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Modelo de privatização da Cemig prevê que companhia não terá controle definido – Edição do Dia

O Valor Econômico informa que o governo de Minas Gerais já definiu o modelo de privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Na noite de ontem (17/10), o governador Romeu Zema (Novo) apresentou a deputados estaduais o plano para transformar a empresa em uma “corporation” (sem controle definido). A Cemig tem valor de mercado de R$ 30,2 bilhões, considerando o preço de fechamento das ações na B3 na terça-feira. A lista de acionistas chega a quase 300 mil.

A reportagem do Valor apurou que a proposta final deve ser levada à Assembleia mineira nas próximas semanas, depois que avançarem no parlamento as discussões sobre a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e a proposta de emenda constitucional (PEC) estadual eliminando a obrigatoriedade de referendo para aprovar a privatização de estatais. Ambas propostas enfrentam resistências no parlamento mineiro.

Vale anuncia que meta de consumir apenas energia renovável será atingida neste ano

A diretora de energia e descarbonização da Vale, Ludmilla Nascimento, afirmou ontem (17/10), que a companhia atingirá até o final de 2023 a meta de consumo de energia pela empresa no Brasil exclusivamente por fontes renováveis. Anteriormente, a companhia havia informado que a meta seria atingida somente em 2025.

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Segundo a executiva, a meta foi antecipada devido à implementação do novo projeto solar da Vale, o Sol do Cerrado, instalado no município de Jaíba, região norte de Minas Gerais, em novembro do ano passado. O empreendimento, considerado um dos maiores parques de energia solar da América Latina, tem potência instalada de 766 Megawatts-pico, o equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes.

Em julho de 2023, quando passou a operar em plena capacidade, a energia gerada no projeto chegou a representar 16% de toda a energia consumida pela Vale no Brasil. “Com esse volume, a gente já consegue todo o consumo que precisamos garantir que toda a energia que a gente usa vem de fonte renovável”, afirmou ela durante o 24º Congresso IBGC, em São Paulo. (O Estado de S. Paulo)

Delta Energia terá fazendas solares com 110 MWp em nove estados e no Distrito Federal

O grupo Delta Energia anunciou ontem (17/10) a construção de fazendas solares com 110 megawatts-pico (MWp) de potência instalada, que devem entrar em operação até junho de 2024, em nove estados brasileiros, além do Distrito Federal, com vistas à abertura do mercado livre de energia.

Os projetos de geração distribuída (GD), situados em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, devem atender cerca de 60 mil unidades consumidoras no país. O fornecimento da energia será feito pela LUZ – empresa que pertence ao grupo, para atender consumidores de baixa tensão, como residenciais e comerciais –, que já atua em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. (Investing.com – com informações da agência de notícias Reuters)

Light decide mudar presidência da empresa para melhorar interlocução com credores

O jornal O Estado de S. Paulo informa que pouco mais de um ano após assumir a presidência da Light, Octavio Pereira Lopes vai deixar a empresa no final deste ano, para ser substituído por Alexandre Nogueira, atual diretor regulatório e de relações institucionais da companhia.

A decisão sucede a troca do conselho de administração da elétrica, em julho, após o empresário e investidor Nelson Tanure se tornar o maior acionista da companhia. Segundo pessoas familiarizadas com o caso, a saída de Lopes já era esperada por boa parte do mercado e a tendência é que outros executivos da primeira linha da administração também sejam substituídos.

A empresa tem uma dívida estimada em mais de R$ 11 bilhões. O atual CEO vinha sendo criticado pela dificuldade de interlocução com os credores, o que inclui bancos, gestoras e pessoas físicas.

Brasol investirá 250 milhões na construção de 45 usinas solares em Mato Grosso

Em meio à corrida para implantar projetos de geração distribuída (GD) até o próximo ano e garantir os incentivos integrais obtidos para os projetos, a Brasol quer implantar 45 fazendas solares fotovoltaicas em Mato Grosso até o início de 2024, em parceria com o Grupo Oeste e a Enersim. Os empreendimentos têm investimento total de R$ 250 milhões. A venda da energia será feita pela Enersin no modelo de cotas de geração compartilhada. Já o Grupo Oeste será responsável pela construção dos empreendimentos.

