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No Amapá, Bolsonaro anuncia MP para compensar moradores que sofrem com apagão há 19 dias – Edição da Manhã

O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem (21/11) que vai editar uma medida provisória (MP) voltada aos consumidores de energia do Amapá, devido ao apagão no estado, que já dura 19 dias. Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que participou do anúncio, o governo vai pagar a conta de energia dos afetados pela crise energética por 30 dias.

O jornal O Globo informa que a declaração foi feita durante visita à capital do estado, Macapá. “Podemos garantir que a segurança energética vai permanecer nesse estado daqui pra frente”, disse o presidente. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que integrou a comitiva, a isenção valerá por 30 dias anteriores à edição da medida. A data da edição, no entanto, não foi mencionada.

O presidente e o ministro de Minas e Energia visitaram as subestações Santana e Santa Rita, ambas em Macapá. São usinas termelétricas que devem suprir parte da necessidade energética do estado. Na visita à segunda estação, onde foi feito o anúncio, Bolsonaro disse acreditar que haverá “plena eficiência” do sistema elétrico do estado nos próximos dias, mas não informou uma data.

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A previsão é que a energia em todo o Amapá seja restabelecida na quinta-feira, dia 26, com a instalação de um novo transformador na principal subestação do estado. De acordo com a reportagem, apesar de os geradores terem sido ligados, ontem à noite ainda havia relatos de falta de luz em vários bairros de Macapá.

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Raízen pode levar refinaria da Petrobras no Paraná, e Ultra, a do Rio Grande do Sul

O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (22/11) uma reportagem acerca da disputa pelas refinarias da Petrobras no Sul do país, que aponta para a liderança da Raízen, controlada pela Cosan, na aquisição da unidade Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.

Esta é considerada umas das melhores refinarias que a Petrobras colocou à venda. Já a disputa pela refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, pende para o Grupo Ultra, que já tem operações na região. O fundo Mubadala, dos Emirados Àrabes Unidos, por sua vez, esteve de olho na Repar, mas é cotado para liderar a disputa na Bahia, onde a Petrobras colocou à venda sua refinaria Landulfo Alves. O ativo é considerado tão atrativo quando a Repar, no Paraná.

Apesar de a proposta vinculante pelas duas refinarias estar sendo apresentada agora, a expectativa é que a venda ocorra de fato até o fim do primeiro semestre de 2021. Procurados pela reportagem, as empresas e o fundo não comentaram a informação.

Ás margens da BR-060, incêndio é controlado em subestação de Furnas

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal atendeu Ontem (21/11) à ocorrência de um incêndio, às margens da BR-060. Engenheiros elétricos de Furnas indicaram possíveis circunstâncias que resultaram em um incêndio de médio porte no interior da subestação.

Por quase 30 minutos, os bombeiros se esforçaram para a extinção das chamas e a criação de ambiente que resfriasse as células dos capacitores, objetos que retém uma grande quantidade de óleo. A medida evitou surgimento de novos focos de incêndio.

A assessoria de Engenharia Elétrica de Furnas informou que o incidente não causou nenhum prejuízo ao fornecimento de energia elétrica das regiões associadas à subestação. (Correio Braziliense)

Com Biden, montadoras ganharão incentivo a carro elétrico

Logo após o democrata Joe Biden ser confirmado vencedor das eleições presidenciais nos Estados Unidos, as grandes montadoras do país parabenizaram o novo presidente. Conforme reportagem da Folha de S. Paulo, a General Motors foi a que mostrou estar mais atenta à agenda apresentada na campanha, com foco na eletrificação.

“Estamos ansiosos para trabalhar com a nova administração em políticas que apoiem clientes, revendedores e funcionários, ajudem a fortalecer nossa presença de manufatura nos EUA e avancem nossa visão de um futuro totalmente elétrico e com emissões zero”, disse a porta-voz da montadora, Jeannine Givivan, em comunicado à imprensa.

O plano divulgado por Biden prevê a criação de 1 milhão de empregos na indústria automotiva americana, com foco no desenvolvimento e na produção de veículos elétricos. O pacote inclui investimentos em infraestrutura e em 500 mil novas estações de recarga.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que um total de 6,86 milhões de testes para o diagnóstico de covid-19 comprados pelo Ministério da Saúde perde a validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021. A reportagem ressalta que esses exames RT-PCR estão estocados num armazém do governo federal em Guarulhos e, até hoje, não foram distribuídos para a rede pública.

O SUS aplicou cinco milhões de testes desse tipo. Ou seja, o país pode acabar descartando mais exames do que já realizou até agora. Ao todo, a Saúde investiu R$ 764,5 milhões em testes e as unidades para vencer custaram R$ 290 milhões – o lote encalhado tem validade de oito meses. Ainda conforme a reportagem, a responsabilidade pelo prejuízo que se aproxima virou um jogo de empurra entre o ministério, de um lado, e estados e municípios, de outro, porque a compra é feita pelo governo federal, mas a distribuição só ocorre mediante demanda dos governadores e prefeitos.

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A principal reportagem da edição deste domingo (22/11) da Folha de S. Paulo destaca que dois em cada três policiais assassinados no país são negros. Segundo dados do Anuário 2020 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 65,1% dos 172 policiais assassinados no Brasil em 2019, de folga ou em serviço, eram negros.

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Reportagem do jornal O Globo descreve a ocupação do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, por forças da segurança, há dez anos, e compara com a atual situação da comunidade. No início da tarde de 25 de novembro de 2010, tanques da Marinha subiram a Vila Cruzeiro, na Penha, bairro do Rio de Janeiro. Era a resposta do estado a ataques promovidos pelo tráfico em toda a cidade. Sem poder de reação, bandidos fugiram pela mata em direção ao Morro do Alemão, uma imagem que marcou uma vitória da segurança pública do Rio.

Três dias depois, num domingo, a maior operação já vista – com a participação do Exército e de forças estaduais e federais – tomou em poucos minutos todo o Complexo do Alemão, resgatando uma população de mais de cem mil pessoas do domínio do tráfico.

Dez anos depois, o lixo mal é coletado. O cinema, a agência dos Correios, bancos e até a delegacia fecharam. O teleférico, um investimento de mais de R$ 200 milhões, enferruja. Turistas, nem pensar. O tráfico recuperou pouco a pouco seu antigo território, deixando os policiais encurralados nas bases da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). O secretário de Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, que era chefe da corporação quando houve a retomada, admite o retrocesso, apesar de acreditar que o tráfico ainda não se fortaleceu tanto como era em 2010.

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