Um estudo realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgado pelo portal G1, mostra que a eficiência aumentou em diferentes áreas e houve uma economia de R$ 15,1 milhões em gastos nos escritórios da agência reguladora ao longo dos cinco primeiros meses de 2020, em função do trabalho remoto e de novas rotinas adotadas por causa da pandemia de covid-19. Desde 17 de março, cerca de 85% dos funcionários da agência estão em teletrabalho.
De acordo com a reportagem, um exemplo de maior eficiência foi nos pedidos decorrentes da lei de acesso à informação, que tiveram tempo médio de resposta menor, de 8,76 dias da média histórica para 6,4 dias em abril e 4,36 dias em maio.
Outros exemplos de melhora de produtividade foram identificados nas concessões de geração, com a quantidade de autorizações instruídas de novas usinas em 2020 representando quase quatro vezes mais do que o autorizado em todo o ano de 2018 e 36% do total de 2019.
No setor de transmissão, a área de concessões teve aumento de 38,5% na média de análise de processos de declaração de utilidade pública, passo fundamental para obras de novas linhas. Entre março e maio, a área da Aneel que cuida de pesquisa e desenvolvimento analisou 210% mais projetos do que em igual período de 2019 e 111% mais projetos de eficiência energética.
Na regulação dos serviços de transmissão de energia elétrica, durante a quarentena, o tempo médio de análise de demandas caiu da média histórica de 91 dias para 77 dias. Ainda de acordo com a reportagem, a economia de gastos também se deu com menor produção de lixo, redução nas viagens e menos pessoas circulando na sede da agência.
Preço do barril dá sinal de recuperação
O Valor Econômico informa que a demanda por petróleo deu sinais de recuperação em maio e deve continuar a subir mês a mês daqui para frente. Os patamares de consumo, no entanto, tendem a se manter abaixo dos níveis pré-crise ainda por um tempo e impedir uma retomada mais sustentável da cotação do barril.
A reportagem cita estudo da consultoria Accenture, segundo a qual o volume consumido diariamente ficará entre oito milhões e 18 milhões de barris abaixo de 2019. Na prática, isso significaria um corte de até um quinto na demanda mundial, frente ao ano passado. A expectativa é que esse encolhimento do consumo limite a recuperação dos preços, apesar da alta acumulada de 67,4% do valor do barril do tipo Brent desde o início de maio.
Em meio a sinais de flexibilização das medidas de isolamento social ao redor do mundo, a commodity recuperou parte da desvalorização dos últimos meses e voltou a superar a casa dos US$ 40 o barril, depois de três meses.
Congresso prorroga MP que abre crédito em favor do MME
O Canal da Bioenergia traz hoje (08/06) um resumo do que foi debatido em recente webinar de bioenergia promovido pela Fenasucro & Agrocana, com foco nos cenários envolvendo a produção e o mercado de biogás. A reportagem destaca que o setor de produção de biogás no Brasil, até 2019, contava com 524 plantas de usinas em operação produzindo 1,3 bilhão de m³.
No entanto, especialistas observam que o uso do biocombustível é subdimensionado, já que existe um potencial de produção de biogás de 84,6 bilhões de Nm³/ano, sendo que o setor sucroenergético tem capacidade para gerar o correspondente a 41,4 bilhões Nm³/ano e o setor da agroindústria, a 37,4 bilhões Nm³/ano.
O biocombustível também apresenta condições para ser associado à produção de energia elétrica com potencial de produção de 190 mil GWh/ano, equivalente a 20% do consumo nacional, ou para ser adotado como substituto para 45 bilhões de litros de diesel, cerca de 35% do consumo brasileiro. Durante o eventop, o presidente da Associação Brasileira de Biogás (Abigás), Alessandro Gardemann, ressaltou que o grande desafio do setor é colocar toda produção no mercado, aproveitando o que já é produzido e desperdiçado.
Covid-19: ANP flexibiliza obrigações de aquisição de etanol anidro
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) flexibilizou as obrigações de aquisição de etanol anidro pelas distribuidoras, devido ao atual quadro de pandemia. Em informe publicado em seu canal de internet, a ANP explica que a medida adequa, “em caráter excepcional e exclusivamente para a safra 2020/21”, as obrigações contratuais de aquisição de etanol anidro combustível (adicionado à gasolina) previstos em resolução da agência. A safra 2020/21 começou em abril. (Valor Econômico / ANP)
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa que, às 13h45 desta segunda-feira (08/06), o Ibovespa, principal índice da B3, operava em alta de 2,32%, aos 96.832 pontos, sustentado pela mudança de cenário após o pico da pandemia nas economias desenvolvidas, com excesso de liquidez nos mercados, taxas de juros baixas e reabertura das economias.
Se continuar nesse ritmo até o fechamento do pregão, este será o sétimo dia consecutivo de valorização, com ganhos em junho de 10,79%. Em 2020, entretanto, o índice recuou 16,27% até agora.
O dólar manteve sua tendência de queda recente. Às 13h50, a moeda americana cedia 2,39%, chegando a R$ 4,8735. “A fraqueza recente do dólar é impulsionada pela melhora do sentimento de risco. Os próximos indicadores e a abertura das economias deve determinar os próximos passos”, analisa o Bank of America em relatório.
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Em resposta à decisão do governo federal de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra decidiram formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.
As equipes de todos os veículos vão dividir tarefas e compartilhar as informações obtidas para informar como está a evolução e o total de óbitos provocados pela doença, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus. (UOL)
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As autoridades do Comitê de Contingância do Coronavírus em São Paulo acreditam que o estado chegou ao platô no nível de transmissão da covid-19, ou seja, o pico da curva. Em entrevista coletiva à imprensa, realizada hoje (08/06), eles justificaram o diagnóstico dizendo que há algumas semanas São Paulo tem registrado um ritmo constante de aumento dos casos da doença. (O Globo)