Ao todo, as usinas totalizam 58 megawatts-pico (MWp), energia suficiente para atender 20 mil residências e que será destinada a atender consumidores que ainda não podem migrar para o mercado livre de energia, como bares, restaurantes e residências. “De fato são pequenos consumidores mesmo, a maioria ainda não poderá migrar para o mercado livre”, disse o diretor de investimentos da empresa, Carlos Bacha. (O Estado de S. Paulo)

Entidade questiona Aneel por atrasar casos com custo bilionário na conta de luz

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia formalizou na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma moção para reclamar da demora no julgamento de nove processos com potenciais custos bilionários na conta de luz, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo.

A Frente reforça que a lentidão na tomada de decisão, inclusive, motivou a interferência do Tribunal de Contas da União (TCU) para tentar solucionar esses casos.

Patrícia Audi assume diretoria executiva da Única

Especialista em política pública, a executiva Patricia Audi é a nova diretora executiva da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). Ela traz a experiência de mais de duas décadas no setor público, em diferentes órgãos e secretarias nas três esferas de governo.

Na área internacional, Patricia atuou na Organização Internacional do Trabalho (OIT). Já no setor privado, trabalhou no mercado financeiro, como vice-presidente do Santander Brasil, responsável por Comunicação, Marketing, Sustentabilidade, Eventos, Patrocínios, Cultura e Relações Institucionais.

Em sua última posição, Patricia estava como CEO da RenovaBR, instituição sem fins lucrativos destinada à formação política suprapartidária. (Notícias Agrícolas)

Stellantis vai produzir carros híbridos a etanol em Pernambuco a partir de 2024

O grupo automotivo Stellantis anunciou ontem (17/10) que seus primeiros veículos híbridos a etanol produzidos no Brasil serão fabricados a partir do próximo ano na unidade industrial de Goiana, em Pernambuco. Da mesma fábrica sairão também os futuros modelos 100% elétricos, segundo a companhia.

Globalmente, a Stellantis planeja alcançar a descarbonização total das operações e produtos até 2038, com redução de 50% das emissões de CO2 já em 2030. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Foguete atinge hospital e mata centenas de pessoas em Gaza, um dia antes da visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel. A notícia é destaque, hoje (18/10), nos principais jornais brasileiros.

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, culpou Israel pelo ataque ao hospital e afirmou que ao menos 500 pessoas morreram durante o bombardeio — números apresentados por outras autoridades palestinas citam até 870 vítimas. As Forças Armadas israelenses culparam outro grupo armado palestino, a Jihad Islâmica, pelo bombardeio, chegando a publicar um vídeo institucional demonstrando o porquê de o ataque ter sido conduzido pelo grupo. A peça foi posteriormente apagada. (O Globo)

A rápida evolução dos acontecimentos ao longo do dia demonstra os perigos da viagem do presidente americano. Entre os objetivos de Biden estão hipotecar solidariedade a seu aliado mais próximo no Oriente Médio e pressionar Israel para que evite mortes de civis. Biden também planejava viajar à Jordânia para discutir a expansão da crise em Gaza na região com o rei Abdullah II e os presidentes do Egito, Abdel Al-Sisi e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. (O Estado de S. Paulo)

Israelenses e palestinos ainda trocam acusações pelo ataque, mas a magnitude da destruição bastou para que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, cancelasse sua presença em reunião que teria com Biden na Jordânia. Mais tarde, o encontro como um todo, que teria também o ditador egípcio, Abdel Fatah Al-Sisi, e o rei jordaniano, Abdullah 2º, foi também cancelado pelos anfitriões. (Folha de S. Paulo)

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Valor Econômico: Mercado de dívida local reage, e taxas de debêntures voltam aos níveis do começo do ano. O mercado de dívida local voltou a ganhar fôlego nos últimos meses, retomando os níveis anteriores aos da crise da Americanas. Com demanda forte por parte dos investidores, as emissões de debêntures voltaram à normalidade, após um período difícil, marcado pelos efeitos do escândalo contábil da varejista e também pelo impacto da recuperação judicial da Light. Um reflexo mais recente dessa melhora foi a volta das chamadas emissões institucionais, ou seja, as não incentivadas, que não contam com isenção de Imposto de Renda para a pessoa física.

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