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MME traça plano em parceria com distribuidoras para retomar fornecimento de energia no RS – Edição do Dia

Reportagem do portal Petronotícias destaca que o drama humanitário vivido pelos brasileiros no Rio Grande do Sul é amplificado pela falta de um insumo básico: a eletricidade.

Atualmente, segundo o último balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgado na noite de terça-feira (7/5), cerca de 467 mil gaúchos estão sem os serviços de abastecimento de energia. O Ministério de Minas e Energia (MME) organizou uma reunião com representantes das distribuidoras de energia elétrica e definiu um plano estrutural para o reestabelecimento da distribuição de energia e reconstrução do parque elétrico do Rio Grande do Sul.

A ideia é que as distribuidoras façam uma força-tarefa para ajudar nos trabalhos de recomposição da rede. O plano será coordenado pelo MME. Ao todo, 500 eletricistas de outros estados reforçarão as equipes gaúchas que atuam desde o início dos incidentes tendo apoio das Forças Armadas para deslocamento. Atualmente, mais de 4 mil funcionários das distribuidoras com contratos no Rio Grande do Sul operam em regime de revezamento, de forma ininterrupta.

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Em março, mercado de curto prazo do setor elétrico brasileiro somou R$ 3,4 bilhões em valores brutos

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Em março, o mercado de curto prazo do setor elétrico brasileiro contabilizou R$ 3,4 bilhões em valores brutos, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela operação. O cálculo considera toda a geração do país valorada ao preço de liquidação das diferenças (PLD) e demonstra o tamanho das negociações de compra e venda de energia no mecanismo.

Deste total, descontados os efeitos combinados dos contratos bilaterais transacionados para o período, obtêm-se R$ 1,0 bilhão referente à liquidação das diferenças. Somando os encargos, ajustes e demais operações relacionadas, chega-se a uma liquidação conjunta de R$ 1,74 bilhão. (Fonte: CCEE)

Petróleo caminha para liderar exportações do país

Reportagem do Valor Econômico destaca que, com a indústria extrativa responsável por um quarto da exportação brasileira, o petróleo ganha cada vez mais destaque e caminha para ser o principal produto da pauta de exportação brasileira de 2024.

O desempenho da commodity ajudou na receita recorde de embarques para o período de janeiro a abril. A diferença do petróleo para a soja, que está no topo do ranking do período, é apenas de US$ 300 milhões.

Os embarques totais seguem puxados por volumes, o que compensa a queda de preços, dinamismo semelhante ao do total das importações. A balança comercial registrou superávit de US$ 9,04 bilhões em abril, segundo dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic).

No acumulado do ano, o superávit alcançou US$ 27,74 bilhões. As exportações somaram US$ 108,9 bilhões, alta de 5,7%. Já as importações cresceram 2,2% e alcançaram US$ 81,1 bilhões.

Refinaria de Cubatão bate recordes históricos de produção de diesel S-10 em abril

A Refinaria Presidente Bernardes em Cubatão (SP) fechou o mês de abril com dois recordes históricos em sua operação de diesel S-10. A unidade teve, no mês passado, a maior produção média diária do derivado, com 11.057 m³/d (o recorde anterior era de 10.611 m³/d, ocorrido em agosto de 2023). A produção mensal também foi a maior de sua história, com 331.708 m³ (recorde anterior: 328.956 m³ em agosto de 2023).

De acordo com a Petrobras, alguns fatores foram decisivos para a refinaria alcançar essas marcas, como a alta confiabilidade de sua planta de processamento ao longo do mês, decorrente do contínuo cuidado com a manutenção dos equipamentos. O diesel S-10 assume importância cada vez maior no portfólio de produtos das refinarias da Petrobras por seu baixo teor de enxofre e melhores resultados ambientais. (Agência Petrobras)

Petrobras quer fatia de pelo menos 50% na Braskem, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a intenção da estatal é ampliar a participação na Braskem para pelo menos 50% do capital. A atual controladora da petroquímica, a Novonor (ex-Odebrecht) está negociando a saída do ativo.

Em entrevista à Agência EPBR durante a Offshore Technology Conference (OTC) 2024, em Houston (Texas), na terça-feira (7/5), Prates afirmou que a ideia é que o novo sócio entre em “igualdade de condições” com a Petrobras.

