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Mourão admite possibilidade de “algum racionamento de energa” – Edição da Tarde

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, admitiu nesta quarta-feira (01/09) que “pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento” de energia elétrica no país como reflexo da crise hídrica. O Valor Econômico ressalta que a declaração vai na contramão do que tem dito o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Hoje pela manhã, em entrevista à TV CNN Brasil, o ministro afirmou que “a possibilidade de racionamento é zero”.

“O que tenho acompanhado é que o governo tomou as medidas necessárias e criou uma comissão para acompanhar e tomar decisões a tempo e a hora, no sentido de impedir que haja apagão. Agora, pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento, o próprio ministro falou aí”, disse Mourão a jornalistas, na entrada de seu gabinete, no Palácio do Planalto.

Vibra quer ser uma das cinco maiores comercializadoras de energia elétrica até 2025 

A Vibra Energia (ex-BR Distribuidora) quer estar entre as cinco maiores comercializadoras de energia elétrica do Brasil até 2025, disse o diretor executivo de operações e logística do grupo, Marcelo Bragança. Segundo o executivo, para tanto, a companhia quer atuar junto a grandes consumidores na autoprodução, além de ampliar a geração de energia distribuída em seus postos de combustíveis. Hoje, o grupo tem cerca de 8 mil postos no país.

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“Com a abertura do mercado livre a mais clientes, também vamos usar a digitalização para atender a essa base de consumidores pulverizada”, explicou Bragança. A companhia quer auxiliar seus clientes na gestão de energia e na adoção de soluções de compensação de carbono. Outro segmento em que a companhia pretende crescer é a área de combustíveis de aviação. Bragança explicou que, mesmo com a pandemia, a Vibra deve entregar este ano um resultado nesse segmento similar ao de 2019, antes da crise sanitária. (Valor Econômico)

Eletrobras pagará R$ 23,2 bilhões à União por outorgas de usinas hidrelétricas

A Eletrobras informou ontem (31/08) que pagará R$ 23,2 bilhões à União pelas outorgas de 22 usinas hidrelétricas que terão contratos renovados, em movimento relacionado ao processo de privatização da empresa, após o governo federal ter aprovado resolução que define o valor do benefício econômico dos novos contratos de concessão da companhia.

Segundo a estatal, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) fixou o montante de R$ 62,5 bilhões como valor adicionado pelos novos contratos de concessão de geração de energia elétrica para as 22 usinas da Eletrobras, em condição precedente para a capitalização da empresa. Parte do valor adicionado, os R$ 23,2 bilhões serão pago à União pela Eletrobras capitalizada ou por suas controladas pelas outorgas das usinas, que sairão do atual regime de cotas – que só remunera operação e manutenção – para o de produção independente de energia. As informações foram publicadas pelo portal de notícias G1.

Heineken e Omega firmam contrato de fornecimento de energia renovável por 10 anos

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a Heineken e a Omega Energia firmaram contrato que prevê fornecimento de energia renovável pelo período de 10 anos, a partir de 2023. A energia contratada pela Heineken atenderá por completo o consumo de 13 das 15 cervejarias do grupo, além de mais nove centros de distribuição. Para as demais cervejarias, a companhia está adquirindo energia renovável de outras fontes.

O contrato dá à indústria uma condição diferenciada de preço e previsibilidade de custos, afirma Fabiana Polido, diretora Comercial da Omega Energia. Ela diz que o custo da energia no mercado livre do Brasil é um dos mais voláteis do mundo. Assim, a companhia observa um aumento da demanda de contratos de longo prazo, já que eles permitem que a empresa se planeje com um custo pré-definido.

“O custo da energia, quando planejado, tem valor diferente do preço de mercado atual, o que tornou essa alternativa viável e efetiva, permitindo que a companhia desse mais um importante passo em direção à sua meta de zerar as emissões de carbono na produção até 2023 e, posteriormente, neutralizar em toda a cadeia de valor até 2040”, diz Carlos Eduardo Garcia, diretor de Compras do grupo Heineken.

 PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico traz, em seu portal de notícias, uma série de reportagens e análises a respeito da queda de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses de 2021. O Brasil havia crescido 1,2% de janeiro a março e teve altas expressivas no segundo semestre de 2020: 7,7% no terceiro trimestre e 3,1% no quarto.

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 A escassez de chuvas que prejudica o campo desde o segundo semestre de 2020 foi determinante para a queda de 2,8% do Produto Interno Bruto da agropecuária do país entre abril e junho deste ano ante o trimestre imediatamente anterior, como divulgou na manhã desta quarta-feira (01/09) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, embora as estimativas para o PIB setorial no acumulado do ano continuem positivas, o avanço tem sido revisto para baixo por causa da seca e também de geadas de julho no Centro-Sul. (Valor Econômico

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