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Mudança nas regras de geração distribuída volta a prever transição de 25 anos – Edição da Tarde

O Canal Energia informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu retomar o prazo de transição de 25 anos para a retirada dos subsídios aos consumidores que produzem a própria energia, por meio de sistemas fotovoltaicos. O estabelecimento de prazo para a retirada dos subsídios faz parte da proposta que prevê a revisão das normas sobre micro e minigeração distribuída.

A Aneel havia reduzido para dez anos o período de manutenção das regras atuais para sistemas já instalados ou com parecer de acesso emitido até a alteração da Resolução 482, na versão mais recente da proposta, que entrou em consulta pública no último dia 17 de outubro.

A decisão foi anunciada pelo presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), como um primeiro desdobramento de reunião realizada na noite da última quarta-feira (29/10) com diretores da Aneel e dirigentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). As duas associações deverão apresentar no dia 12 de novembro proposta alternativa contemplando os interesses do setor.

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Navio grego é responsável pelo vazamento de petróleo no litoral do Nordeste

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A notícia foi divulgada no início da tarde de hoje (01/11): o navio mercante Bouboulina, de bandeira grega e propriedade da empresa Delta Tankers LTD, é o responsável pelo petróleo vazado e que contamina a costa do Nordeste. A informação é da Polícia Federal (PF) e consta na decisão do juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, da 14ª Vara Federal em Natal.

O juiz determinou busca e apreensão na empresa Lachmann Agência Marítima, que foi agente marítimo da Delta Tankers no Brasil. Outra empresa foi alvo de busca e apreensão autorizada pelo juiz; a Witt O Brien’s. Ambas estão localizadas na região central do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, a embarcação atracou na Venezuela em 15 de julho e o derramamento de óleo cru teria ocorrido a 700 quilômetros da costa brasileira, entre os dias 28 e 29 de julho. As investigações foram realizadas de forma integrada com Marinha, Ministério Público Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e Universidade Estadual do Ceará (UEC). Também houve apoio de uma empresa privada do ramo de geointeligência. Esta reportagem é do jornal O Globo, mas as informações também foram publicadas em destaque pelos principais sites e canais de internet.

A cada 10 locais atingidos, 3 voltaram a apresentar manchas de óleo após limpeza das praias

Um terço das mais de 280 localidades atingidas pelo óleo no litoral do Nordeste voltou a apresentar manchas, ao menos uma vez após a limpeza. Ao todo, 83 praias e outras localidades tiveram a reincidência da contaminação, o que representa 29,5% dos locais afetados pelo petróleo cru que começou a surgir no fim de agosto.

Os dados sobre a volta da poluição nas praias são parte de um levantamento feito pelo portal de notícias G1, com base em todos os 23 relatórios divulgados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) sobre a situação das praias desde o começo do desastre ambiental. A análise mostra que, em alguns locais, houve até três “idas e vindas” do óleo. Além disso, aponta que todos os nove estados apresentaram em algum momento o retorno da contaminação entre os dias 29 de setembro e 30 de outubro.

Bandeira vermelha já está em vigor

O portal de notícias G1 destaca (matéria do Jornal Nacional de ontem) que a bandeira vermelha patamar 1 entra em vigor hoje (01/11) e vale para o mês de novembro, trazendo um custo extra nas contas de luz dos brasileiros. A decisão está ligada à previsão de chuvas abaixo da média e à seca dos meses anteriores, que reduziu os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Na região Sul, o nível médio está em 39%. No Nordeste, 38%. O Norte está com pouco mais de 30%. No Centro-Oeste e no Sudeste, a situação é mais crítica: cerca de 22%.

A reportagem explica que nessa situação, as usinas hidrelétricas não podem operar na capacidade máxima para não haver risco de desabastecimento de água. Em consequência, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisa acionar as usinas termelétricas, que têm custo de geração mais elevado. Mais informações no site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Consumo de energia

O consumo de energia no Brasil em setembro alcançou 39.183 gigawatts-hora (GWh), com alta de 0,6% em relação a igual mês de 2018, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No acumulado do ano até setembro, o consumo alcançou 358.260 GWh, com alta de 1,1% ante o os primeiros nove meses do ano. Nos últimos 12 meses, o consumo foi de 478.651 GW, alta de 1,2%. A informação foi publicada na seção “Curta”, da editoria de Brasil do Valor Econômico.