A EPBR explica que a Petrobras tem 36,1% do capital da Braskem e abriu um processo de due diligence para avaliar o processo de venda. A estatal tem direito de preferência caso decida também vender ou ampliar a participação. A companhia informou em nota hoje que ainda não houve nenhuma decisão final da diretoria ou do conselho de administração sobre esse tema. Prates também citou a possibilidade de a Petrobras comprar a fatia da Novonor e vender a outro sócio posteriormente.

Petrobras pode comprar Braskem e sair depois, se não houver outro comprador agora, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ontem (8/5) que, se não surgir um comprador para a fatia da Novonor (ex-Odebrecht), na Braskem, a estatal pode realizar a compra e “sair” em seguida.

Prates sugeriu que o objetivo da estatal é igualar a participação na Braskem com um novo sócio experiente no setor, para exercer um controle compartilhado na petroquímica. Um eventual exercício de compra da fatia à venda, para a qual a Petrobras tem preferência, seria, portanto, uma medida excepcional, mas possível.

O executivo fez as afirmações à Agência EPBR. Na segunda-feira (6/5), a Adnoc, de Abu Dhabi, que havia feito uma proposta pela fatia da Novonor na Braskem, anunciou a desistência do negócio. Em viagem aos Estados Unidos, Prates chegou a minimizar o acontecido e disse que novas propostas virão. (O Estado de S. Paulo)

Prejuízo da Comerc Energia cresce 38 vezes no 1º trimestre, para R$ 139,5 milhões

A Comerc Energia teve prejuízo líquido de R$ 139,5 milhões no 1º trimestre deste ano, aumento de 38 vezes em relação à perda líquida de R$ 3,7 milhões no mesmo período do ano anterior, segundo demonstrações financeiras enviadas ontem (8/5) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os valores referem-se aos atribuíveis aos sócios controladores.

A receita operacional líquida totalizou R$ 1,007 bilhão nos primeiros três meses deste ano, recuo de 0,2% ante a receita de R$ 1,009 bilhão em igual período de 2023. O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 147,4 milhões nos primeiros três meses deste ano, o dobro do Ebitda ajustado de R$ 82,7 milhões um ano antes. (Valor Econômico)

Engie Brasil Energia registra lucro líquido ajustado de R$ 793 milhões no 1º trimestre de 2024

A Engie Brasil Energia informa que registrou lucro líquido ajustado de R$ 793 milhões, 10,1% abaixo do reportado no comparativo com o mesmo período de 2023. A queda foi resultante da venda da Usina Termelétrica Pampa Sul, em maio de 2023, e da alienação parcial da participação na Transportadora Associada de Gás (TAG), em janeiro desse ano.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,8 bilhão, redução de 12,1% em relação ao 1T23.

CEO da Engie: geração distribuída cria distorção de mercado

Em entrevista ao portal InfoMoney (IM Business), o CEO da Engie, Eduardo Sattamini, pondera a necessidade do fim do atual modelo de subsídios para os consumidores de energias renováveis, a fim de diminuir as distorções no sistema de geração distribuída do país.

“A geração distribuída gera um tipo de reserva de mercado, uma vez que permite a escolha de fontes apenas para os consumidores que podem arcar com o custo de instalação das placas solares”, afirmou.

Copel: lucro líquido cai 16% no 1º trimestre, para R$ 533,5 milhões

A Copel reportou lucro líquido de R$ 533,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, redução de 16% em relação ao apurado em igual período do ano passado.

Os resultados refletem a redução na geração de energia elétrica no Nordeste do país, devido aos ventos mais fracos no início deste ano. Além disso, os preços mais baixos da energia também pesaram no balanço da empresa. Essa situação foi parcialmente compensada pelo desempenho positivo do segmento de distribuição de energia, que no trimestre teve crescimento líquido de 7,9%, principalmente devido à onda de calor em diversas regiões do país. (Investing.com)

Fitch afirma ratings da Light em ‘D’/’D(bra)’

A Fitch Ratings afirmou os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de longo prazo em moedas local e estrangeira ‘D’ e o rating nacional de longo prazo ‘D(bra)’ da Light S.A. (Light) e de suas subsidiárias integrais Light Serviços de Eletricidade S.A. (Light Sesa) e Light Energia S.A. (Light Energia).

