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Na onda da reforma ministerial, centrão e oposição miram cargos da Petrobras – Edição do dia

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Fachada-do-Edificio-Sede-da-Petrobras/ Crédito: Agência Petrobras
Fachada-do-Edificio-Sede-da-Petrobras/ Crédito: Agência Petrobras

De acordo com análise da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, não é só a reforma ministerial que está movimentando o centrão em Brasília. Lideranças do Congresso, incluindo as da oposição, querem aproveitar a onda de mudanças esperada no governo Lula para emplacar apadrinhados também na Petrobras.

Embora a atual presidente da companhia, Magda Chambriard, esteja no cargo há oito meses, ela não trocou todos os diretores quando assumiu, e em Brasília se espera que ela faça as substituições em breve – de preferência por seus aliados, ressalta a jornalista.

Essas diretorias – de Logística, de Transição Energética e até a de Compliance, em que o titular é escolhido por lista tríplice formada por uma empresa de recrutamento – agora estão na mira dos políticos que orbitam em torno da empresa.

Os três cargos estão nas mãos de executivos que Magda já pretendia trocar no início da sua gestão – Claudio Schlosser, Maurício Tolmasquim e Mário Spinelli, respectivamente, informa Malu Gaspar.

Ex-diretor da Aneel vira diretor da Âmbar

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O ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Hélvio Guerra, foi contratado pela Âmbar, braço de energia da J&F dos irmãos Batista, para ser diretor regulatório.

Guerra confirmou a contratação e disse à coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo, ter cumprido quarentena. “Meu mandato terminou em 24 de maio de 2024. Cumpri os seis meses de quarentena sem qualquer atividade no setor elétrico e mais dois depois do fim dela”, afirmou.

Com distribuição de gás e entrada no biometano e biofertifizantes, Energisa via investir R$ 6,2 bilhões

A Agência Eixos informa que o grupo Energisa vai investir R$ 6,2 bilhões em 2025, com foco nos segmentos de distribuição e transmissão, além das áreas de gás natural, biometano e biofertilizantes. 

As distribuidoras de energia receberão 88% dos aportes, o que representa R$ 5,5 bilhões em investimentos. Desse valor, serão gastos R$ 446 milhões em interligações do programa Luz Para Todos nos estados de Acre, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. A área de transmissão vai receber R$ 279,5 milhões. Os recursos serão voltados especialmente ao estado do Amazonas, para melhorar o atendimento à região metropolitana de Manaus. 

Depois de acordo, a espanhola Axial e a Solstício Energia começam o seu primeiro projeto fotovoltaico

A Axial, companhia de origem espanhola e referência global em projetos e na fabricação de trackers solares, e a Solstício Energia, empresa especialista em EPC e EPCM de usinas fotovoltaicas para o ambiente livre e cativo, iniciaram parceria para a construção de uma de quatro unidades fotovoltaicas (UFVs) de geração distribuída previstas para o estado do Piauí.

Cada empreendimento, que será instalado nos municípios de Barras, Esperantina, Valença e Palmeirais, terá 4,5MWp de capacidade, totalizando 18 MWp. A energia gerada pelas usinas fotovoltaicas será comercializada para o mercado livre.   A Axial Brasil está fornecendo à Solstício mais de 230 unidades do Axial Tracker Twin.

Graças a estes equipamentos, que dão suporte aos painéis solares, é possível aumentar a geração de energia em uma média de 30%. A previsão é que as instalações das usinas, que ocuparão áreas entre 7,3 hectares a 8,7 hectares, sejam finalizadas até junho. Juntas, as quatro UFVs terão ainda mais de 25,9 mil painéis solares. A formalização da parceria entre Axial e Solstício aconteceu durante a Intersolar South America, maior feira do setor solar na América Latina, realizada em São Paulo. As informações foram publicadas pelo portal Petronotícias.

Vale anunciará amanhã investimentos de R$ 70 bilhões em Carajás

A Vale vai anunciar investimentos da ordem de R$ 70 bilhões, amanhã, sexta-feira (14), ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Parauapebas (PA), na região de Carajás. O Projeto Novo Carajás visa apoiar o crescimento e a otimização da sua produção de minério de ferro.

