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“Não há risco de racionamento. Tudo indica que nós temos o controle da situação”, diz ministro – Edição da Manhã

Em entrevista publicada hoje (31/05) pelo jornal O Globo, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo não trabalha com a possibilidade de racionamento, porque “tudo indica que nós temos o controle da situação”.

A expectativa é “chegar ao fim do ano numa situação mais confortável, para que a gente possa passar 2022 com tranquilidade e custo de energia mais baixo”. Segundo o ministro, “com a expansão da matriz energética, o país muito em breve não vai mais passar por situações como essa que estamos passando neste ano”.

Quanto ao custo da energia elétrica, que será impactado pelo acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 2, para o mês de junho, Bento Albuquerque disse que “o consumidor precisa fazer um uso mais racional da energia. No que diz respeito à indústria e aos grandes consumidores, nós estamos procurando as associações e as empresas para dar acesso à energia a um custo que não interrompa a retomada da atividade econômica”.

Diante da pior seca nas hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste em 91 anos, o governo se prepara para tomar medidas que garantam o suprimento de energia. Entre outras medidas, o governo deu início a uma varredura para saber o que tem disponível de outras fontes de energia, principalmente termelétricas, com custo mais elevado ao consumidor.

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Para associação do setor, país não repetirá 2001, mas energia será cara

O Brasil não corre risco de um racionamento de energia este ano, apesar de o país estar enfrentando a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, avalia o presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), Mário Menel, Segundo ele, hoje, estruturalmente, o balanço entre demanda e disponibilidade de energia é positivo em 12%.

“Nós temos recursos energéticos que vão nos possibilitar passar o ano, mas se as condições hidrológicas não melhorarem em 2022, podemos ter dificuldade. Em 2021, vamos ter um preço muito elevado da energia, mas não acredito que aconteça um racionamento como em 2001”, disse Menel. O que pode acontecer, segundo ele, é o blecaute em horário de pico de consumo de energia, principalmente em grandes consumidores.

Menel ressaltou, no entanto, que já existe um mecanismo que pode prevenir os pequenos apagões. “O governo pode pedir para os grandes consumidores saírem do sistema no horário da ponta, que é chamado de resposta da demanda. Caso saiam do horário de pico ganham um prêmio. Do ponto de vista de engenharia acaba sendo a mesma coisa, a indústria pode deslocar a produção para outro horário. Mas para o sistema há um ganho substancial, pois, se consegue atender a demanda no pico do consumo. Já há o marco legal e se houver necessidade maior pode usar esse mecanismo.” (Valor Econômico)

GE está de olho nos próximos leilões de energia no Brasil

A General Electric (GE) está com perspectivas otimistas de novos negócios no Brasil para este ano e os próximos. Em conversa com jornalistas, executivos da companhia revelaram os planos e objetivos da empresa para os segmentos de geração térmica a gás, eólica e hídrica.

O portal Petronotícias traz, hoje (31/05), os trechos de mais destaque desse encontro, a começar pelas perspectivas da companhia para o Novo Mercado de Gás Natural no Brasil. O diretor-executivo da GE Gas Power América Latina, Daniel Meniuk, afirmou que já vê novos movimentos no setor e acredita que, nos próximos dois anos, será possível ver a construção de novas usinas térmicas no interior do país.

No curto prazo, Meniuk ressalta que o foco da GE será o fornecimento para os empreendimentos que serão contratados nos leilões de energia previstos para 2021 (A-3 e A-4 em junho; e A-5 e A-6 em setembro).

Chile já se destaca na América Latina em energias renováveis

Reportagem publicada na edição desta segunda-feira (31/05) pelo Valor Econômico indica que o Chile está despontando como líder em energia limpa na América Latina. Hoje, as principais fontes renováveis não convencionais – solar e éolica – já respondem por 6% da geração de eletricidade no país, ante 0,5% de dez anos atrás.

Com a entrada em operação da primeira planta termosolar, capaz de fornecer energia de forma contínua, o Chile consolida sua liderança no setor entre as maiores economias da região. Os dados são referentes ao período de janeiro a abril deste ano e compilados pela Associação Chilena de Energias Renováveis e Armazenamento (Acera).

Em comparação com as principais economias da América Latina, o Chile está à frente nos setores de solar e eólica. No início de 2020, quando essas duas fontes geravam 13,6% da eletricidade do país, os percentuais para Brasil e México eram 10% e 7,3%, respectivamente, segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE). Na Argentina, chegavam a pouco mais de 1%, na Colômbia, a 0,08%, e no Peru, 4,1%. No Uruguai, beneficiado pelos ventos, superavam 35%

A reportagem ressalta que o conceito de energias renováveis não convencionais exclui as grandes hidrelétricas que, apesar de geraram energia renovável, têm um elevado impacto ambiental e não são vistas como limpas. Além de solar e eólica, o conceito inclui ainda energias geotérmica, de biomassa e pequenas hidrelétricas.

PANORAMA DA MÍDIA

Risco de blecaute aumenta com piora da crise hídrica – essa é a manchete da edição de hoje (31/05) do Valor Econômico. A reportagem ressalta que o agravamento da crise hídrica poderá causar problemas de abastecimento de energia a partir do segundo semestre. Com a permanência de condições hidrológicas adversas, o maior risco é o surgimento de dificuldades na oferta de energia nos horários de pico, o que poderia resultar em blecautes.

Já o risco de racionamento rigoroso, como o que ocorreu em 2001, é visto como remoto pela maior parte dos analistas ouvidos pela reportagem. O alerta de emergência hídrica emitido pelo governo federal na semana passada acendeu um sinal vermelho para a produção das usinas hidrelétricas, que representam mais de 60% da matriz elétrica nacional. O problema é a oferta de energia ficar comprometida no ápice da demanda. Mesmo esse cenário mais crítico, de blecaute em horários de pico, dependerá da evolução de diversas variáveis nos próximos meses, como clima, atividade econômica e novas plantas em operação.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que, com os sinais de recuperação gradual da economia, a despeito da pandemia de covid-19, uma nova fila de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) começa a ganhar corpo e, segundo especialistas de mercado ouvidos pela reportagem, tem potencial para movimentar até R$ 30 bilhões em negócios.

A lista inclui companhias como a Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, a rede de academias Smart Fit e outras não tão conhecidas do público em geral, mas que são líderes em seus segmentos de atuação – caso da Desktop, provedora de internet de banda larga por fibra óptica.

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O orçamento destinado ao Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal órgão de fomento à pesquisa no Brasil, é em 2021 o menor do século XXI, informa o jornal O Globo. A redução histórica acontece em meio ao segundo ano de pandemia da covid-19, podendo prejudicar o desenvolvimento de pesquisas para monitoramento da doença e produção de vacinas.

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Aliados do presidente Jair Bolsonaro reagiram de forma alinhada às manifestações de sábado (29/05), realizadas em todas as capitais e principais cidades do país, de forma alinhada: onflaram o discurso da polarização e miraram ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula não foi aos protestos de sábado e manteve silêncio, mas em diversas cidades houve declarações de apoio ao petista. As informações são o principal destaque da edição de hoje (31/05) da Folha de S. Paulo.