A agência também afirmou o rating ‘C’/‘RR4’ das notas seniores sem garantias, emitidas pela Light Sesa e pela Light Energia. A afirmação dos ratings reflete o fato de a Light permanecer em processo de recuperação judicial, deferida em 15 de maio de 2023, cujos efeitos se estendem às suas subsidiárias.

Segundo a Fitch, tendo em vista a natureza dos negócios da Light – de concessionária de serviços públicos -, as operações do grupo ainda não foram fortemente afetadas pela inadimplência de crédito, apesar dos cortes nas despesas e nos investimentos. (Monitor Mercantil)

Eletrobras paga dividendos a acionistas nesta quinta-feira

A Eletrobras (ELET3; ELET6) paga dividendos a seus acionistas nesta quinta-feira (9/5), em cumprimento ao calendário de repasses da empresa, aprovado em 26 de abril de 2024. Destaque para as ações preferenciais de classe ‘A’ da companhia (ELET5), que remuneram investidores com R$ 2,430 a unidade – segundo maior valor por ação entre as companhias que repassam valores no mês de maio. (e-investidor)

Isa Cteep triplica capacidade de linhas de transmissão em São Paulo

A Isa Cteep concluiu a modernização da linha de transmissão de 138 kV Bauru-Bariri, na região central do estado de São Paulo. A obra contou com aporte de R$ 42,5 milhões e praticamente triplica a capacidade do sistema elétrico com a substituição de sete torres de transmissão e 37,8 km de cabos condutores.

A renovação responde a uma demanda por ampliação do escoamento das hidrelétricas do Médio Tietê e de usinas a biomassa, aumentando o atendimento local de energia por parte da indústria, incluindo a ceramista, que mira ampliar a produção de suas fábricas. As obras foram realizadas entre julho de 2023 e março de 2024 e geraram cerca de 60 empregos com contratação de mão de obra local. (Canal Energia)

México enfrenta apagões atribuídos à onda de calor e à falta de investimento

Reportagem do portal BNAmericas indica que episódios recentes de falta de energia no México estão gerando preocupações com o estado da rede do país a poucas semanas das eleições gerais. Na tarde da última terça-feira (7/5), o centro de controle da rede Cenace declarou emergência no sistema interligado nacional.

Embora o Cenace tenha afirmado cerca de uma hora depois que o sistema havia voltado ao normal, diversos veículos de imprensa relataram interrupções massivas no fornecimento de energia em estados como San Luis Potosí, Estado do México, Puebla, Guanajuato, Chiapas, Tamaulipas, Oaxaca, Hidalgo e Querétaro, bem como na Cidade do México.

Especialistas afirmam que uma onda de calor que afetou grande parte do país foi um dos motivos, além da falta de investimentos durante o mandato do presidente Andrés Manuel López Obrador. De acordo com o sistema meteorológico nacional, cerca de 10 estados mexicanos registraram temperaturas acima de 45 °C na terça-feira (7/5), enquanto outros 11 estados ficaram na faixa de 40-45 °C. A máxima na Cidade do México foi de 35 °C.

PANORAMA DA MÍDIA

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir, ontem (8/5), o ritmo de corte dos juros, baixando a Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano, é destaque na média nesta quinta-feira (9/5).

Cinco dos nove integrantes do colegiado do Banco Central (BC) votaram por uma queda menor da taxa, entre eles o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Os outros quatro – todos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva – queriam uma redução de 0,5 ponto, a mesma magnitude dos cortes promovidos nas seis reuniões anteriores, que haviam reduzido os juros de 13,75% para 10,75%. (Valor Econômico)

Ao justificar a decisão desta quarta, o BC disse entender que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2025. “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, repetiu o Copom. (O Estado de S. Paulo)

O Copom avalia que o cenário global incerto, o cenário doméstico marcado por uma atividade econômica mais forte que a esperada e as expectativas de inflação acima da meta demandam maior cautela. Segundo o BC, a política monetária deve se manter contracionista até que se consolide não apenas o processo de queda da inflação, mas também “a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”. (Folha de S. Paulo)

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O Globo: As fortes enchentes no Rio Grande do Sul (RS) afetam em cheio o abastecimento de combustíveis, serviços de telecomunicações e energia elétrica. Apesar da mobilização conjunta entre empresas e governos, não há previsão para o reestabelecimento dos serviços. “População deixa Porto Alegre e acampa até em estrada” (manchete do Globo)

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