A companhia não divulgou valor dos investimentos; porém, a Presidência da República informou, em aviso de credenciamento, que serão anunciados investimentos desse montante. O anúncio, a ser feito amanhã, se refere à retomada da mineração de ferro e expansão da produção de cobre em Carajás, na Oficina N5 do Complexo Serra Norte Carajás. (Valor Econômico)

Casa Branca cita etanol brasileiro em documento que baseia plano de tarifas recíprocas de Trump

Um documento de apoio ao memorando que propõe um plano para equalizar as tarifas de importação dos Estados Unidos com as de seus parceiros comerciais, assinado ontem (13/2) pelo presidente do país, Donald Trump, colocou o Brasil na mira da guerra comercial, por causa do comércio de etanol. EUA e Brasil são os maiores produtores globais do biocombustível.

O material foi divulgado pela Casa Branca junto da assinatura do memorando em Washington, com argumentos a favor da elevação das tarifas americanas e “intermináveis exemplos onde os parceiros comerciais não dão aos EUA tratamento recíproco”. (O Globo)

Por que o etanol brasileiro entrou na mira de Trump e como o governo pretende negociar com os EUA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a citação explícita da Casa Branca ao etanol brasileiro como exemplo de falta de tratamento recíproco mostra o foco dos Estados Unidos no biocombustível do Brasil, avaliam integrantes do governo.

Pessoas que acompanham as tratativas relataram à reportagem, que se surpreenderam com a menção direta, mas observaram haver espaço para negociar com o governo americano quanto a barreiras comerciais e tarifárias. A “surpresa” se deve em parte ao fato de o Brasil ser deficitário na balança comercial com os EUA.

O Executivo, no entanto, já esperava a pressão de Donald Trump sobre o etanol brasileiro. Há anos, os produtores e fabricantes dos Estados Unidos pressionam o Brasil pela redução da tarifa de importação aplicada sobre o produto norte-americano, hoje de 18%, e reclamam de acesso restrito do biocombustível ao mercado brasileiro.

A ofensiva foi reforçada em 6 de fevereiro, quando, durante audiência no Senado americano, o indicado por Trump ao cargo de representante comercial do país (USTR, na sigla em inglês), Jamieson Greer, foi questionado sobre a tarifa de 18% das exportações americanas de etanol ao Brasil e respondeu que o assunto estava no topo de sua lista de prioridades.

Tesla inaugura fábrica de baterias na China, à beira de guerra comercial

A Tesla de Elon Musk abriu uma enorme fábrica de baterias de US$ 200 milhões em Xangai na terça-feira (11/2), perto de sua “Gigafactory” de automóveis, aprofundando o investimento da empresa na China, mesmo enquanto seu CEO atua em um governo que inicia uma guerra comercial com Pequim.

Ocupado em Washington, onde lidera o esforço do presidente Donald Trump para remodelar radicalmente o governo federal através de seu Doge, Musk não compareceu à cerimônia na China. Mas a nova fábrica ressalta sua posição incomum à medida que as tensões econômicas entre os Estados Unidos e a China aumentam. (Folha de S. Paulo – informações do jornal The Washington Post)

PANORAMA DA MÍDIA

Novas medidas tarifárias anunciadas pelo presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, são destaque hoje (14/2) na mídia.

O presidente Donald Trump anunciou ontem que os EUA vão impor tarifas de reciprocidade para taxar todos os países com as mesmas alíquotas cobradas dos exportadores americanos. Embora Trump não tenha citado explicitamente o Brasil, o memorando distribuído pela Casa Branca fez menções às exportações brasileiras de etanol e produtos agropecuários, cujas tarifas os EUA consideram muito baixas. (Valor Econômico)

A sequência de taxações anunciadas por Trump alimenta temores sobre a escalada de uma guerra comercial global. Howard Lutnick, indicado por Trump para liderar o Departamento de Comércio, disse a jornalistas ontem que todos os estudos devem ser concluídos até 1º de abril e que o presidente poderia agir imediatamente depois disso. No memorando, contudo, consta o prazo de 180 dias para que os estudos sejam finalizados. (O Globo)

As tarifas serão impostas “país por país” após estudos, começando pelas nações com os quais os EUA têm o maior déficit comercial. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, afirmou que os estudos devem estar prontos até dia 1º de abril. As tarifas seriam impostas ao longo das próximas semanas. (Folha de S. Paulo)

“Há inúmeros exemplos em que nossos parceiros comerciais não dão tratamento recíproco aos Estados Unidos. A tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%. No entanto, o Brasil cobra uma tarifa de 18% sobre as exportações de etanol dos EUA. Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil”, afirma a Casa Branca no documento. (Estado de S. Paulo)

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