46 MWp de capacidade instalada.

Com a parceria, a Helexia desenvolverá usinas fotovoltaicas com capacidade instalada de 13 MWp no Paraná, 26 MWp em São Paulo e 7 MWp em Goiás. Ao todo, serão construídas 14 plantas fotovoltaicas de forma pulverizada, com usinas de potência de 5 MWac, 2,5 MWac, e 1 MWac nas áreas de concessão da Copel, CPFL Paulista, Elektro e Enel Goiás.

Produção de petróleo em alta consolida Brasil entre grandes exportadores e turbina balança comercial

Reportagem publicada ontem (13/8) pelo jornal O Estado de S. Paulo destaca que aumento da produção do petróleo tem feito com que o produto ganhe cada vez mais destaque na pauta de exportação brasileira. E esse movimento não deve mudar tão cedo. Daqui em diante, o que se espera é que esse crescimento continue e seja capaz de contribuir com resultados robustos para o comércio exterior do país.

Na prática, se o cenário positivo se confirmar, o petróleo vai representar mais entradas de dólares no país e recursos para Estados produtores por meio dos royalties. No ano passado, as exportações de óleos brutos de petróleo alcançaram US$ 42,5 bilhões – um valor recorde – e representaram 12,7% de tudo o que o Brasil negociou para o exterior. Foi o segundo principal item vendido pelo país, atrás somente da soja (US$ 46,5 bilhões).

Diretoria da Petrobras discute reajuste de combustíveis

De acordo com informação blog de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi procurado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para falar de reajustes de combustíveis. A agência mostrou-se preocupada, uma vez que a estatal estaria segurando o aumento dos preços. O presidente da Petrobras respondeu que sua diretoria está discutindo essa possibilidade para breve, informa Lauro Jardim.

As apostas do setor também convergem para que o reajuste seja anunciado em breve. Mas não seria um aumento que acabará com a defasagem atual. A expectativa é de um reajuste mais contido. De acordo com estimativas da Associação Brasileira dos Distribuidores de Combustíveis, a defasagem da Petrobras no diesel em relação aos preços internacionais chegou a 30% na semana passada. Para a gasolina, a defasagem é de 26%.

Grupo Ipiranga, Vibra e Origem Energia vencem leilão de portos

O Valor Econômico informa que o leilão de terminais portuários, realizado na última sexta-feira (11/8), encerrou com a vitória da Vibra Energia, da Ipiranga e da Origem Energia. Cada uma das empresas conquistou um arrendamento no porto de Maceió para movimentar granéis líquidos – os chamados MAC 11A, MAC 11 e MAC 12. No total, as companhias deverão fazer R$ 105 milhões de investimentos nessas áreas e terão que desembolsar outorgas de R$ 208 milhões.

Os novos contratos deverão substituir as operações já existentes no porto de Maceió. Hoje, a área licitada é dividida em dois terminais: um deles operado pela Transpetro, e outro por um consórcio de distribuidoras, formado por Petrobras, Ipiranga e Raízen. Agora, serão três terminais.

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Municípios ligados ao agro lideram geração de novos empregos. Com a taxa de desemprego no menor nível desde 2014, algumas cidades têm se sobressaído na criação de novas vagas. Nos locais, com mais de 50 mil habitantes, quatro dos cinco municípios que se destacam na criação de emprego neste ano têm colhido bons resultados por apresentarem atividades ligadas de forma direta ou indireta com o agronegócio – o grande motor de crescimento do país.

**

Valor Econômico: A recuperação das cotações na bolsa nos últimos meses e o início do ciclo de cortes da Selic ajudaram a destravar as ofertas de fundos imobiliários. O mix atual traz mais casos de “tijolo”, com imóveis físicos na carteira, após uma temporada predominantemente de fundos de “papel”, compostos por ativos de crédito que servem de lastro para financiar o setor, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras Hipotecárias (LH).

**

O Globo: Em uma resposta ao fim do orçamento secreto, o Congresso se movimenta para ampliar no ano que vem o volume de emendas parlamentares que o governo é obrigado a pagar e quer passar a controlar o ritmo dos repasses que hoje já são impositivos. A ação é turbinada pelo Centrão, prestes a ganhar espaço na Esplanada dos Ministérios, e o foco são as emendas de comissão, cujo montante é de R$ 7,5 bilhões em 2023.

**

Folha de S. Paulo: A Justiça do Trabalho dribla a jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal). Juízes defendem a carteira assinada, enquanto ministros do Supremo derrubam decisões contra as chamadas terceirização, pejotização e uberização. Trata-se de contratos além do previsto na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Após o STF reconhecer a terceirização irrestrita, ministros negam vínculo de emprego a profissionais que atuam como pessoas jurídicas —os “PJs”.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.