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“Não vamos cometer o erro de reajustar preços diariamente”, diz Castello Branco – Edição da Manhã

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse ontem (12/01) que a empresa não vai cometer o erro de reajustar os combustíveis diariamente. “Nossa política é ajustar os preços à paridade internacional”, afirmou. A estatal já havia se posicionado a esse respeito na semana passada, em nota à MegaWhat.

A discussão sobre preços dos combustíveis voltou à cena depois de importadores acusarem a Petrobras de praticar preços predatórios. Castello Branco reagiu dizendo que os cálculos dos importadores não refletem os custos da empresa. “Para eles, o melhor dos mundos é que a Petrobras coloque os preços lá em cima, acima do preço de paridade internacional. Aí viabiliza quem é mais ineficiente”, disparou.

O executivo disse, ainda, que a venda da fatia que a Petrobras detém na BR Distribuidora continua no radar, assim como a venda da Braskem. A entrevista do presidente da Petrobras é o principal destaque da edição desta quarta-feira (13/01) do Valor Econômico.

Minas Gerais zera impostos para energia solar distribuída

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sancionou a lei que garante a isenção da cobrança dos impostos ICMS sobre os equipamentos, peças, partes e componentes que são utilizados na instalação de micro e mini sistemas de geração de energia distribuída no estado. A lei cobre também outras fontes além da energia solar. A alíquota do imposto poderá ser até 0%, após acordo aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

A ampliação da vantagem tributária pode beneficiar usinas termoelétricas a biogás, sistema típico de áreas rurais, e a cogeração de energia a partir de biomassa. Além disso, pode inclusive beneficiar pequenas usinas hidrelétricas, se enquadradas nos critérios de mini ou microgeração distribuidora. As informações foram publicadas pelo portal DCI.

Reservatórios com pouca água acendem sinal de alerta

Em plena estação das chuvas, a maioria dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras não está conseguindo se recompor, destaca reportagem do Diário do Comércio (MG).

De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), das 39 hidrelétricas sob sua responsabilidade, 29 estão com menos da metade de sua capacidade de armazenamento ocupada. Das outras dez, sete estavam com percentual entre 50% a 60%. Apenas duas estavam em melhor situação: Billings, no rio Tietê, com 64,26% de armazenamento; e Santa Clara, no rio Iguaçu, com 74,44% da capacidade de armazenamento ocupada.

Em termos de escassez, estão as hidrelétricas de Chavantes, no rio Paranapanema (9,49%), e quatro outras localizadas no rio Paranaíba, na divisa de Minas Gerais com Goiás: Serra do Facão (10,38%), Itumbiara (11%) e Nova Ponte (11,57%), que há um ano, em fevereiro de 2019, operava com menos de um quinto (22,59%) de sua capacidade de armazenamento de água.

AES e Ferbasa

A AES Tietê e a Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa) anunciaram ao mercado ontem (12/01) que assinaram um memorando de entendimentos estabelecendo o fornecimento de 80 megawatts (MW) de energia por 20 anos.

De acordo com o comunicado da AES Tietê, o fornecimento começa em 2024, a partir do projeto Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte. A AES espera iniciar a construção do complexo em 2021, com 165 MW de capacidade eólica instalada.

Já a Ferbasa destaca que a aquisição do volume de 80 MW médios não representa um aumento de capacidade produtiva, mas “estratégia de redução no custo da energia em seu portfólio de contratos”. (Valor Econômico / Destaques)

PANORAMA DA MÍDIA

O anúncio feito ontem (12/01) pelo governo de São Paulo e o Instituto Butantã, de que a taxa de eficácia geral da Coronavac é de 50,38%, é o principal destaque nos jornais desta quarta-feira.

O jornal O Estado de S. Paulo ressalta que o número é inferior ao apresentado na semana passada pelo governo, de 78% – taxa que representa um recorte do estudo, enquanto o dado divulgado ontem considera toda a amostra de voluntários.

Cientistas dizem que, apesar da menor eficácia, a vacina é segura e tem nível de proteção suficiente para ser aplicado na população. O Butantã pediu semana passada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para o uso emergencial da Coronavac.

Reportagem da Folha de S. Paulo esclarece que os 50,38% de eficácia geral parece, à primeira vista, um dado muito inferior aos 78% (exatos 77,96%) de prevenção de necessidade de atendimento ambulatorial dos casos leves e 100% de pacientes moderados, graves ou mortos evitados pela Coronavac anunciados na semana passada.

Mas a eficácia geral divulgada ontem inclui voluntários que foram infectados pelo coronavírus e não tiveram sintomas que necessitaram de atenção médica – classificados como casos muito leves, uma particularidade do estudo feito no Brasil.

Além disso, a vacina se mostrou segura, com apenas 0,3% dos participantes reportando algum tipo de reação alérgica. Sobre os casos graves e que chegam à morte, o Butantan informou ser necessário estudar mais para afirmar com segurança que a vacina vai impedir internações e óbitos.

O jornal O Globo informa que médicos e cientistas presentes à apresentação de ontem (12/01) destacaram a segurança do imunizante e defenderam o início da vacinação assim que sair a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que pode acontecer no domingo.

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