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Nova agenda no meio ambiente é caminho para atrair investimentos – Edição da Manhã

O primeiro editorial do ano do jornal O Globo é em defesa de uma nova agenda para o meio ambiente, livre de conflitos com ambientalistas e a favor de políticas que enxerguem o potencial de temas ambientais como aliados na retomada do crescimento econômico do país.

O editorial critica, por exemplo, o que considera “a desmontagem do sistema de vigilância e repressão para conter o desmatamento, principalmente na Amazônia, a maior floresta tropical do mundo”. Para o jornal, “pressões sobre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelo monitoramento da região por satélites, e a redução da capacidade operacional do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) são parte dessa política de desmonte”.

Segundo o editorial, tal orientação do governo no terreno ambiental “certamente causará problemas para as exportações do agronegócio brasileiro, barradas em retaliação aos danos causados no meio ambiente por uma exploração irresponsável dos recursos naturais”.

Outro ponto criticado pelo jornal O Globo diz respeito à posição do presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, que contrariou dois pareceres de técnicos do instituto e permitiu o desmatamento de uma área de Mata Atlântica no Paraná – outro bioma ameaçado, do qual só restam intactos 12,4% da floresta nativa. Bim atendeu a um recurso da Tibagi Energia a fim de erguer um canteiro de obras às margens do rio Tibagi, para a construção de uma hidrelétrica.

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PANORAMA DA MÍDIA

As imagens da festa da virada do ano na praia de Copacabana, que reuniu 2,9 milhões de pessoas para comemorar a chegada de 2020, são destaque na edição desta terça-feira (01/01) do jornal O Globo. Os desafios globais dos anos 20 são o tema da coluna da jornalista Míriam Leitão, que indaga: “Até onde irá a inteligência artificial, como as economias criarão emprego nesta etapa da revolução tecnológica, os valores democráticos serão minados pelos governantes de índole autoritária que se espalham por inúmeros países, o mundo entenderá o risco da emergência climática? Essas dúvidas brasileiras e do mundo pairam sobre a década que começa hoje”.

O jornal O Estado de S. Paulo destaca, em sua edição de hoje (01/01), que o presidente Jair Bolsonaro inicia o segundo ano de governo em busca de uma marca na área social. Segundo a reportagem, os planos preveem, por enquanto, reformular programas criados durante gestões petistas, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, que devem ser ampliados e mudar de nomes. Além da busca por uma bandeira social, o segundo ano da gestão Bolsonaro deve ter trocas de comando em ministérios considerados estratégicos, que não apresentaram resultados esperados pelo governo.

A Folha de S. Paulo traz uma entrevista com o prefeito da capital, Bruno Covas. Em tratamento contra o câncer, o prefeito diz ter recebido uma solidariedade “impressionante” desde que recebeu o diagnóstico da doença. Entre outras coisas, ele fez um balanço do ano para a prefeitura, criticou o presidente Jair Bolsonaro e falou sobre sua decisão de fazer um festival em contraponto à censura de obras artísticas pelo governo federal.

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