Petrobras estuda cabotagem para gás

O Valor Econômico informa que a Petrobras estuda levar a sua produção de gás natural do pré-sal até a costa por meio de cabotagem pelo litoral brasileiro. Foi o que disse ontem (31/10) o gerente-executivo de gás natural da estatal, Rodrigo Costa Lima e Silva.

Os navios de liquefação (FLNGs, na sigla em inglês) são uma alternativa aos gasodutos marítimos e permitem, ainda, exportar o produto. Segundo o gerente da estatal, a liquefação flutuante é uma das alternativas avaliadas pela petroleira, para dar conta do aumento esperado da produção. A expectativa é que a infraestrutura atual de gasodutos de escoamento comece a saturar já em meados da próxima década. Silva explicou que os navios de liquefação são uma opção que combina com as características do mercado brasileiro de gás, cuja demanda é volátil, devido ao consumo expressivo pelas termelétricas.

A Folha de S. Paulo, que também publicou matéria sobre esse tema, informou que a decisão sobre terminais flutuantes para o escoamento do gás do pré-sal tem que ser tomada até 2022, segundo Costa Lima e Silva, para absorver o crescimento da produção na segunda metade da próxima década. Além disso, deve envolver outras empresas produtoras de gás no país.

EDP firma parceria com Audi, Porsche Volkswagen para instalação da primeira rede de recarga ultrarápida de veículos

O Portal O Setor Elétrico informa que a EDP, empresa que atua em toda a cadeia do setor elétrico, anuncia a instalação de 30 novas estações de recarga ultrarrápida de veículos elétricos cobrindo todo o estado de São Paulo. As marcas Audi, Porsche e Volkswagen serão parceiras da EDP no projeto, realizando os testes com os seus veículos para homologação da infraestrutura.

As empresas ABB, Electric Mobility Brasil e Siemens serão as fornecedoras das soluções de carregamento. De acordo com a reportagem, o empreendimento terá um investimento de R$ 32,9 milhões e vai conectar 64 pontos de carregamento que interligam São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba e Florianópolis, formando um corredor de abastecimento de automóveis elétricos com mais de 2.500 quilômetros de extensão.

Assinatura de aditivo da cessão onerosa é vitória após quatro anos de discussão, diz Castello Branco

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, elogiou hoje (01/11) o atual governo por ter conseguido assinar o aditivo ao contrato da cessão onerosa. “É uma vitória, após quatro anos de discussão”, disse Castello Branco na sede da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), onde ocorreu o evento de assinatura na presença dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Anfitrião da cerimônia, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou que o aditivo permite a realização, no próximo dia 6, do leilão do excedente da cessão onerosa, que vai aumentar significativamente a produção de petróleo no Brasil. (Fonte: Agência Estado)

PANORAMA DA MÍDIA

O megaleilão das quatro áreas do pré-sal na Bacia de Santos, que será realizado na próxima semana, é o tema da matéria de capa da IstoÉ Dinheiro. A revista destaca que “o excedente da cessão onerosa que será pago pelas empresas interessadas em explorar as reservas de petróleo do pré-sal já tem destino certo: a maior parte será usada para aliviar o déficit fiscal de estados e municípios”. A reportagem aborda, também, o impacto dessa receita extra nas contas do governo e os planos da Petrobras para ampliar ainda mais sua participação no setor.

A reportagem de capa da nova edição da revista Época, que chega hoje (01/11) às bancas, relata como o desastre ambiental nas praias do Nordeste já está afetando o turismo na região. O cancelamento de reservas em hotéis é o primeiro sinal. Mas há outros, em cadeia. A reportagem cita, por exemplo, o caso de bares e restaurantes que deixaram de comprar peixes e mariscos de pescadores locais, por receio de contaminação.

A revista Veja traz como principal destaque desta semana a polêmica sobre o depoimento mentiroso do porteiro de um condomínio no Rio de Janeiro, que associou o nome do presidente Jair Bolsonaro aos assassinos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. A reportagem ressalta que esse “é mais um triste capítulo de um crime que completa 600 dias sem solução”.

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