A Neoenergia registrou lucro de R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre de 2022, aumento de 7% em relação a igual período no ano passado, segundo o resultado trimestral da empresa divulgado na noite de ontem (26/07).
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia ficou em R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre, alta de 40% na comparação anual. Já a receita trimestral foi de R$ 10,5 bilhões, crescimento de 5% em relação a iguais meses em 2021. A empresa encerrou o período com 15,9 milhões de consumidores ativos nas distribuidoras de energia que opera, nos estados da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso do Sul e em Brasília. Ao todo, a companhia distribuiu 16.775 gigawatts hora (GWh) de energia no trimestre, alta de 0,7% na comparação anual.
Além do setor de distribuição, a Neoenergia atua no Brasil nos segmentos de comercialização, transmissão e geração de energia. No segundo trimestre, o grupo ampliou a geração de energia renovável, principalmente da fonte eólica, que entregou 917 GWh entre abril e junho, alta de 123,8% na comparação anual. (Valor Econômico)
Com aval da Aneel, novo leilão de energia pode atrair R$ 3,2 bilhões
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem (26/07) a minuta de edital para novo leilão de linhas de transmissão de energia, previsto para 16 de dezembro. Esse será o segundo leilão do segmento realizado em 2022 pela agência. Com a decisão, a Aneel enviará as regras da licitação para a análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Somente em novembro, o órgão fará aprovação final e publicará o edital no “Diário Oficial da União”.
O Valor Econômico informa que o novo leilão de transmissão prevê a oferta de seis lotes com 15 empreendimentos. Os investimentos previstos somam R$ 3,27 bilhões em oito Estados (ES, MA, MG, PA, RJ, RO, RS e SP). Se todos os lotes forem arrematados, os vencedores deverão instalar 710 quilômetros de rede alta tensão e 3.650 megavolt-amperes (MVA) em nova capacidade de transformação nas subestações.
Petrobras: conselho discute hoje mudança na política de preços de combustíveis
O jornal O Globo informa que o Conselho de Administração da Petrobras se reúne nesta quarta-feira (27/07) com uma pauta polêmica envolvendo a atual política de preços dos combustíveis praticada pela estatal, que alinha os valores cobrados pelas refinarias às variações da cotação internacional do petróleo e do câmbio.
Os conselheiros vão discutir uma proposta que prevê que, a partir de agora, seria o próprio conselho de administração da companhia o responsável por estabelecer a política de preços. Com isso, a diretoria executiva da estatal passaria a apenas executar as decisões.
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa que analistas de investimentos aceleraram nos últimos meses os ajustes nos chamados preços-alvo das ações que recomendam a seus clientes. De acordo com a reportagem, as mudanças rápidas do cenário econômico, no Brasil e no mundo, tornaram mais complicado estabelecer um “valor justo” para as principais companhias da bolsa acompanhadas por bancos e corretoras. Levantamento feito pelo Valor em relatórios de 16 casas de análise mostra que nos setores mais vulneráveis ao ambiente de inflação e juros altos, como o varejo, os cortes nos preços projetados pelos analistas chegaram a 80% da amostra avaliada. Quanto maior a percepção de risco, maior a taxa de desconto usada para calcular o preço-alvo.
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Inflação cai, mas preços de alimentos continuam em alta – esta é a manchete da edição de hoje (27/07) do jornal O Globo. A inflação em julho recuou para 0,13% , puxada, principalmente, pelas reduções de preços de gasolina, etanol e energia elétrica, segundo a prévia divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice do IPCA-15 apontou, no entanto, que o custo da alimentação continua em alta.
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A Folha de S. Paulo informa que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) confirmou sua participação no manifesto que será publicado no dia 11 de agosto e, também, que irá participar de um evento na Faculdade de Direito da USP no mesmo dia, em ato em defesa da democracia. Ontem, foi publicado um primeiro documento, em que banqueiros, empresários, economistas, juristas e outros representantes da sociedade civil defendem o sistema democrático e o processo eleitoral.
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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que o maior grupo armado do país articula partido e lança candidatos ao Congresso, com o objetivo de flexibilizar o uso de armas. O grupo é o de colecionadores de armas, atiradores desportivos e caçadores, conhecido pela sigla CACS.
